A Irrelevância da fé e do argumento pessoal - Parte IX
A religião e as ameças, trocas equivalentes e as Recompensas
Outro fator muito importante em relação a religião e a
crença em deus é que, este tipo de crença, não quebra expectativas.
Uma das artimanhas religiosas é afirmar que Jesus irá
voltar, enquanto outras religiões afirmar que um profeta libertador irá voltar
e outras afirmar que ele já veio e outras o negam totalmente.
Em todos os casos, podemos observar que não houve quebra de
expectativas, e isso é muito importante. O motivo disso é que, quando nossas
expectativas são quebradas nos sentimos ruins, emocionalmente falando. Perdemos
a confiança, ficamos espertos, buscamos saber mais, quando uma ideologia
oferece uma expectativa impossível de ser quebrada em vida, as pessoas aceitam,
já que suas expectativas não serão violadas.
Quando se cria a esperança, em algo como a vinda de cristo,
isso gera expectativas de como vai ser lindo, maravilhoso, ver o mestre
voltando nas nuvens, punindo milhares de pessoas, quando ele poderia
simplesmente piscar o olhos e fazer todos mudarem de ideia.
As expectativas religiosas não são violadas de forma alguma,
mas quando oferecemos alternativas eles tendem a negar, já que o que é
oferecido tende a violar essas primeiras expectativas iniciais, da qual a
violação gerará dor e dor gerara o descontrole sobre a vida da pessoa, e a
pessoa não está a fim de passar por isso novamente.
Deus não pode quebrar expectativas, logo as expectativas não
podem ser violadas. Quanto maior for a intensidade em relação as expectativas,
maior as chances da pessoa se manter na religião que se encontra.
Muitas vezes a mudança para outra religião é baseada na
quebra de expectativa em relação para com aquela instituição religiosa e não com
deus. Quando a expectativa religiosa é quebrada em relação a deus a pessoa se
torna agnóstica ou ateia. E uma das formas que isso acontece é quando a pessoa
diz para ela mesma a besteira que era estar em uma religião e de que a religião
não era necessária para a vida dela como ela imaginou que era.
A necessidade gera a oportunidade, que gera a troca
equivalente da qual existe um preço a ser pago. Ação e reação. Causa e efeito.
A necessidade emocional tende a ser o principal fator das
pessoas entrarem em uma religião, principalmente as evangélicas.
AS religiões evangélicas batem recordes e tendem a serem as
mais fáceis de demonstrar a falsidade da qual ela é baseada, como os dízimos
por exemplo ou a maneira que cobram as ofertas, através da troca equivalente
(quem tem 100$ reais para comprar o cuspe de jesus, esse em especial é da
igreja universal, da qual para atingir a meta por mês, é obrigada a inventar
diversos produtos dos quais ela vendi, ou melhor, troca por ofertas), ameaças
(em um vídeo marco Feliciano cobra descaradamente, dizendo que deus não abençoa
quem não doa, diversas pessoas olharam ruim para ele, e ele na cara de pal
dele, diz que não adianta fazer cara feia que deus não liga) e por fim em
recompensas (tais como promessas de que as coisas vão melhorar, se a pessoa
doar deus irá abençoar 7 vezes mais, de que quem planta colhe, todas essas
artimanhas para conseguirem aquilo que querem, enganando as pessoas se baseando
naquilo que elas acreditam).
As igrejas evangélicas chegam a dar medo só de analisa-las.
Normalmente são as que mais manipulam seus seguidores, utilizando aquilo que
eles acreditam contra eles mesmos. Uma marca registradas das igrejas
evangélicas no geral, tende a ser os gritos no microfone e a atitude de falar
alto.
Para pessoas que não compreendem o que o falar alto e o
gritar tem em comum, é que, normalmente as pessoas que as utilizam, as utilizam
de forma que aquilo que elas dizem seja ouvido e aceito com maior facilidade.
As pessoas tendem a não confiar em quem não demonstra confiança, ou seja, a não
demonstração de confiança gera a desconfiança, mas se você demonstra confiança,
as pessoas tendem a comprar o pato, mesmo que elas não queiram. Pois essas
pessoas não possuem a habilidade suficiente ou conhecimento para saber o que é
isso ou o que significa.
Essa artimanha é muito utilizado em igrejas evangélicas até
os dias de hoje.
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