UM RECADO PARA OS ATEUS
Fundamentalismo ateu
Que bom que eles não conhecem o Ateísmo consciente - por um mundo consciente - ficariam impressionados! - Gabriel Melo
Meus comentários de vermelho e verde, vamos lá:
De vez em quando recebo algum correio de gente que se declara ateia, com orgulho. Ultimamente, um deles, talvez para enfatizar a importância que dá a essa declaração, escrevia-a, debaixo de sua assinatura, assim, ATEU, com letra maiúscula.
Bom, eu leio-o e sinto pena. Não creio que nenhum invisual deve ter orgulho da sua cegueira. E o ateísmo (inconsciente, deixar isso bem claro) é uma cegueira, é um padecimento grave.
É precisamente não poder ver ou querer ver – há ateísmos muito diferentes - aquilo mais interessa conhecer. Aquilo, cuja luz tudo se explica, adquire o seu verdadeiro relevo e importância, recolhe o seu significado último e atinge a sua maior beleza.
Existem cegos singulares que gozam de toda a minha simpatia e admiração. Por exemplo, o quase cego Jorge Luis Borges, o grande cantor Andrea Bocelli, o genial compositor Joaquin Rodrigo e o quase inacreditável caso da sordomuda e cega Helen Keller.
A falta de visão é um desafio vital que aumenta (instiga) os outros sentidos e pode ajudar a descobertas no conhecimento da vida e das pessoas, aspectos que escapam à atenção daqueles em que os olhos prevalecem sobre de outras janelas que abrem a alma para o mundo.
Também entre os ateus (inconsciente e também no meio religioso)há cegos únicos que arvoram o seu ateísmo como uma bandeira de triunfante, da qual se mostram orgulhosos porque se destacaram no cultivo de algum ramo das ciências empíricas e atribuem à sua ciência a razão e aprova para o seu ateísmo. Esse tipo de ignorantes-sábios é bem descrito por Ortega y Gasset, em seu famoso livro " La rebelión de las masas " (A revolta das massas).
São sábios, porque sabem muito de um ponto de vista concreto do vasto mundo da ciência, mas que se metem a opinar, com uma abismal ignorância, sobre muitas outras coisas das quais não são especialistas.
Entre esses cientistas que exibem um ateísmo fortemente agressivo, destaca-se o biólogo evolucionista Richard Dawkins, que argumenta desta maneira: "A fé é uma grande fuga, um grande pretexto para fugir à necessidade de se pensar e avaliar a evidência. A fé é acreditar apesar da falta de evidência, ou talvez por causa da falta dela ... A fé é uma crença que não é baseada em evidência, é o principal vício de qualquer religião ".
E ainda disse que "a fé é um dos grandes males do mundo, comparável ao vírus da varíola, mas mais difícil de erradicar".
Mas, outro cientista mais notável, Francis S. Collins, diretor bem sucedido do programa mundial sobre o genoma humano, no seu livro "COMO DEUS FALA? A evidencia científica da fé" ("¿CÓMO HABLA DIOS? La evidencia científica de la fe",), responde-lhe assim:
"O erro maior e inevitável da afirmação de Dawkins de que a ciência exige ateísmo, é que vai além da evidência. Se Deus está fora da natureza, então a ciência não pode provar ou negar (refutar) a sua existência. O próprio ateísmo (inconsciente, militante) dever ser considerado então como uma forma de fé cega, já que adota um sistema de crenças que não pode defender na base da razão pura.
Talvez o mais colorido compêndio desta opinião venha de uma fonte insuspeita: Stephen Jay Gould, que além de Dawkins, é, provavelmente, o mais lido defensor público do evolucionismo, da última geração.
Numa crítica literária que de
outro modo passaria despercebida, Gould reprovou a perspectiva de Dawkins da
seguinte forma: "Para dizer a todos os meus colegas e pela enésima vez: a
ciência, pelos seus legítimos métodos, não pode simplesmente julgar a questão
da possível orientação(superintendência) de Deus na natureza. Nem a afirmamos
nem a negamos, honestamente, enquanto cientistas não a podemos comentar".
Collins passou de ser um agnóstico na sua juventude, a um ateísmo mais firme, para depois acabar por ser evangélico cristão.
Collins passou de ser um agnóstico na sua juventude, a um ateísmo mais firme, para depois acabar por ser evangélico cristão.
O seu livro sobre como Deus fala, através da ciência, não é necessário para quem já tem fé em Jesus Cristo, mas é útil para quem permanece no campo nebuloso de dúvida ou do agnosticismo, refuta muitas as razões equívocas (errôneas) sobre as quais alguns cientistas fundamentam o seu ateísmo, e deixa nu a falsa pretensão de que ciência empírica é competente para provar ou negar a existência de Deus.
Collins viu muito bem, muito antes de encontrar a fé cristã, que, "se Deus existe, deve estar fora do mundo natural e, portanto, as ferramentas da ciência não são adequadas para conhecê-lo."
Sob outra perspectiva, afirmou que viver um ateísmo radical, profundo, até às últimas consequências dessa postura, é praticamente impossível e que, mais cedo ou mais tarde, leva a uma escolha: a conversão ou suicídio.
[Luis Fernandez Cuervo*
Domingo, 11 de janeiro de 2009
*Dr. en Medicina y columnista de El Diario de Hoy - El Salvador]
Publicada por Homem Honesto
BLOG PORTAL ANTI-ATEU DE PORTUGAL.
Que bom que eles não conhecem o Ateísmo consciente - por um mundo consciente - ficariam impressionados! - Gabriel Melo
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