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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ateísmo consciente 005: Derrubando o argumento da MORALIDADE

Ateísmo consciente 005: Derrubando o argumento da MORALIDADE

         O Deus bíblico não criou um lugar onde continha apenas o bem e o queé bom. Deus criou o ser humano sem conhecer o que é certo ou errado, bem ou mal e os criou sem qualquer moralidade! - Gabriel Melo

Uma questão sobre moralidade. Sabemos que a escravidão não é algo bom, moralmente certo, mas a bíblia, sempre aprovou este tipo de comportamento. Hoje, muito tempo depois, decidimos que a escravidão é algo ruim, indo contra o que a bíblia nos demonstra (deus do cristinismo, não tem nada para declarar sobre a não escravidão), como decidimos se a escravidão é boa ou não, sem possuirmos moralidade? Tem algum lógica isso? - Gabriel Melo



        A muito tempo me pergunto, o ateísmo possuí moralidade? Será verdade que o ateísmo não possuí uma moral sem a necessidade de um deus?

        E até mesmo temos um argumento bem interessante e intrigante, que diz assim:
1.               Se Deus não existe, valores e deveres morais objetivos não existem.
2.               Valores e deveres morais objetivos existem.
3.               Logo, Deus Existe.

     É claro que o argumento é logicamente válido. Em seus debates, William Lane Craig apresenta esses argumentos com uma certa ‘arrogância’, dando a impressão que os ‘pilares’ que ele oferece para a própria crença são suficientes para suportar todo o cristianismo. Os argumentos mais famosos:

Ø  O argumento cosmológico de Kalam;
Ø  O argumento sobre a ressureição de cristo;
Ø  O argumento pessoal;
Ø  O argumento  Ontológico;
Ø  O argumento sobre os valores morais;

        Como William Lane Craig não possuí as ferramentas que possuo, William  Craig, assim como os milhares de religiosos pelo mundo, não sabem separar seu deus do verdadeiro ‘deus’ (isso se ele existir). Eis a separação:

1.       Pode existir ou não um ‘ser’, um ‘deus’ ou ‘alien’, o problema é que se ele existir não sabemos nada sobre ele, não podemos dizer pratica a bondade ou maldade, não podemos dizer que este ser é moralmente correto ou não, de fato tanto ateus como religiosos concordam com este ponto.
2.       Algum dos deuses pode ser o púnico e verdadeiro, e os religiosos acreditam fielmente nisso. Eu decidi começar a refutar o deus do cristianismo, já que este é a estrela de nosso planeta.



       William Lane graig Realmente acredita no deus do cristianismo, por isso três dos cinco argumentos mencionados acima são direcionados ao deus do cristianismo:

Ø  O argumento sobre a ressurreição de Cristo;
Ø  O argumento pessoal;
Ø  O argumento sobre valores morais;

Os outros dois argumentos estão direcionados para o ‘ser’ da primeira opção:

Ø  O argumento cosmológico de Kalam;
Ø  O argumento ontológico;

      O argumento de Kalam foi refutado


Ao menos não ficaremos mais ouvindo esse tipo de conversa:


            O argumento ontológico não é difícil de derrubar, pois referente a esse ‘ser’ (que pode existir ou não), não é necessário a existência do mesmo, já que deus só é preciso neste mundo se ele for ‘necessário’ para este mundo, se ele não for ‘necessário’ sua existência somente será válida com a comprovação de sua existência, como alguém poderia dizer que deus é necessário, sendo que o deus da primeira opção não sabemos nada sobre ele? Porque ele seria necessário?

          Este argumento somente funciona para um ser ‘necessário’, que neste caso o argumento seria irrefutável apenas na segunda opção mencionada acima, em outras palavras, para o deus determinado de uma crença. Na primeira opção não temos nenhum informação referente a este ser, que pode existir ou pode não existir, em ambos os casos o argumento ontológico não se faz necessário, já que não é possível provar que deus realmente seja ‘necessário’.

         William Craig defende o deus do cristianismo, portanto tanto o deus de Craig como os de outras ideologias que acreditam em divindades, se encaixam na segunda categoria.

        Baseado nisso, o argumento sobre os deveres morais se baseiam nos 10 mandamentos em êxodo 20. Caso contrário os religiosos seriam como os ateus atuais, segundo os que defendem o teísmo,  ateus não possuem essa moralidade sem que exista uma divindade divina.

       Os 10 mandamentos é a lei moral provida pelo deus do cristianismo, ao menos é o que dizem.

      William Craig também tem outro ponto referente a isto, é que ele está impressionado como as ‘leis morais’ de cultura para cultura são ‘semelhantes’, e para isso ele toma como um indicador para a existência de deus.



        Em um blog chamado entre o malho e abigorna, tem um texto interessante sobre moralidade, a parte que achei mais interessante e intrigante é: http://entreomalhoeabigorna.blogspot.com.br/2013/07/de-onde-vem-moralidade.html?showComment=1380568802615#c7698880539510495077

       Estudos de antropologia e neurociência já identificaram a existência de um padrão de moralidade inato, absoluto e universal, verificado num espaço físico de nosso cérebro e constatado pelas análises de nosso mundo. Não existe cultura alguma, passada ou presente, que não tenha um instintivo e incontrolável desgosto por questões como assassinato, roubo ou traição. Esses pontos não são frutos de aprendizado, são herança genética, herança essa proveniente da mais remota antiguidade, uma vez que se encontra presente em todos os povos, mesmo os mais distantes geograficamente - inclusive a própria crença em Deus possui genes a seu favor. Vide o artigo "A crença em Deus é inata", Portal Conservador, 20/05/2013 (http://portalconservador.com/a-crenca-em-deus-e-inata/). Essas questões, exclusivas do ser humano, não parecem ter uma fonte natural observável. É claro que, dependendo da cultura, do isolamento e da história, variações de comportamento podem ser observadas, porém em nenhum caso encontramos a aceitação, dentro dos grupos, do roubo, traição e assassinato. O que isso significa para os nossos dias?


       Irei pedir para ler o texto inteiro, mas pra mim esse pedaço é mais do que suficiente. Acredito que alguém que ler o texto acima pode pensar na existência de deus baseada em deveres morais, mas vamos continuar.

      Mas porque eu utilizo esse texto?

      Como você sabem, os 10 mandamentos (as leis morais) foram impostas em êxodo 20, a pergunta que gostaria de fazer é a seguinte:

- Antes de ÊXODO 20 que tipo de moralidade existia?



      Isso deve deixar muitos pensando nesse exato momento, e também devem estar amedrontados, visualizando o que está por vir, e é justamente o que você está pensando.

       Por muito tempo acusam que o ateísmo não pode ter moralidade, e o teísmo tem bases morais já que deus ‘existe’. Mas nenhum religioso consegue explicar, quais eram as bases morais estabelecidas antes das leis morais de deus (os 10 mandamentos)?



        Perceba que são 19 capítulos contidos em Êxodo e mais 50 capítulos em gênesis, no total são 69 capítulos que provam que tanto os religiosos tem um passado onde não existia lei moral.


          Então, como os seguidores de cristo viviam sem uma lei moral por cerca de um milênio?

          Sem saber que matar é errado, sem saber que adulterar é errado, como aqueles que seguiam deus  conseguiam ser moralmente corretos?

          Não existe nenhuma evidência que aponte valores morais a qualquer tipo de DEUS. Isso quer dizer que a base moral antes dos 10 mandamentos é a mesma base moral que os ateus sempre possuíram.



        Perceba que a bíblia refuta o argumento sobre deveres morais de uma forma simples e eficaz. Nos oferecendo cerca de 69 capítulos de que tantos religiosos como ateus, possuem uma base moral, sem a necessidade da existência de deus.

        Pois como Abraão se dava bem com sua família? Como Adão sabia o que era certo e errado? Como Enoque sabia o que era certo e errado?

        Perceba que Abraão tentou matar seu filho como sacrifício para deus, se Abraão foi testado, isso quer dizer que, caso Abraão matasse seu filho, ele não teria pecado contra deus e muito menos contra a Lei moral divina, já que não existia deveres morais ou uma lei moral que tornasse matar alguém como algo ruim e merecedor de morte.

        Portanto com base em mais de 69 capítulos anteriores a Lei moral divina, encontramos a resposta para refutar o argumento sobre deveres morais, e com isso é concluído que tanto ateus como religiosos, possuem valores morais, sendo que esses valores morais independem da existência de um deus.

       O texto acima em vermelho, eu coloquei como uma evidência referente a este pensamento, que era justamente a prova que estava procurando para tornar a credibilidade desta refutação 100% exata.
Não precisamos pensar muito a respeito, mas se quiser, gaste o tempo que for necessário. Mesmo no éden, deus apenas disse:

‘De toda árvore comerá, mas a árvore com o conhecimento do bem e do mal, nesta não tocaras’

       Perceba que deus não entrega uma lei de coisas que Adão e Eva deveriam fazer, simplesmente diz:

Matem, adulterem, roubem, façam o que quiserem, o importante é não tocar na árvore com o conhecimento do bem e do mal.

       Isso quer dizer que, caso o casal desejasse, poderiam ter relações sexuais com animais, poderiam fazer todo o tipo de maldade ou bondade, desde tortura a qualquer outro tipo de coisa, que isso não seria tomado como negativo ou maldade, já que A LEI MORAL não existia naquela época, e Adão e Eva eram totalmente ignorantes, sem conhecimento nenhum, portanto eles poderiam estar fazendo o bem ou mal, sem realmente saber o que isso significava ou o que era o bem e o mal.



        A única Regra era para não comer do fruto da árvore do bem e do mal. Apenas isso. Isso quer dizer que Adão poderia muito bem COABITAR com suas FILHAS que isso não seria negativo ou maldade (até mesmo deus aprovaria esse comportamento, isso se já não aprovou), Eva poderia dormir com seus filhos que isso não seria maldade ou negativo, lembrando que a Lei moral não existia, mas fica a pergunta:

Que tipo de moralidade Eles possuíam sem ter uma base moral¿ Adão poderia matar Eva, mas nunca o fez, porque?

        O motivo é muito simples:

Estudos de antropologia e neurociência já identificaram a existência de um padrão de moralidade inato, absoluto e universal, verificado num espaço físico de nosso cérebro e constatado pelas análises de nosso mundo.

      Perceba que tendo a Lei dos 10 mandamentos ou não, existia uma base moral que necessariamente não indica a existência de deus, e para isso temos cerca de 69 capítulos na bíblia, com diversas histórias interessantes onde não HAVIAM MORALIDADE ALGUMA (se baseando que os 10 mandamentos são as Leis morais).

        O intrigante deste ponto é que torna Moisés muito óbvio, gastando seu tempo no monte forjando as tábuas dos 10 mandamentos (QUAL O SENTIDO DE FAZER MANDAMENTOS SE ELES JÁ TINHAM UMA BASE MORAL?), já que não era difícil perceber que as pessoas viviam em tribos e não se matavam, portanto matar alguém era visto como algo negativo antes mesmo de surgir os 10 mandamentos.

      O povo gostava de ser roubado? De certo não gostavam, por isso Moisés coloca na tábua dos 10 mandamentos este mandamento.

      Para o povo não esquecer suas ‘raízes’, já que eram um povo temente a deus, Moisés (ou seja lá quem foi que escreveu os 10 mandamentos ou a enganação da história dos 10 mandamentos) colocou leis referentes a Deus, que no total foram Quatro mandamentos, que por incrível que pareça por mais simples que sejam, são bem eficientes, já que tudo o que você precisa para as pessoas acreditarem é algo simples, que não possua maneira de verificar se é verdade ou não, para isso podemos ver na bíblia diversas passagens de ‘profetas’ dizendo para o povo lembrar o passado, lembrar como deus foi bom e quanto deus foi cruel por não se entregarem a Ele. 

      DEUS REALMENTE É BOM? Eis mais de 130 passagens bíblicas provando o contrário: http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/09/religiao-002-o-carater-de-deus_8.html



      Assim o povo, por não possuir conhecimento, acabavam acreditando. Esses profetas podem até terem existido, e sem dúvida, haviam diversos profetas que erravam suas predições e eram deixados para trás como ‘falsos profetas’ e aqueles ‘profetas’ que acertavam mais suas predições, eram os mais aclamados, chamados por reis e assim por diante.

       Por isso na bíblia tem tantos textos falando sobre falsos profetas e falsas profecias, mas a verdade sobre os profetas é que foi uma jogada de marketing Muito valiosa.

       Utilize os que conseguiram as melhores ‘visões’ ou ‘profecias’ cumpridas, em outras palavras, utilizavam os profetas mais ‘certeiros’ e o restante, aqueles que não são tão bons assim, eram tidos como ‘falsos profetas’, perceba que a bíblia está cheia de profetas verdadeiros, mas nenhum falso, já que é mais simples enterrar como falsos profetas aqueles que faziam predições supostamente ‘falsas’.

      Aqui temos dois pontos importantes para serem analisados:

       O argumento sobre os deveres morais, não indica a existência de deus, muito pelo contrário, provamos que é possível possuir uma base moral e leis morais, sem a necessidade da existência de deus para isso, e para isso temos mais de 69 capítulos como evidências e diversos personagens bíblicos, sem contar que temos mais de 1 milênio (mil anos ou mais) até serem escritos os 10 mandamentos.

       As evidências apontam para a existência de valores morais sem a necessidade da existência de deus.

E os profetas?

        Não passam de brincadeira, já que a própria bíblia tem centenas (eu DISSE CENTENAS) de profecias que nunca se cumpriram(olhar aquihttp://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/09/profecias-001-profecias-biblicas-que.html), o que prova que ou a pessoa que escreveu ou teve a profecia era um dos falsos profetas ou deus não é onisciente, perceba que em ambos os casos, é evidenciado que a bíblia não é inspirada por deus, já que se algum ‘falso’ profeta escreveu uma profecia falsa na bíblia, isso não pode acontecer, já que a palavra de deus é ‘TODA’ verdadeira e não contém erros. Deus tem que ser onisciente, se não for, isso indicaria que deus não é onisciente, contradizendo o que a bíblia diz sobre deus, como:

‘Deus sabe todas as coisas’




        Portanto a bíblia não é inspirada por deus, pois contém mentiras e centenas de erros. E assim é facilmente provado a invalidade da bíblia como a palavra verdadeira de deus.

Como ficaria o argumento sobre deveres morais?

1.       Valores morais existem
2.       Valores morais não necessitam da Lei moral de deus para existir.
3.       Portanto não é necessário que Deus exista para possuirmos valores morais.

Isso baseado na bíblia do deus do cristianismo, o que serve para muitas outras como o Torá.


O ARGUMENTO CONTRA A BÍBLIA
1.                      A bíblia é verdadeira.
2.                      Se a bíblia é verdadeira não pode ser falsa.
3.                      Se a bíblia for falsa ela não pode ser verdadeira.
4.                      A bíblia é verdadeira, mas pode incluir mentiras.
5.                      Se contiver mentiras, a bíblia não pode ser inteiramente verdadeira.
6.                      Portanto a primeira premissa não pode ser verdadeira.

       Como falei sobre os profetas acima em relação as centenas de profecias que nunca se cumpriram, temos que concluir que a bíblia não é verdadeira e muito menos inspirada por deus.



        Referente ao caráter de deus, temos que concluir que a bíblia não é verdadeira, pois fala que deus é totalmente bondoso mas matou mais de 25 milhões de pessoas, indo contra sua própria Lei e Natureza, que deus bondoso, deve ser incrível acreditar nele com tantas evidências apontando o contrário!

Referente se a Lei de deus é justa, evidência que a bíblia não é verdadeira.

Jesus mentiu o que prova que jesus não é deus e que a bíblia não é verdadeira.

Portanto a bíblia não é verdadeira ou deus não é onisciente.


Obrigado por ler


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Item Reviewed: Ateísmo consciente 005: Derrubando o argumento da MORALIDADE Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli