Cabeçalho em Imagem

Cabeçalho

Novidades

domingo, 6 de outubro de 2013

Derrubando as Breves objeções ao ateísmo

Derrubando as Breves objeções ao ateísmo




O que estiver em vermelho ou verde é o comentário que faço em cima das declarações de nosso opositores.

Uma ideia que costuma vir das argumentações de muitos ateus

 (nosso amigo não separa o ateísmo consciente do ateísmo comum, GRANDE ERRO)

é que a fé em Deus é apenas um conforto emocional para os psicologicamente fracos.

(nosso amigo ateu e teísta cometeram o erro de não entender como o lado emocional trabalha e funciona, para justificarem suas posições: http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/como-funciona-o-lado-emocional.html ).

 Fora o fato de isto ser simplesmente uma falácia genética (isto é, dizer que algo é falso simplesmente por se conhecer uma possível origem deste algo), vamos neste texto trabalhar mais profundamente estas e outras questões sobre breves objeções ao ateísmo (que é justamente o que espero!).

O psicanalista Sigmund Freud costumava dizere que a ideia de Deus era simplesmente uma projeção da figura paterna, objeto de amor e temor ao mesmo tempo. Por outro lado, o também psicanalista Carl Jung, que era admirador e amigo de Freud, tinha uma visão ligeiramente diferente do assunto:

"O conceito de Deus é simplesmente uma função psicológica necessária... quando não é consciente , é inconsciente, porque seu fundamento é arquetípico... Por isso, acho mais sábio reconhecer conscientemente a ideia de Deus; caso contrário, outra coisa ficaria em seu lugar, em geral uma coisa sem importância ou uma asneira qualquer, invenções de consciências 'esclarecidas'." JUNG, Carl. Psicologia do inconsciente. Trad. Maria Luiza Appy. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 63.

Para Jung, a ideia de Deus em nossa mente é um arquétipo projetado no inconsciente e anterior a qualquer outra imagem. Aliás, é a ideia divina de Pai que é projetada em nosso pai terreno. É daí que vem nossa obrigação moral de honrarmos nossos progenitores. Eles trazem uma imagem divina em sua missão paterna. Por outro lado, quando um pai é negligente ou perverso com seus filhos, nós dizemos que ele NÃO DEVERIA SER ASSIM. Tudo isso deve deixar claro de que é de Deus que vem o nosso conceito deontológico de pai (isso se esse deus existir!).

Reforçando esta ideia, podemos constatar que a ideia de Deus, em sua forma mais básica, existe nas mais variadas culturas e épocas da humanidade (incluindo o sol, ótima figura paterna(!) ou qualquer outros astros e deuses). De alguma forma nós já nascemos com a ideia de Deus impregnada em nosso ser

 (onde está a evidência de que um recem nascido, nasce com a intenção de seguir algo como deus? Com o passar do tempo é que encontramos deus, isso não tem anda a ver em relação a ter algo em nosso ser que nos obriga a seguir um criador. Nossa civilização tem em sua cultura, desde a antiguidade, a busca por deus e não a confirmação de que nascemos buscando algo como um Pai. Essa procura somente acontece em um estado emocional em relação a como nos sentimos perante nossa existência, por acaso um ateu procura Deus ou se baseia em Deus para sua existência? Vamos fazer um teste, pegue um recem nascido e não mostre qualquer ideia ou algo em relação a deus, e minha pergunta será: esse ser irá crescer acreditando em deus? Em algo que ele não possua conhecimento?. Pois se nosso amigo estiver certo, essa pessoa iria procurar deus de qualquer maneira, já que a busca por um Pai estaria desde que nasceu em seu ser. O que não passa de um absurdo, sem qualquer evidência, mesmo vindo de alguém como Jung). 



(Hypescience: Somos programados para acreditar em Deus?) Deus não pode ser uma invenção cultural específica, exatamente porque Ele aparece em povos diferentes. O ateísmo parece ser algo muito mais artificial, algo no qual é preciso esforço para se convencer 

(o ateísmo é apenas uma posição onde a existência de deus não é necessária, é um mundo onde não precisamos de algo como deus para existir, nada mais que isso, sem acrescentar nada mais também. Perceba que não sabemos de onde viemos e para onde vamos, perceba também que o ateísmo consciente é diferente do ateísmo comum, eis um link interessante sobre o mundo consciente: http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/09/temos-que-parar-com-isso-001.html).

Se o cristianismo parece uma fraqueza ou uma fuga, poderíamos dizer igualmente que o ateísmo deve ser uma espécie de fuga da responsabilidade moral diante de Deus ou mesmo uma atitude de medo do inferno.

Nosso amigo não faz separação do deus do cristianismo com o ser que chamaremos de apenas 'deus', seria bom ele saber diferencia-los, eis o link http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/ateismo-consciente-007-separando-os.html 

-.-

Além de enfraquecer os significados de responsaibilidade e de juízo, o ateísmo debilita até mesmo o conceito de verdade. Sem Deus, a nossa mente é apenas o produto de evolução físico-química (e qual o problema com isso? se tem algum problema nos diga e descobriremos se é algo emocional e se não tiver, porque continuam a usar argumentos emocionais para justificar sua crença? Eis o linkhttp://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/como-funciona-o-lado-emocional.html). 

Que garantia temos, então, de que nossa mente é capaz de tirar conclusões válidas ou de encontrar a verdade sobre as coisas, sendo que nosso cérebro é apenas um punhado de cúlulas que não foi planejado, mas é simplesmente umn acidente causado por forças impessoais? (e que garantias teremos, então, de que nossa mente é capaz de tirar conclusões válidas ou de encontrar a verdade quando alguém criou um punhado de células que foi planejado para agir da maneira que age? como saber se éramos para agira da maneira que agimos? Pare de utilizar argumentos emocionais para a defesa de seu ponto de vista, pois para ambos os lados é a mesma coisa!

Quando o ateu tenta convencer (e se convencer) de que seus argumentos correspondem à verdade, ele está usando um conceito de verdade que só é coerente dentro de uma visão teísta (? Você consegue realmente ser sério com sua postura e dizer algo assim? Vamos utilizar um conceito interessante, que tal a gravidade? É uma verdade? E a existência de deus ou a não existência de deus, é uma verdade? Como você sabe? Porque você sente? tem evidências para a existência de deus, pois me diga, até agora não vi nenhum argumento, nem mesmo os de William Lane Craig que provem a existência de qualquer um dos diversos deuses? Você consegue ser sério com o que diz? saiba mais aqui: http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/ateismo-consciente-007-separando-os.html)

-.-

O naturalismo é a doutrina de que todo o Universo pode ser explicado em si mesmo, sem a necessidade de algo transcendente ou sobrenatural. Para o naturalista, o Universo gerou naturalmente a vida, e por fim, a vida consciente. O naturalismo defende um efeito maior em grandeza do que a causa. Analisando friamente, isto parece muito mais com uma espécie de paganismo sofisticado. Veja se isto que o profeta Jeremias falou há quase 3000 anos atrás parece meio familiar: (para alguém que acredita no naturalismo isso faz sentido, já se perguntou no que uma pessoa consciente acredita? ou nem sabe o que isso significa? Até agora seus argumentos são baseados em como você se sente em relação ao que conhecemos até agora, sempre foi assim e vai continuar assim por muito tempo!)

"Como fica confundido o ladrão quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus príncipes e os seus sacerdotes, e os seus profetas, QUE DIZEM AO PAU: TU ÉS MEU PAI; E À PEDRA: TU ME GERASTE; porque me viraram as costas, e não o rosto; mas no tempo da sua angústia dirão: LEVANTA-TE, e livra-nos." (Jeremias 2.26-27) (ainda bem que começou a utilizar a bíblia, já estava com saudade. Isso implica que você acredita no deus bíblico e não no ser que pode existir ou não, o deus bíblico é fácil refutar, em breve postarei todos os links)

A ciência e tecnologia da qual tanto nos gloriamos e de fato nós é muito útil pode nos dizer um pouco sobre como a vida funciona e até sobre como começou. Entretanto, a ciência nunca poderá dizer algo sobre a razão da vida. Este mistério está escondido num campo muito mais profundo. 

(O motivo pra isso é que nós não sabemos de onde viemos ou para onde vamos, assim não podemos afirmar qual o motivo de estarmos aqui, neste exato momento, tendo está conversa. Agora se uma razão simples, como a do deus do cristianismo faz sentido pra você, este será o motivo de sua fé, já que o que me parece é que, seu ser tem a necessidade de encontrar uma razão para viver, e por isso facilmente se agarra a algo, encontrando o sentido que tanto deseja, mas este sentido é real? Esse sentido te preenche de forma emocional, te faz sentir bem em relação ao que acredita. Milhares de pessoas estão muito satisfeitas com a posição do mundo atual, que seria 'não sabemos a razão de estarmos aqui, qualquer coisa diferente do que isso, faz parte de uma realidade subjetiva, até que se evidencie o contrario', eu me sinto bem com isso e não tenho problema em relação a pessoas que não se sentem bem com isso. Sua argumentação não prova a existência de deus, apenas demonstra que a existência de deus é MUITO importante para sua existência. Cuidado ao aceitar certa postura, está postura será sua queda!



-.-

Os negadores da divindade alegam que a existência do mal é uma prova de que não existe um Deus ao mesmo tempo bom e todo-poderoso, que pudesse extinguir o mal 

nenhum desses ateus conhecem o ateísmo consciente, por isso alegam vez após vez que o mal prova a inexistência de deus. O motivo pra isso é que os religiosos no geral, baseados em um determinado livro, que diz que deus é bom e tudo que ele faz é bom, começaram com a ideia de dizer que deus é totalmente bom. Mas o deus do cristianismo, não é bom e muito menos totalmente bom, daí surge a ideia de que a existência do mal refutaria a existência de deus, o que é um grande absurdo, pois apenas prova a inexistência do deus do cristianismo. O erro aqui continua o mesmo, não separam deuhttp://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/ateismo-consciente-007-separando-os.html e muito menos esses ateus entendem da bíblia, pois se entendessem refutariam rapidamente o deus do cristianismos (em breve postarei todos os Links)

 Primeiro, ninguém nunca disse que Deus não pode destruir o mal. De fato, ele vai. No tempo certo. (começou mal. Deus não pode destruir algo que faz parte de seu caráter. Pois querendo ou não o autor deste texto toma como verdadeira a existência de um deus totalmente bom, o que é um absurdo, da mesma forma que atribuir somente o mal a deus. Sobre deus não sabemos nada, mas sobre o deus do cristianismo sabemos muito)

Segundo, o mal é uma possibilidade que decorre logicamente de um bem: a liberdade 
(esse ponto se quebra em milhares de pedaços, e é uma ponto fraco utilizando um teologia barata e fraca, principalmente em relação ao deus do cristianismo. Onde está a evidência bíblica de que deus permitiu a liberdade para o povo antes do 'pecado'? Perceba que antes de comerem do fruto da árvore com o conhecimento do BEM e do MAL, nem Adão e nem Eva, possuíam moralidade entre o certo ou errado, isso implica que no começo de tudo antes de comerem do fruto, ambos não sabiam nem mesmo o que é liberdade. Agora eu pergunto, isso que deus permitiu e fez para o ser humano antes de comerem do fruto, se chama 'LIBERDADE'? Somente com a tentação de satanás, abrimos nossos olhos tanto para o que é BOM e para o que é RUIM, assim passamos a criar nossa MORALIDADE. Perceba que não é necessário a existência de deus para que esse conhecimento exista, principalmente sobre MORAL. Perceba também que se a base da moralidade cristã e no mundo é baseada em Êxodo 20 (que é o que William Craig Alega ao observar o mundo), o que aconteceu em cerca de dois mil anos sem essa Lei moral? são 69 capítulos provando que sem deus tanto religiosos como aqueles que acreditavam em outros deuses na época, possuíam moralidade, ou você simplesmente é daqueles que acreditam que sem moralidade tudo estaria perdido? Olhe os 69 capítulos até chegar em Êxodo 20 e prove que não existia moralidade sem deus. Refutando o argumento moral em relação ao deus do cristianismo: http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/ateismo-consciente-005-derrubando-o.html



 É bem possível que Deus use as consequências más de nossas escolhas livres para nos instruir sobre o uso correto da nossa liberdade. Quando todo o propósito de Deus for satisfeito, Ele destruirá o mal. Enquanto ainda houverem pessoas que podem ser libertas do mal através da busca de Deus e da salvação, Deus está adiando a destruição do mal. (isso que dá acreditar em algo falso. Isso manipule e muda sua mente a ponto de nunca ver ou negar o que deveria realmente negar. Esse é o erro de nosso amigo, acreditar em algo que alega possuir evidências o suficiente, quando essas evidências se mostram fracas para realmente acreditar em um deus do cristianismo totalmente bondoso, a bíblia evidência de que esse deus totalmente bondoso não existe: o caráter divino http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/09/religiao-002-o-carater-de-deus_8.html e refutando o anti ateísmo (derrubando a ideia de que deus permite o mal)http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/anti-ateismo-prova-nossos-argumentos.html 

Em terceiro lugar, o mal é apenas um problema aparente ao cristianismo, como tenho mostrado. (finalmente começou a enxergar e separar o deus do deus do cristianismo. UFA) Mas a existência do mal é na verdade uma objeção ao próprio ateísmo. Aliás, é a distinção que existe entre o bem e o mal. Se Deus não existe, não existe bem ou mal (se deus existe ou não, não faz diferença para a existência do mal ou do bem). 

Se se o mal existe, é porque existe o "não-mal" (o bem), e consequentemente, Deus existe (?? cri cri mi mi mi não existe evidência alguma de com a existência do bem prova a existência de deus, quando um argumento mesmo sendo logicamente válido, o problema não é o argumento e sim o que é utilizada para dar ênfase a essa argumentação que pode estar equivocada). 

Afinal, se o homem é apenas matéria, de onde surgiu o conceito de bem e mal? Como o "ser" (matéria) pode ter gerado o "dever ser" (consciência moral)? Se o homem não é responsabilizado e submetido a um juízo por seus atos em vida, por que fazer o bem ou o mal? 
( a resposta não é lógica? não consegue ver algo além de sua posição em relação a moralidade? sério que está dizendo que o homem sem deus não possuí ou sabe como diferenciar o que seria fazer o bem ou o que seria fazer o mal? Se você entendesse o lado emocional, a resposta séria óbvia. Para derrubar sua argumentação irei utilizar algo simples. Digamos que você vá a africa, em uma viagem para ver os animais, e fica pasmado em como os leões não matam os leões ao seu redor, já que não existe uma moralidade entre o que é bom ou mal, porque eles não se matam? Não precisa de muito inteligente para olhar a natureza e ver um padrão similar entre milhares de espécies, porque o ser humano iria ser diferente? Para um animal ou ser, ou qualquer coisa que exista no universo, não faz sentido perguntar se a existência deles teria algum 'sentido', se analisar é uma vergonha o ser humano achar que é especial. Se não pouquíssimo conhecimento algum sobre deuses ou deus, ainda utilizaríamos nossa inteligência e nos sentiríamos muito bem em relação a simplesmente existir, viveríamos, com a mesma moralidade que temos hoje. Apenas para o ser humano, faz sentido pensar que sua existência faz sentido porque algo existe ou tenha que existir, isso não muda em nada nossa moralidade, e a bíblia prova justamente isso. Estaríamos onde estamos hoje sem deus ou com deus. Sua definição de moralidade, foi deturpada pelo que acredita.)



Não há nenhuma razão honesta para o zelo moral se a única vida que temos é a presente. Vale assim o discurso hedonista citado por Paulo: "comamos e bebamos, que amanhã morreremos." (1 Co 15.32). De fato, Paulo também reconheceu que "se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens". (1 Co 15.19). (em outras palavras, baseado na veracidade do cristianismo, o que nuca será, até mesmo Paulo não vê sua existência fazer sentido sem a existência de deus, e a bíblia prova isso de capa a capa ao mostrar milhares de pessoas no mesmo pensamento que milhares de pessoas possuem hoje. O que eles viam a milhares de anos atrás continua sendo a mesma dúvida hoje 'possuímos moralidade com deus ou não?' e como não podem ver sentido em relação ao bem e o que é ruim, deduzem que tem que existir um ser que possamos atribuir a moralidade a ele. Essa dúvida é antiga, mas a bíblia prova o contrário.)

A existência de deveres absolutos em nossa consciência é realmente algo digno de meditação. É interessante que até mesmo aqueles que negam os absolutos morais terminam vivendo sob a égide de um preceito inquestionável, a saber, o dever da tolerância ou do respeito mútuo. O absoluto é inescapável no campo moral, e a moral é algo inescapável no ser humano. Na verdade, mesmo aqueles que defendem uma moral relativa acabam impondo seus padrões de forma absoluta - é o que podemos perceber nos manifestos humanistas dos ateus militantes, por exemplo. (ou dos religiosos militantes, perceba que esses ateus e religiosos não fazem parte do teísmo e do ateísmo consciente)

De onde pois vem o sentimento de dever? Ele não pode vir da razão, uma vez que seria necessário primeiro explicar porque DEVEMOS agir de acordo com a razão (que tal pelo lado emocional, do lado inconsciente de nossa mente, o qual não conseguimos explicar e sabemos tão pouco, ou você quer dar uma resposta para algo que nem compreende?pense nisso). A natureza não pode ser a causa final do sentimento de dever , já que para o naturalista a mesma é cega e impessoal. Das ciências humanas e políticas, sabemos que o sentimento de dever surge de uma reivindicação de lealdade, lealdade a uma pessoa ou instituição (que geralmente é representada por uma pessoa). Se existem deveres absolutos, isto nos revela a existência de uma Pessoa Absoluta a quem devemos lealdade. (como sempre, como? você poderia evidenciar o que acabou de dizer?)

-.-

O filósofo Søren Kierkegaard resumiu a vida humana em três etapas: a estética, a ética e a religiosa. Observamos que o homem só se liberta do desespero estético (resultante da busca de prazer sem propósito) através de algum absoluto ético em torno do qual organize sua vida e afirme sua identidade. A ética aparece como um "imperativo de significação pessoal". Na fase seguinte, a 'etapa religiosa', o homem descobre em Deus o fundamento do seu ser. Na fase ética, alguma "camada" da Criação é impropriamente absolutizada, enquanto na fase religiosa o homem reconcilia-se com o Criador e consigo mesmo, podendo reestruturar seu ser sobre o verdadeiro fundamento.

Jean-Paul Sartre, o filósofo existencialista, ao negar a existência de Deus e de uma ética objetiva, viveu praticamente toda a sua vida no nível estético. Em 1980, quando estava velho, cego e enfraquecido, porém ainda lúcido, pôde dizer:

"Não creio que sou um produto do acaso, uma partícula de poeira no Universo, mas alguém que foi aguardado, antecipado, previsto. Em resumo, um ser que só um Criador poderia pôr aqui. E essa ideia de uma mão criadora se refere a Deus." NATIONAL REVIEW, 11 jun. 1982, p.677. (não creio, se remete ao lado emocional, em relação a como a pessoa se sente sobre sua existência, pessoas que não se sentem bem com está posição, tendem a tomar a posição em relação a deus. Pessoas que se sentem bem com essa posição, buscam respostas para assim um dia quem sabe dizer de onde viemos ou para onde vamos, mas por enquanto as pessoas ficaram neste de se sentir bem ou não com isso. O que torna essa postura deste filósofo algo emocional)

Friedrich Nietzsche e Michel Foucault também foram filósofos que, negando a existência de valores absolutos, procuraram viver apenas no nível estético. Nietzsche passou os últimos treze anos de sua vida insano, vigiado em seu leito por sua mãe. Foucault se tornou obcecado pela morte, tendo tentado suicídio várias vezes. Por fim se entregou ao LSD e à pedofilia, morrendo com o corpo devastado pela AIDS. (ainda bem que o ateísmo consciente não tem uma posição como essas pessoas. a moralidade está diretamente relacionada em com o lado emocional e como nos sentimos em relação as ações em nossa volta, por exemplo, você ama sua filho e não gostaria de perdê-lo, você não se sentiria bem com isso. Agora imagine que tenha perdido seu filho por algo besta como uma briga por causa de terra, como se sentiria? Você gostaria que isso acontecesse novamente? Acredito que não. Então o que faria? Escreveria alguma lei impedindo que outras pessoas também passassem pelo que passou? Agora adivinhe é justamente isso que é feito desde os primórdios dos tempos. Cada civilização com suas leis muitos parecidas. William Lane Craig por não entender o porque isso acontece ou acontecia, tomou como sendo que os valores morais direcionam para uma um ser como deus. A explicação mais simples é a que temos até hoje. Escravidão era algo bom, até alguém perceber que aquilo era algo ruim. Foi a bíblia que disse isso? Não, não. Então quem foi? Foram pessoas conscientes que perceberam que, utilizar pessoas como quisessem era um desrespeito e maldade perante alguém, e isso vem de deus? Não, pois deus ou a bíblia diriam alguma coisa. Então senhor autor do texto, como decidimos que a escravidão era ruim e não boa? Ao menos a bíblia demonstra que foi boa por muito tempo, então de onde vem a moralidade em decidir se é bom ou ruim a escravidão? Isso serve para qualquer outro tipos de Lei existentes e até mesmo nossa constituição. Pense nisso, antes de sair atirando para todos os lugares!



Entretanto, os dois pensadores estavam certos em seu pressentimento de que a "morte de Deus" não representaria o advento do homem, mas sim a intensificação da sua agonia. Nas ciências humanas, a ausência de Deus não foi preenchida pelo homem, mas por sistemas, estruturas, textos sem autor e ações sem sujeito. 

Em Deus, o homem encontra a sua plenitude. Mas se Deus morre, o homem também desaparece (???). Entramos num estágio de "nadificação". Sem Deus, somos como um homem que teve um de seus membros amputado: é como se ainda sentíssemos o 'fantasma' do membro, dando a orientação do espaço em que se movia anteriormente. A ausência de Deus é como uma ferida que não cicatriza, mas que sempre reabre ao tentar fechá-la. 

Um argumento tolo, somente pode chegar a uma conclusão tola.




  • Comentários do Blogger
  • Comentários do Facebook

9 comentários:

  1. Gabriel,

    tenho muito a te dizer. Vou tentar ser o mais breve possível, mas acho que vai ser difícil.

    Primeiro, estou muito ocupado ultimamente, e na verdade estou tão cansado que nem consegui ler seu texto todo. Eu vou tentar continuar lendo outro dia, mas até onde li vou fazer alguns comentários das suas falas.

    Segundo, eu não escrevi esse texto em tom de argumento racional. Você deve ter notado que eu tenho dois blogs, o Respostas ao Ateísmo e o Reflexões sobre um Mundo sem Deus. Neste último eu não foco tanto em argumentos, mas sim em reflexões subjetivas. Por isso é injusto você responder um texto que não tem a intenção de ser argumentativo exaustivo dessa forma.

    Tendo isso em mente, vamos seguir adiante:

    "nosso amigo não separa o ateísmo consciente do ateísmo comum, GRANDE ERRO)"

    O meu objetivo, como já disse acima, não era REFUTAR TODO o ateísmo. Não era "refutar" nem refutar "todo" o ateísmo. Olhe o título do texto. "Breves objeções ao ateísmo". Ou seja, breves pensamentos meus que vão contra o ateísmo. E olha o que eu escrevi nessa frase: "uma ideia que costuma vir das argumentações de muitos ateus é (...)". Você me responde com a frase em itálico acima. Porque é um grande erro? Eu não queria refutar todo o ateísmo, por isso não precisava separar nada. Eu só iniciei com uma ideia e refutei a ideia em si, não "o ateísmo". Se você não acredita nessa ideia, não tem do que reclamar, agora se você acredita (como eu acho que acredita) então você faz parte desses "muitos ateus" que eu citei e o texto te atingiu.

    "onde está a evidência de que um recem nascido, nasce com a intenção de seguir algo como deus?"

    Eu nunca disse isso. Não mude as palavras, não é a "intenção de seguir Deus" que é inata, e sim o "conceito abstrato" de Deus, de um ser superior. A evidência está em a esmagadora maioria das civilizações possuirem esse conceito, mesmo as civilizações que nunca tiveram contato entre si.


    "Vamos fazer um teste, pegue um recem nascido e não mostre qualquer ideia ou algo em relação a deus, e minha pergunta será: esse ser irá crescer acreditando em deus?"

    Seria um teste interessante, Gabriel.

    "Nosso amigo não faz separação do deus do cristianismo com o ser que chamaremos de apenas 'deus', seria bom ele saber diferencia-los."

    Eu sei diferenciar esses conceitos, faço isso várias vezes no Respostas ao Ateísmo. Lá eu também dou argumentos para porque o "Deus" metafísico é equivalente ao Deus cristão. Eu não faço isso nesse texto porque, como já disse, o caráter deste texto não é argumentativo, mas reflexivo.

    ResponderExcluir
  2. (cont.)
    "David: Além de enfraquecer os significados de responsaibilidade e de juízo, o ateísmo debilita até mesmo o conceito de verdade. Sem Deus, a nossa mente é apenas o produto de evolução físico-química

    Gabriel: e qual o problema com isso? se tem algum problema nos diga e descobriremos se é algo emocional e se não tiver, porque continuam a usar argumentos emocionais para justificar sua crença"

    Mas eu disse qual era o problema com isso logo depois. E pelo visto você não entendeu, já que chamou esse argumento (que é totalmente racional) de emocional. Explico logo adiante.

    "David: Que garantia temos, então, de que nossa mente é capaz de tirar conclusões válidas ou de encontrar a verdade sobre as coisas, sendo que nosso cérebro é apenas um punhado de cúlulas que não foi planejado, mas é simplesmente umn acidente causado por forças impessoais?

    Gabriel: e que garantias teremos, então, de que nossa mente é capaz de tirar conclusões válidas ou de encontrar a verdade quando alguém criou um punhado de células que foi planejado para agir da maneira que age? como saber se éramos para agir da maneira que agimos? Pare de utilizar argumentos emocionais para a defesa de seu ponto de vista, pois para ambos os lados é a mesma coisa!"

    Aqui se demonstra que você não entendeu o argumento. Eu vou repetir o argumento de forma estruturada, para que você entenda melhor:

    (1) Se o Universo não possui nenhum criador, o cérebro humano não foi algo planejado. Foi algo criado por mero acaso e reações químicas impessoais. O pensamento é algo artificial causado por essa série de reações químicas e físicas.

    (2) Se eu acredito que o Universo não possui nenhum criador, logo eu não tenho nenhuma razão pela qual confiar no meu próprio pensamento.

    (3) Logo, eu não teria motivo para acreditar nos argumentos do ateísmo (ou de qualquer coisa).

    Assim sendo, eu só tenho motivos racionais para confiar em meus próprios pensamentos se eu tiver a garantia de que meu cérebro foi feito para pensar e que os pensamento produzidos por ele são verdadeiros. Ou seja, se acredito em Deus.

    Se um ateu usa a razão para defender seu ateísmo ele está se auto-refutando porque ele não tem motivos para acreditar em seu próprio pensamento. Entendeu agora?

    "David: Quando o ateu tenta convencer (e se convencer) de que seus argumentos correspondem à verdade, ele está usando um conceito de verdade que só é coerente dentro de uma visão teísta

    Gabriel Você consegue realmente ser sério com sua postura e dizer algo assim?

    Eu só repeti o que eu disse acima com outras palavras. Um ateu não pode acreditar que o que ele diz é verdade pois ele não tem razões para acreditar que um cérebro funciona do jeito que deveria funcionar.

    Vamos utilizar um conceito interessante, que tal a gravidade? É uma verdade? E a existência de deus ou a não existência de deus, é uma verdade? Como você sabe? Porque você sente? tem evidências para a existência de deus, pois me diga, até agora não vi nenhum argumento, nem mesmo os de William Lane Craig que provem a existência de qualquer um dos diversos deuses? Você consegue ser sério com o que diz?

    Aqui você misturou uma verdade científica com uma verdade metafísica, e isso é um ERRO GRAVE. As duas pertencem a campos diferentes do conhecimento e não podem ser provadas da mesma maneira.

    "para alguém que acredita no naturalismo isso faz sentido, já se perguntou no que uma pessoa consciente acredita?"

    Se você é ateu você automaticamente é naturalista, não há outra opção. Naturalismo é negar a existência de qualquer coisa sobrenatural.

    ResponderExcluir
  3. (cont.)


    "ainda bem que começou a utilizar a bíblia, já estava com saudade. Isso implica que você acredita no deus bíblico e não no ser que pode existir ou não, o deus bíblico é fácil refutar"

    Em nenhum dos meus blogs eu tenho o costume de escrever defendendo a Bíblia, embore eu a use de vez em quando. Mas se você acha a Bíblia fácil de refutar, eu recomendo que você leia outros blogs de amigos meus, que se dedicam exclusivamente a isto:

    Descontradizendo Contradições

    Entre o Malho e a Bigorna

    Abraços, Paz de Cristo.

    ResponderExcluir
  4. Olá david, é um prazer tê-lo por aqui, acabei de chegar do serviço, fiquei bem interessado em suas respostas, mas todas elas sçai intrigantes e fáceis de serem derrubadas. Assim que voltar de campinas responderei por extenso a todas elas, principalmente essa não separação que ainda não utiliza em seus argumentos. Em alguns pontos sua linha de raciocínio é bem interessante, mas como um todo irei mostrar alguns equívocos.

    Referente ao ponto onde você diz que não fez uma objeção ao ateísmo tenho que discordar, seu título é bem direcionado como 'breve objeções ao ateísmo', seu título acaba contradizendo sua defesa em relação a 'não a todo o ateísmo', mesmo que diga que seu texto é reflexivo em relação a um deus que vc não faz ideia do que seria esse deus, ou até mesmo saber algo sobre este deus, em seu texto você se refere ao ateísmo no geral. O que seria o mesmo que eu disser 'breve objeções a deus', de qual deus que estou falando? Existem milhares.

    Referente aos blogs que colocou como links, conheço o segundo a algum tempo. Não fiquei impressionado com o material que eles utilizam, mas o blog é muito bom e interessante.

    Assim que começar a entender melhor o conceito de Ateísmo consciente e como funciona, vc retiraria suas palavras de que o ateísmo consciente se baseia no naturalismo, sem acreditar em nada sobrenatural. Ateísmo consciente é uma posição bem diferente do ateísmo comum.

    A questão é : o que é o sobrenatural? Se existir um ser em todo o universo capaz de fazer algo impossível de uma mente humana compreender, poderíamos chamar isso de sobrenatural? Esse ponto seria o mesmo que entender a infinidade de deus. Deus é infinito ou utilizamos o termo infinito para utilizarmos argumentos a favor de deus? Deus poderia ser muito bem finito, mas em uma escala que para nós humanos seria visto como infinito.

    Outro ponto: O que seria o tempo para deus? Dê certo o tempo somente existe para nós humanos, isso implica que o tempo de deus não existe. Temos que deduzir que dizer que deus atravessou o 'tempo' e espaço, é contraditório, pois para deus não existe o tempo. O tempo apenas existe em nossa concepção de tempo.

    Outro ponto: Deus é todo poderoso e usou sua lógica para nos criar, mesmo que quiséssemos, jamais seriamos capazes de entender uma 'mente' como a de deus. Como vc saberia que não fomos programados justamente para termos consciência de que seríamos programados para fazer justamente o que fazemos? Para pensarmos justamente o que pensamos?

    Peço perdão por não utilizar palavras interessantes e contundentes, irei fazer um esforço. Esses são pontos simples que irei abordar e mostrar os equívocos em suas respostas. Abraço

    ResponderExcluir
  5. Vamos lá:

    1- 'meu objetivo não é refutar todo ateísmo' - eu disse 'que você não separa ateísmo consciente do ateísmo comum', e este foi seu erro. Refutar não tem nada a ver com isso, e dizer 'muitos ateus' contradiz seu título, que no caso deveria se chamar 'breve objeções a muitos tipos de ateísmo', assim poderia citar os nomes como neo-ateísmo, ateísmo consciente, entre outros, como não fez, querendo ou não, foi para todo o ateísmo!

    2 - Eis um ponto interessante que refuto facilmente: 'A evidência está em a esmagadora maioria das civilizações possuirem esse conceito, mesmo as civilizações que nunca tiveram contato entre si.


    "Vamos fazer um teste, pegue um recem nascido e não mostre qualquer ideia ou algo em relação a deus, e minha pergunta será: esse ser irá crescer acreditando em deus?"

    Seria um teste interessante, Gabriel.' - Evidência refutando seu ponto de vista ou argumento: http://www.youtube.com/watch?v=PRDWGRFXY64 e também aqui http://www.youtube.com/watch?v=-ppH1UB8_oY - Pessoas não buscam a deus como você tanto pensa, existe outros motivos para buscarem ou procurarem a deus, no geral, esses motivos se remetem ao lado emocional (é claro que você irá descordar desse ponto, mas e a fé, aceitamos a fé de forma racional? Se você disser sim, terei a certeza que não compreende minhas palavras quando digo 'argumento emocional' ou 'lado emocional')

    3- 'Eu sei diferenciar esses conceitos, faço isso várias vezes no Respostas ao Ateísmo.' gostaria de ver este texto, posso afirmar que desde quando conheço o respostas ao ateísmo, raramente você faz essa separação. Novamente, você não tem ideia o que do que digo quando falo com a palavra 'deus', não é? Quando me refiro a deus, me refiro a qualquer forma de vida, inteligente ou não, até mesmo o deus 'metafísico' . Sobre esse deus não sabemos nada, nem mesmo se existe ou não. Os termos que geralmente são aplicados ao deus metafísico, principalmente em debates, provem de deuses que conhecemos ou sabemos algo, como por exemplo, 'super poderoso','infinito', entre diversos outros. Neste caso, somos obrigados a aceitar os dois lado da moeda como verdadeiros 'este ser existe' e 'este ser não existe', já assistiu Star Trek, no começo do filme aparece uma civilização perseguindo o capitão da nave, ao escapar foi obrigado a usar a nave e aquele povo que não conhecia a tecnologia, passou a aceita-los como deuses. Se algo parecido acontecer com nosso mundo, teríamos a mesma postura? Mesmo que apareça digamos algo como um 'alienígena', ainda assim utilizaríamos argumentos para defender um deus metafísico. Não estamos na mesma página, mas me passe o link.

    ResponderExcluir
  6. 4 - 'Mas eu disse qual era o problema com isso logo depois. E pelo visto você não entendeu, já que chamou esse argumento (que é totalmente racional) de emocional. Explico logo adiante.' Se utilizar esse argumento para defender seu ponto de vista, este argumento seria emocional, no caso, para uma explicação racional, seu argumento está correto. Eu entendi a primeira parte, sem levar em consideração a segunda, irei corrigir isto!

    5 - '(1) Se o Universo não possui nenhum criador, o cérebro humano não foi algo planejado. Foi algo criado por mero acaso e reações químicas impessoais. O pensamento é algo artificial causado por essa série de reações químicas e físicas.

    (2) Se eu acredito que o Universo não possui nenhum criador, logo eu não tenho nenhuma razão pela qual confiar no meu próprio pensamento.

    (3) Logo, eu não teria motivo para acreditar nos argumentos do ateísmo (ou de qualquer coisa).' - Darei uma chance de reestruturar seu argumento.

    (2) Se o universo possuí um criador ou não, não temos razão nenhuma para confiar em nosso pensamento.

    Como você mesmo disse 'criador', seríamos 'criaturas' incapazes de compreender a mente de seu criador, um exemplo disso, é que mal entendemos conceitos direcionados a deus como infinito, onipotente, onipresente, entre diversos outros pontos. De fato, pensaríamos que teríamos algo como 'livre arbítrio', quando não teríamos. Como poderíamos saber se realmente possuímos este conhecimento sem realmente saber sobre este 'deus'? O argumento aqui se encaixa de forma perfeita tanto para ateístas como para teístas. É impossível compreendermos o suficiente para dizer que não somos enganados por nossos pensamentos ou se realmente não somos. Independente da direção a pergunta é a mesma: Existe razões (com a existência de deus ou não) para confiarmos em nossos pensamentos? ou você realmente pensa, que somos capazes de possuirmos razão para confiarmos em nossos pensamentos com a existência de deus? A resposta é sua David, gostaria de ouvir.

    (3) Logo, não teríamos motivos para acreditar nos argumentos teístas e ateístas.

    Referente a primeira alternativa que propõe, o único ponto fraco ali é, como saberíamos se nossos pensamentos não são artificiais em relação a deus, sendo que fomos 'planejados' ? como você poderia afirmar que não estamos vivendo em uma ‘Matrix’ criada por este ser¿

    Em todos os pontos, não há nada para manter seu argumento. Nenhum dos lados oferece o suficiente para tomarmos um dos lados verdadeiro. Seu argumento somente pode ser aceito em uma patamar emocional, mesmo sendo feito de forma racional e lógica. É como uma desculpa para dar credibilidade a crença de forma individual.

    ResponderExcluir
  7. 6- 'eu só tenho motivos racionais para confiar em meus próprios pensamentos se eu tiver a garantia de que meu cérebro foi feito para pensar' - Novamente você mesmo afirma meu argumento 'feito para pensar'. Pense assim, um carro é feito para fazer justamente o que gostaríamos que ele fizesse, eleve esse pensamento para um ser criando universos, que garantias temos para confiar em nossos pensamentos, se fomos feitos justamente para acreditar em nosso pensamentos¿ como poderíamos dizer que não estamos sendo enganados por nosso pensamentos? Que razão você se basearia para dizer isso? Aqui seria obrigado a questionar: (1) de que deus você está falando e (2) você não faz ideia das implicações de seu argumento. Por isso eu digo, que seu argumento somente pode ser aceito de forma emocional. Eu realmente não entendi seu argumento¿

    você diz: 'Se um ateu usa a razão para defender seu ateísmo ele está se auto-refutando porque ele não tem motivos para acreditar em seu próprio pensamento. Entendeu agora?' Será que possuir um criador também não seria se 'auto-refutar'? Se estiver falando do deus do cristianismo é ainda pior sua argumentação, pois este provo facilmente que é uma farsa. Neste caso, sua argumentação não faria sentido algum!

    Por isso eu perguntei: 'Você consegue realmente ser sério com sua postura e dizer algo assim?'

    e você confirma o que estava pensando, provando meu ponto de vista ao dizer: 'Eu só repeti o que eu disse acima com outras palavras. Um ateu não pode acreditar que o que ele diz é verdade pois ele não tem razões para acreditar que um cérebro funciona do jeito que deveria funcionar.' - Deixo repetir, consegue ser realmente sério com o que diz em relação a este argumento?

    7 - 'Aqui você misturou uma verdade científica com uma verdade metafísica, e isso é um ERRO GRAVE. As duas pertencem a campos diferentes do conhecimento e não podem ser provadas da mesma maneira.' - Bingo, ponto pra você, irei corrigir minhas observações em relação a este ponto!

    8 - 'Se você é ateu você automaticamente é naturalista, não há outra opção' - Sério? Eu nego algo sobrenatural? Definitivamente você não tem ideia do que o ateísmo ou teísmo consciente significa!!!!!!!!

    9 - Deixo repetir: "ainda bem que começou a utilizar a bíblia, já estava com saudade. Isso implica que você acredita no deus bíblico e não no ser que pode existir ou não, o deus bíblico é fácil refutar"

    utilizei uma parte de um post sobre moralidade do Entre o malho e a Bigorna para derrubar o argumento sobre deveres morais.

    O segundo 'Descontradizendo contradições' é interessante, mas muito fraco em relação ao que demonstro. Observei alguns textos do CS Lewis (counter Strick Lewis rssr), muito fraco, deixo repetir MUITO fraco! Observei também que o blog não faz ideia das contradições que cito referente ao deus bíblico. Possuí textos interessantes de arqueologia, mas para mim não é surpresa quando falamos de um tempo real, com pessoas que passaram por nosso planeta, será encontrada evidências naturalmente rs, a arqueologia bíblica pra mim, nunca foi uma surpresa, apenas dei uma olhada por cima, irei mais a fundo. Tem muitos pontos fáceis de refutar e negar. Meu medo é que eles sejam teístas inconscientes, espero que não.

    ResponderExcluir
  8. Pontos Cegos de CS LEWIS

    http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/cs-lewis-por-que-eu-nao-sou-um-ateu.html

    ResponderExcluir
  9. E também não esqueça de ver, a surra de Hitchens

    http://bloggabrielmelo.blogspot.com.br/2013/10/christopher-hitchens-leva-uma-surra.html

    ResponderExcluir

As opiniões expressas ou insinuadas pertencem aos seus respectivos autores e não representam, necessariamente, as da home page ou de quaisquer outros órgãos.

Item Reviewed: Derrubando as Breves objeções ao ateísmo Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli