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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Deus não é necessário para controlar desejos ou o lado emocional

Deus não é necessário para controlar desejos ou o lado emocional

       Comentário Ocorrido no Facebook. Achei interessante postar por aqui. Esse pequeno Debate ocorreu entre eu (Gabriel Melo) e um recém formado em Teologia. Portanto Vale apenas dar uma olhada.

Anônimo: Todos nós temos nossos desejos ocultos, instintos loucos e por vezes proibidos… e temos apenas 2 escolhas: ou lutamos contra eles pedindo pra Deus que nos ajude a dominá-los ou buscaremos justificativas diversas, desculpas nobres, bem elaboradas e eloquentes para simplesmente dar vazão aquilo que não queremos controlar...


Gabriel Melo: 'Todos nós temos nossos desejos ocultos' isso é verdade. 'e temos apenas 2 escolhas: ou lutamos contra eles ou buscaremos justificativas diversas, desculpas nobres, bem elaboradas e eloquentes para simplesmente dar vazão aquilo que não queremos controlar...' Não existe a necessidade de colocar Deus na parada, na verdade, deus é colocado aqui por causa da realidade em que vivem os religiosos, desta forma justificam utilizando Deus como única maneira de lidar com isso, sendo que na verdade o que o ser humano precisa é de maturidade emocional e inteligência emocional para controlar esses desejos 'ocultos', o que não conseguem por si mesmos, tentam através de buscas como 'deus' para conseguir contornar esse 'problema'. Como alguém controlaria os desejos ocultos sem acreditar em um determinado Deus? Isso prova que não é necessário Deus para controlar seus desejos 'ocultos', entre diversas outras coisas que são mitos. Nada mais que isso!

Anônimo:  Ola Gabriel Orciole , compreendo seu ponto de vista e a ideologia apresentada, ao que eu me arriscaria dizer ser da linha humanista de Richard Dawkins . O que apresentou é a maneira como voce enxerga as coisas, ou enxerga a "parada" como disse, e por isso chega a tais conclusoes como as apresentadas, eu não esperaria outra conclusao logica fruto desta forma de pensar, e sinceramente eu respeito isso, de verdade… No entanto como minha filosofia e ideologia estao fundamentadas em estudos gramatico-historicos da Bíblia, por isso eu inclui Deus "na parada", por isso tenho a necessidade de incluir Deus "na parada". O que é um fruto naturalmente da forma de pensar. Que nos é peculiar em nossos dois casos.

Faço uma pequena nota de atenção quanto ao "isso prova que" utilizado por você. Esta é uma expressão carregada de força imperativa, é de grande valor lembrarmos que esta é uma conclusão pontual fruto do seu raciocínio exposto, e por isso ressalvo ter o cuidado em se generalizar como sendo evidencia de algo universal.

Seria interessante lembrarmos também que mesmo dentre os psicoterapeutas que defendem o uso puro da inteligência emocional para controle dos instintos, estes nao o fazem no sentido de reprimir os desejos, mas sim de liberta-los e dar vazão para alternativas praticas que sejam mais socialmente aceitáveis.

Apesar das nossas patentes diferenças ideológicas fico feliz que possamos estabelecer dialogo saudável e produtivo, creio que sempre nos é de muito valor e utilidade!

Forte Abraço



Gabriel Melo: Me desculpe mas Freud Discordaria de você quando diz: 'O que apresentou é a maneira como voce enxerga as coisa', te apresentei linhas de raciocínio de Freud e não de Dawkins, já que não me considero Ateu e muito menos teísta ou agnósticos.

Errado novamente quando diz: 'e por isso chega a tais conclusoes como as apresentadas' se isso fosse verdade seria uma falácia de minha parte, portanto não é a maneira que 'eu' vejo as coisas, tanto porque já fui teísta e compreendo o que quer dizer. Portanto sua frase é uma falácia ao argumento

Você mesmo prova meu ponto de vista quando diz assim 'No entanto como minha filosofia e ideologia estao fundamentadas em estudos gramatico-historicos da Bíblia' é por isso que você disse 'ou lutamos contra eles pedindo pra Deus que nos ajude a dominá-los ou buscaremos justificativas diversas, desculpas nobres' caso contrário se estudasse algo como Freud ou sobre o Inconsciente veria que controlar os desejos ocultos não é algo onde deus é necessário. sua crença faz você ver isso como algo além de humana.

Sim você incluiu 'deus na parada', o que era totalmente desnecessário, esse é o exemplo do carro que um religioso conquistou. ele sempre dizia: 'foi deus quem me deu', só que a realidade foi que das duas uma: ou ele comprou com seu suor ou ele ganhou de alguém, de qualquer jeito, ele resolveu, por causa de sua crença dizer algo totalmente irrelevante, o que apenas afirmaria a própria crença. Por isso quando disse deus você exclui milhares de pessoas no mundo que lidam com o problema de desejos ocultos sem utilizar nenhuma forma de deus. Portanto Deus não é necessário para controlar os desejos, mas pelo fato dos religiosos terem dificuldades em ver a realidade da coisa, o motivo de dizerem que foi deus é que esse crença além de trazer sentido para o religioso, faz com que ele se sinta bem, como se alguém olhasse por ele. Apenas coloque algo em sua cabeça, somente porque é religioso e acredita no deus bíblico como verdadeiro, isso não justifica distorcer a realidade. Como eu disse, Deus não é necessário para controlar os desejos ocultos.

Você diz: 'Faço uma pequena nota de atenção quanto ao "isso prova que" utilizado por você.' Isso prova diversas coisas.

deus não é necessário em relação ao desejos ocultos como diversos outros pontos em que a religião aponta para deus. Mas como acredita nesta realidade, irá fazer com que a realidade universal se parece com a realidade religiosa em muitos casos até a trocando como verdadeira e única. Sua crença só existe porque o lado emocional existe.

Você me demonstrou acima de tudo que enxerga apenas o que acredita, em relação a este ponto que estamos argumentando.

A forma como argumentou demonstra que ao invés de atacar o argumento (no primeiro paragrafo) prefiro apontar o dedo pra mim, dizendo que o seu conhecimento é superior ao meu e que o que eu digo é porque é minha opinião. Isso é caracterizado como falácia, e sei que conhece muito bem o que é uma falácia;

Isso prova de maneira mais profunda que a religião troca a realidade em que vivemos por uma realidade subjetiva. Poderia ir mais longe, mas gostaria de ver sua resposta ou melhor se não quiser responder, não tem problema.

eu entendo muito bem o porque você disse 'deus' na mensagem acima, e se eu não compreendesse isso, não comentaria nada. Portanto novamente é uma falácia, para demonstrar seu lado como se 'eu' não o conhecesse.

> Esse é um ótimo ponto de você lembrar, quando diz: 'Seria interessante lembrarmos também que mesmo dentre os psicoterapeutas que defendem o uso puro da inteligência emocional para controle dos instintos, estes nao o fazem no sentido de reprimir os desejos, mas sim de liberta-los e dar vazão para alternativas praticas que sejam mais socialmente aceitáveis.' ------Pois se chamou os psicoterapeutas para a conversa, é ótimo, essa área que gosto de conversar, pergunte para quantos deles diz que deus é necessário para resolver os desejos ocultos? Eles vão dizer, que Deus é apenas uma ferramenta que te leva a controlar esses desejos ocultos. Eu disse 'ferramenta' portanto existem outros. Sua própria frase contradiz a parte que coloca como Deus, Observe isso.

> Concordo: 'Apesar das nossas patentes diferenças ideológicas fico feliz que possamos estabelecer dialogo saudável e produtivo, creio que sempre nos é de muito valor e utilidade!' lembrando que a única pessoa que está desqualificando seu oponente até agora, não sou eu. Portanto, se desejar continuar ótimo.

Abraço!

Anônimo: Devido a falha que mencionei do Facebook, vou postar aqui a a resposta aos seus comentários Gabriel Orciole, e coloco em copia também para aqueles que estavam nos acompanhando:

Segue abaixo:

Olá Gabriel , fico feliz que tenha retornado a conversa, e por dedicar parte do seu tempo em responder. Eu li sua resposta em sua totalidade e vou procurar honrar seu esforço lhe respondendo também.

Primeiramente a respeito de minha afirmação em que afirmou existir falácia: "O que apresentou é a maneira como você enxerga as coisa'" Eu pergunto então qual seria a problemática nesta afirmação levando-o a classifica-la como falácia? A questão no entanto pode se tornar mais simples se pensarmos que todas as pessoas apresentam seu ponto de vista baseado na cosmovisão que possuem, ou seja, na maneira como enxergam as coisas. E esta afirmação se refere apenas a isso, mostrando que, pelo fato de possuirmos cosmovisões antagônicas naturalmente a maneira e a forma de pensar e concluirmos será diferente também, por isso "O que apresentou é a maneira como você enxerga as coisas." Ou seria diferente disso?

1. SOBRE: meu palpite pelo pensamento de Dawkins: Apesar dele ser ateu, ele segue uma linha de raciocínio humanista também a respeito da religião a semelhança como foi apresentado, devido esta semelhança no raciocínio arrisquei o meu palpite, lembrando que o meu "arrisco" conforme mencionei não pretendeu ser conclusivo, antes um palpite por ter lido algumas obras dele em que ele apresenta, conforme mencionei, raciocínio semelhante.

2. SOBRE: o "Você mesmo prova meu ponto de vista" acredito que necessita de uma melhor avaliação, o fato de eu ser consciente da forma como o raciocínio em minha mente se constrói, ou seja, baseado em minha cosmovisão bíblica religiosa não necessariamente endossa o seu argumento, haja vista que ainda que assim fosse, tal conclusão seria temerária dada a brevidade de nossas argumentações.

3. SOBRE: "caso contrário se estudasse algo como Freud ou sobre o Inconsciente veria que..." Esta quem sabe pode ser uma falácia em dois pontos e me permita explicar o por que. Ao colocar o condicional "se estudasse…" e ao concluir com "veria que…", está construindo um raciocínio em que encerra as possibilidades para os estudos sobre Freud e também encerra uma dedução como se eu não o tivesse estudado, algo que poderia ser elucidado com uma pergunta quem sabe. Tive a grata oportunidade de fazer parte do grupo de pesquisa em Psicologia da Religião na USP-SP, onde por ocasião estudamos o que Freud escreveu sobre religião e também sobre os meandros de religiosidade na vida dele e em seu histórico familiar que o influenciaram posteriormente em seus escritos. Contudo após meus estudos cheguei a conclusões diferentes que não se encaixam ao "veria que" mencionado. Freud ainda é muito debatido dentro dos ambientes acadêmicos e por isso também existem muitas divisões de ideias como pude presenciar.

4. SOBRE: "sua crença faz você ver isso como algo além de humana". Sim é verdade. Mas se me permite sugerir de forma mais completa eu me definiria da seguinte forma: "sua crença baseada em seus estudos faz você ver isso como algo além de humana".

5. SOBRE: "Sim você incluiu deus na parada o que era totalmente desnecessário". Aqui temos um caso de liberdade de expressão baseada em cosmovisões. Ou seja, por minha cosmovisão ser pautada da maneira como apresentei eu coloquei o elemento "Deus". Como sua cosmovisão é diferente, você afirma ser desnecessário. E teremos que admitir que aqui teremos um impasse.

No entanto, ao afirmar que não exista a necessidade, e ao faze-lo utilizando-se do elemento de reforço "totalmente" pode se haver aqui, quem sabe o perigo de se querer controlar a forma como o outro se expressa, o que seria naturalmente um erro, da mesma forma que eu afirmasse que você devesse colocar o elemento Deus em suas postagens em seu perfil no Facebook ou em seu Blog referentes aos seus pensamentos sobre a vida, e afirmasse ainda, que este por sua vez é necessário. Suponho que você consideraria um erro de minha parte ao faze-lo e assim classificar o que é necessário ou não baseado em minha cosmovisão e projetar isso para a sua. Esta também pode ser uma falácia, afinal cosmovisões diferentes naturalmente possuem avaliações da realidade e de necessidades diferentes, principalmente no que tange postagens de foro particular.

6. SOBRE: "Por causa de sua crença dizer algo totalmente irrelevante, o que apenas afirmaria a própria crença" Gostaria de atentar que a relevância daquilo que uma crença diz ou postula se dá também, como mencionado acima, devido o fato da cosmovisão ser diferente. E para aqueles que valorizam determinada crença, aquilo que ela diz não é irrelevante, antes possui elevado grau de importância. Temos novamente aqui um juízo de valor emitido sobre a cosmovisão do outro, o que é possível se fazer com certeza, mas ressalvo em forma de conselho, o cuidado para não parecer ofensivo, pois nem todas as pessoas aceitam de boa vontade que afirmem categoricamente que suas crenças dizem algo irrelevante, ou que suas descrenças dizem algo irrelevante também.

7. SOBRE: o exemplo do carro. E por que não eu poderia mencionar também a aquisição do meu, atribuo a Deus nos termos que Ele me dá: orientações sábias sobre como cuidar das minhas finanças, de que Ele me dá a saúde, de que Ele é o Doador da Vida e poderia mencionar outros, mas para não ser cansativo menciono apenas estas. Por isso atribuo as conquistas financeiras a Deus, por acreditar que direta ou indiretamente Ele esta presente em meu cotidiano.

8. SOBRE: "Por isso quando disse deus você exclui milhares de pessoas no mundo que lidam com o problema de desejos ocultos sem utilizar nenhuma forma de deus." Esta pode ser uma inferência a algo natural na humanidade, exposto indiretamente de forma negativa, a dizer: a diversidade religiosa/filosófica. Porque ao eu mencionar a Deus, poderíamos exponenciar a argumentação dizendo que eu exclui também aqueles que acreditam em Buda, ou exclui aqueles que acreditam em Allah, ou tantas outras representações de divindades das diversas formas de religiosidade presentes ao redor do mundo.

A questão no entanto ao se referir a menção como um ato de exclusão, acredito particularmente e me permita dizer com todo o respeito, que pode ser um exagero do seu argumento, haja vista que minha publicação se deu em um veiculo pessoal de comunicação, um perfil de Facebook, onde as pessoas postam seus pensamentos particulares e cada forma de religiosidade vai expor de uma forma, cada filosofia vai expor de outra e assim por diante. Eliminar o elemento Deus para concordar com outras religiões e/ou filosofias pelo argumento da inclusão pode ser incoerente como o é pedir para que todas as religiões se moldem de forma contraria ao seus próprios princípios fundamentais para que nenhuma outra se sinta excluída.

O respeito a essas variedades de crenças sim, deve ser buscado de forma universal, algo que já pude presenciar na presença de Islâmicos, Judeus, Ateus, Agnósticos, etc., nos tratando com mutuo e agradável respeito. Mas em nenhum momento julgar o elemento necessidade da crença ou descrença deles, de forma a esperar mudanças em sua forma de expor a maneira de ver a vida oriundas de suas lentes da religião por motivos de alguma forma de inclusão. Então, o argumento da exclusão se torna uma falácia, Dada a natural diversidade religiosa/filosófica e as consequentes maneiras diferentes de expressão do cotidiano e da vida em um ambiente particular e pessoal de divulgação de ideias; o Facebook. E quem sabe seria Falácia também, pelo fato social do meu perfil atingir aproximadamente 2 mil amigos apenas. E os tantos milhares que se referiu não terem sido alcançados por uma publicação desta categoria.

9. SOBRE: “Portanto Deus não é necessário para controlar os desejos.” Me permita com todo o respeito, discordar neste ponto, compreendo suas conclusões, mas pelos meus estudos cheguei a conclusões diferentes. O Autocontrole sem duvida é uma virtude humana louvável, por isso mencionei a questão da filosofia humanista que defende isto. Mas particularmente acredito que esta seja efetivamente uma virtude melhor desenvolvida em sua totalidade com a ajuda e interferência direta de Deus.

10. SOBRE: “pelo fato dos religiosos terem dificuldades em ver a realidade da coisa” Me permita sugerir que podemos ter aqui uma falácia por de generalização, rotulagem. Questiono então primeiramente: será que isto é mesmo um fato? A dizer, “religiosos terem dificuldades em ver a realidade da coisa”? se for um fato, como se deu tal constatação? através de método cientifico? É claro que com certeza existem religiosos assim, dado o expressivo numero deles ao redor do mundo. No entanto, Será que todos são assim?

11. SOBRE: “o motivo de dizerem que foi deus é que esse crença além de trazer sentido para o religioso, faz com que ele se sinta bem, como se alguém olhasse por ele”

Parte deste pensamento freudiano, referente a busca da imagem paterna em Deus derivada da infância, é um julgamento muito amplo para um questão particular. Novamente podemos aqui cair no risco de generalizar a experiência religiosa como se fosse algo único, ou derivante dos mesmos motivos e razoes psíquicas. Acrescento aqui uma pequena observação a respeito que: aceitar o pensamento de Freud como verdade única pode levar também a uma especie de religiosidade em relacao a ele, como se tem sido observado em alguns circulos academicos que tem considerado seus postulados como verdades absolutas. Lembro contudo que a psicanalise é uma das formas de se interpretar a psique humana, mas não é a única.

12. SOBRE: “Apenas coloque algo em sua cabeça…” Me permita aqui observar um leve destoamento da tônica inicial de sua argumentação, passando do campo da argumentação das idéias para o lado pessoal. Sugiro se assim me permite, que se deseja expor alguma argumentação visando que esta se interiorize em mim, o faça pela persuasão de seus argumentos como eloquentemente você estava fazendo, e não através de um apelo emocional tipo: “Apenas coloque algo em sua cabeça…”

13. SOBRE: “somente porque é religioso e acredita no deus bíblico como verdadeiro, isso não justifica distorcer a realidade.” Concordo com o ideia em seu bojo intrínseco, é verdade, acredito que nenhum de nós possui este direito, quer possuamos religião ou não. Mas sinceramente acredito que este argumento por mais verdadeiro que seja, esteja fora de seu contexto, o que considero sendo uma falácia por aforismo. Porque quando alguém expõe um comentário sobre vida, com sua percepção da realidade o faz baseado em seus paradigmas. Fosse o caso e eu tivesse feito o post em detrimento a outras filosofias e crenças, concordaria com você e seu argumento teria lugar e contexto.

No entanto, vale lembrar que a percepção da realidade é intrínseca também aos paradigmas filosóficos e religiosos presentes em alguém. A maneira de enxergar a realidade de um Islâmico é diferente da de um Cristão, que é diferente de um Ateu, que é diferente de um Agnóstico e por ai vai. Cada um deles vai expor a percepção da realidade de uma forma. A realidade sobre a ótica bíblica segue mais ou menos como eu apresentei em meu post, se este post fosse produzido por alguém de outra religião teria sido de outra forma, e por alguém sem religião, de outra também.

Contudo, será que podemos acusar alguém de distorção da realidade por ter uma percepção da realidade diferente da nossa? Particularmente acredito que não.

14. SOBRE: “Como eu disse, Deus não é necessário para controlar os desejos ocultos.” Esta é sua conclusão de sua argumentação, e respeito ela.

15. SOBRE: “1º deus não é necessário em relação ao desejos ocultos como diversos outros pontos em que a religião aponta para deus.” Aqui temos novamente uma conclusão derivada de paradigmas diferentes.

16. SOBRE: “Mas como acredita nesta realidade, irá fazer com que a realidade universal se parece com a realidade religiosa….” Novamente uma questão de conclusões diferentes derivadas de paradigmas diferentes com o acréscimo de você mencionar algo que me chamou a atenção, você chamou de: “realidade universal”, o que seria esta realidade universal? Se não aquela em que seus paradigmas e filosofias o levam a descreve-la desta forma? Ao afirmar isso me parece que assume existir uma realidade universal algo provavelmente fundamentado em sua cosmovisão e em seus paradigmas. A realidade religiosa também possui fundamentação em cosmovisões e paradigmas também, mas pela forma como apresentou, ela está resguardada a um patamar inferior, ao da distorção.

Não seria também essa alegação: “realidade universal” uma forma de propor uma realidade verdadeira e única? Algo de qual acusou a realidade religiosa de o fazer?

17. SOBRE: “Sua crença só existe porque o lado emocional existe.” Esta é uma afirmação temerária, porque desconsidera os elementos racionais e intelectuais que levam a existência de uma crença.

E não apenas isso, mas o leva a uma observação de um religioso particular em questão o fazendo subjetivamente e supostamente por um ato de generalização ao afirmar: “sua crença” isso traz as observações para o campo pessoal do individuo, no entanto as observações estas baseadas em poucos elementos e evidencias dada a brevidade de nossas argumentações e dado nosso distanciamento que impede uma analise mais profunda. Entende a temeridade que existe ao afirmar que minha crença existe apenas porque o meu lado emocional existe?

Acredito contudo que este pensamento, de alguma forma pode acabar se tornando em uma crença também. A crença de que: a religião só existe porque o lado emocional existe. E com todo o respeito, creio que você o esteja defendendo quase que dogmaticamente este principio a ponto de leva-lo a classificar minha religiosidade de forma temerária e precoce, isolando-a em seu lado emocional. Posso estar errado, mas esta atitude é algo que creio eu, possui fundamento em um conhecimento já interiorizado como crença: a de que a religiosidade existe apenas por causa da existência do lado emocional.

Mas independente das informações se tornarem crença ou não, qualquer forma de credo ou filosofia presente em alguém não se dá apenas através de processos emocionais, mas de processos cognitivos, passando também pela racionalidade e intelectualidade também. Daí particularmente acredito que deriva o seu valor, na abrangência holística do homem.

18. SOBRE: “2º Você me demonstrou acima de tudo que enxerga apenas o que acredita, em relação a este ponto que estamos argumentando” Sim, é verdade. E não apenas para mim. É verdade para todos os seres humanos. Cada ser humano enxerga a realidade baseado naquilo que acredita, baseado em suas cosmovisões, seus paradigmas, etc.

19. SOBRE: “3º A forma como argumentou demonstra que ao invés de atacar o argumento (no primeiro paragrafo) prefiro apontar o dedo pra mim” Eu vou repetir o primeiro paragrafo abaixo para analise:

“Olá Gabriel Orciole , compreendo seu ponto de vista e a ideologia apresentada, ao que eu me arriscaria dizer ser da linha humanista de Richard Dawkins . O que apresentou é a maneira como você enxerga as coisas, ou enxerga a "parada" como disse, e por isso chega a tais conclusões como as apresentadas, eu não esperaria outra conclusão logica fruto desta forma de pensar, e sinceramente eu respeito isso, de verdade… No entanto como minha filosofia e ideologia estão fundamentadas em estudos gramatico-históricos da Bíblia, por isso eu inclui Deus "na parada", por isso tenho a necessidade de incluir Deus "na parada". O que é um fruto naturalmente da forma de pensar. Que nos é peculiar em nossos dois casos.”

Pergunto sinceramente, em que momento o ataquei? O que fiz foi expor que nossas formas de pensar são diferentes. Em nenhum momento classifiquei alguma delas em graus de valor. Peço que mostre de forma especifica em qual lugar do paragrafo você sente que eu “apontei o dedo” para você. Não tenho compromissos com o erro, se assim for lhe pedirei minhas sinceras desculpas.

20. SOBRE: “dizendo que o seu conhecimento é superior ao meu e que o que eu digo é porque é minha opinião.” Novamente, meu caro Gabriel, peço que aponte em que momento eu disse que meu conhecimento é superior ao seu. De forma especifica, para que eu possa me retratar.

21. SOBRE: “4º Isso prova de maneira mais profunda que a religião troca a realidade em que vivemos por uma realidade subjetiva. Poderia ir mais longe, mas gostaria de ver sua resposta ou melhor se não quiser responder, não tem problema.”

O exposto por você aqui como “realidade em que vivemos” é uma variante do “realidade universal” mencionado por você conforme argumentei na observação 16. A percepção da realidade que você possui baseado em sua cosmovisão o leva a acreditar que existe uma “troca”. Minha percepção da realidade baseada em minha cosmovisão me leva a crer que não. Acredito que este é um impasse simples dado nossas diferenças de cosmovisões, veja bem, digo apenas “diferenças” não estou classificando ou emitindo juízo de valor, apenas demonstrando uma verdade pedagógica em que cosmovisões e paradigmas diferentes levam na maioria das vezes a conclusões diferentes também.

22. SOBRE: “5º eu entendo muito bem o porque você disse 'deus' na mensagem acima, e se eu não compreendesse isso, não comentaria nada. Portanto novamente é uma falácia, para demonstrar seu lado como se 'eu' não o conhecesse.”
Novamente qual seria a falácia a que se refere? Sempre ao argumentar procuro me desfazer de preconceitos em relação ao outro, argumentando partindo do ponto 0 o quanto é possível. Para não cair no erro de estar embuindo de conclusões sobre o outro previamente e errar por preconceitos e generalizações. Ao que me parece você aqui desvirtuou o argumento para tornar mais fácil ataca-lo, o que é uma falácia também. Mas se de alguma forma a maneira como expus o incomoda, minhas sinceras desculpas.

23. SOBRE: “Pois se chamou os psicoterapeutas para a conversa, é ótimo, essa área que gosto de conversar, pergunte para quantos deles diz que deus é necessário para resolver os desejos ocultos? Eles vão dizer, que Deus é apenas uma ferramenta que te leva a controlar esses desejos ocultos.”

Podemos novamente aqui cair no erro da generalização, afinal existem milhares de psicoterapeutas no mundo. Tenho certeza que uma parte deles vão concordar com sua afirmação, mas conheço outros por exemplo que discordam. Não existe consenso entre os psicoterapeutas a esse respeito, por isso é temerário afirmar que: “Eles vão dizer que…”

24. SOBRE: “Sua própria frase contradiz a parte que coloca como Deus, Observe isso.” Vamos a afirmação que fiz então:

“Seria interessante lembrarmos também que mesmo dentre os psicoterapeutas que defendem o uso puro da inteligência emocional para controle dos instintos, estes não o fazem no sentido de reprimir os desejos, mas sim de liberta-los e dar vazão para alternativas praticas que sejam mais socialmente aceitáveis.”

Vale lembrar que eu mencionei um grupo de psicoterapeutas em especifico: os que defendem o uso puro da inteligência emocional para controle dos instintos. No entanto vale lembrar que existe aqueles que não defendem isso. Existem muitos que defendem inclusive que é necessário o elemento Deus para que a psicoterapia tenha sucesso real. No entanto, se ainda houver contradição neste ponto peço que me exponha para minha consideração.

25. SOBRE: “Concordo: 'Apesar das nossas patentes diferenças ideológicas fico feliz que possamos estabelecer dialogo saudável e produtivo, creio que sempre nos é de muito valor e utilidade!' lembrando que a única pessoa que está desqualificando seu oponente até agora, não sou eu. Portanto, se desejar continuar ótimo.

Caro Gabriel, em que parte da afirmação existe elemento de desqualificação? Peço que leia novamente:

“'Apesar das nossas patentes diferenças ideológicas fico feliz que possamos estabelecer dialogo saudável e produtivo, creio que sempre nos é de muito valor e utilidade!”

Mencionei uma realidade a respeito de nossas ideologias, que são diferentes, em nenhum momento introduzi elementos de qualificação, (reveja por favor a afirmação)

Isto porque me é particular gostar de conversar com pessoas que pensam diferente e não apenas com aquelas que pensam igualmente. O elemento usado foi o de constatação por adversidade, primeiramente das nossas diferenças ideológicas, e depois da razão do meu afeto e felicidade que é conversar a com pessoas que possuem ideologias diferentes.

Meu Forte Abraço e Desde já um Feliz Ano Novo para você e sua família!

Att


Gabriel Melo: Obrigado Leo, é um prazer poder conversar sobre um assunto tão interessante, e realmente vale a pena conversar sobre Deus, eu honestamente mesmo não acreditando mais, tenho imenso prazer em conversas assim. Já lhe disse diversas vezes, minha cosmovisão não está sendo utilizada nesta argumentação, portanto está é apenas uma falácia de sua parte.
Você diz: ‘por isso "O que apresentou é a maneira como você enxerga as coisas." Ou seria diferente disso?’ Em relação a isso temos um problema sim, não permito minha cosmovisão, interferir em um argumento que está muito além do que vejo. Portanto não posso usar o que eu acredito ou deixo de acreditar em algo que está além de minha visão, isso por si só seria uma falácia, já que estaria utilizando aquilo que somente eu acredito, portanto está além de minha visão.
Disse que Daria uma Prova, provando meu ponto de vista, que até agora, não provou o seu, mesmo com uma resposta tão interessante. Deixarei um exemplo para ficar melhor a compreensão do argumento que estou utilizando que é:
‘Deus não é necessário para resolver os desejos ocultos’ e também poderia ir mais longe ‘Deus é apenas uma ferramenta, das diversas para lidar com o lado emocional’. Que é o único lugar onde Deus pode Existir, por isso é possível milhares de pessoas ‘acharem’ Deus em lugares tão diferentes e de diversos tipos, adicionando a equação que mesmo que alguns desses Deus sejam provados como falso (como Zeus) ainda teríamos pessoas acreditando em Zeus, pois o lado emocional não trabalha com evidências. Por isso Existem tantos Deuses espalhados pelo mundo.
Minha Evidência: A um tempo atrás, ouvi um relato na televisão, a pessoa disse que estava nas drogas e encontrou Deus e assim se afastou das drogas ou do desejo que a impulsionava para as drogas, esta pessoa se afastou de deus e voltou para as drogas, e então está pessoa decidiu que, sem Deus ela não poderia sair das drogas, o nome dessa pessoa é Pr. Marco Feliciano.
A um tempo atrás, ouvi um relato na televisão, a pessoa disse que estava nas drogas, e não sabia como se livrar dela, até que um dia, ela decidiu que não queria mais aquela vida, ela saiu das drogas por si só, venceu o desejo oculto que a impulsionava para as drogas, o nome dessa pessoa é Marco Américo Comediante.
Existem milhares de histórias como essa em diversos relatos. É daqui que vem a conclusão, Deus é uma ferramenta para ter sentido na vida ou impedir os desejos ocultos. É essa evidência que deve derrubar, portanto não é minha ‘cosmovisão’ sobre o assunto. Espero sua evidência do contrário. O lado emocional é o responsável pela pessoa encontrar sentido em sua vida, da mesma forma que Ateu encontra sentido na vida sem deus, um religioso vê sentido em uma vida com deus, em ambos os casos o lado emocional faz o mesmo trabalho para ambos, desta forma trazendo sentido para a vida deste cidadão. Portanto Deus é uma ferramenta que foi direcionada pelo lado emocional para que sua vida fizesse sentido em relação a Deus. Quando isso acontece, acreditamos que somos nós que temos controle sobre isso e que essa ‘ferramenta’ não é apenas uma ferramenta, temos a sensação de que aquilo que acreditamos é real, isso não quer dizer que seja. É apenas um truque do nosso inconsciente para nos fazer acredito que algo faz sentido para nossas vidas.
A evidência está lançada, e provei que Deus não é necessário para lidar com os desejos ocultos, tanto porque os desejos ocultos acontecem em sua ‘cabeça’ e não fora dela, portanto o que deve buscar entender e compreender é o inconsciente, caso contrário, vai prolongar essa simples conversa, somente porque acredita que deus seja mais do que isso, mas não é. D’souza comete esse erro ao dizer que ‘deus guia a voz em sua cabeça’, desta forma ele pensa que é Deus que diz o que você deve ou não fazer, ou ao menos deus é que induz algo para que você pense algo, o interessante é que D’souza confunde inconsciente com Deus, e acredito que está fazendo a mesma cosia, e a pior parte é que diz que essa é minha ‘cosmovisão’, rs!
Vamos continuar analisando sua observação que ficou grande, mas bem esclarecedora:
SOBRE: Seu palpite somente existe agora que disse que era um palpite, pois quando disse ‘Ola Gabriel Orciole , compreendo seu ponto de vista e a ideologia apresentada, ao que eu me arriscaria dizer ser da linha humanista de Richard Dawkins .’ Onde está o palpite¿ Vejo uma afirmação e não palpite. Não sou fã da linha de raciocínio de Dawkins, por isso acho um erro a afirmação. Nesse caso pode dizer ‘cosmovisão’.
SOBRE: ‘o "Você mesmo prova meu ponto de vista" acredito que necessita de uma melhor avaliação, o fato de eu ser consciente da forma como o raciocínio em minha mente se constrói, ou seja, baseado em minha cosmovisão bíblica religiosa não necessariamente endossa o seu argumento,’ >>>> Minha avaliação é simples, sim seria temerária, mas aí que está o X da questão, a pior parte é que seu argumento endossa o meu argumento, já que sua visão tende a ser centrada em sua cosmovisão, e eu não estou vendo apenas um lado, vejo o seu lado e além.
SOBRE: ‘também encerra uma dedução como se eu não o tivesse estudado, algo que poderia ser elucidado com uma pergunta quem sabe. ‘ >>>> Ponto pra você. Meu argumento de fato foi uma falácia, mas como apontei anteriormente, fui especifico no que citei Freud quando falo sobre ID e como nosso inconsciente atua em nossa vida. Neste ponto que me refiro quando cito Freud. Já que nosso inconsciente é programado e não o oposto. Quando diz, ‘desejos ocultos’ se refere a algo ‘dentro’ e não fora, sendo ‘dentro’ deve ser analisada com cuidado, já que pode ser algo de nosso inconsciente, por isso os religiosos utilizam a palavra Deus para resolver esse ‘problema’ sendo que na verdade, Deus é apenas uma ferramenta utilizada para fazer a vida do religioso ou do teísta, fazer sentido de alguma forma. Esse é o detalhe sobre o inconsciente que gostaria de saber  o que sabe sobre, já que é algo muito importante. Sem duvida você me pegou no ‘se’ e pude perceber que, o que eu penso sobre você ou o que pensa sobre mim, é apenas uma falácia, portanto sua observação foi bem analisada.
SOBRE: ‘"sua crença baseada em seus estudos faz você ver isso como algo além de humana".’ >>>>> Esse é o problema, acrescentaria, que ‘meus estudos, tanto religiosos como não religiosos e principalmente sobre o pensamento humano, me fizeram ver que Deus apenas pode existir de forma emocional, já que Deus é um nome dado a um ‘Ser’ que criou tudo, sendo que existem milhares de Deuses e nomes dados a este ser, que diga-se de passagem, existindo (baseado no argumento de Kalam, A lei do movimento de Aristóteles, e o argumento ontológico) tem que existir apenas um’ Digo isso pois, com sua resposta reforça meu argumento, pois com Milhares de Deuses talvez Bilhões, respeitando o argumento ontológico é necessário apenas um, portanto milhares ou bilhões são falsos. Essa é uma evidência preciosa de que o inconsciente é o responsável por tantas pessoas mesmo estando equivocadas continuarem que não estão, o que chego novamente a dizer, Deus é algo emocional e não racional. Neste caso, fica a seu critério, já que não estou dizendo que um ‘ser’ não exista, simplesmente estou afirmando que Seu Deus assim como o de milhares de pessoas é algo emocional. Por isso, sua crença reforça meu argumento, e em relação a isso não ouvi nenhum argumento de sua parte, e honestamente gostaria de ouvir.
SOBRE ‘ Aqui temos um caso de liberdade de expressão baseada em cosmovisões. ‘ Portanto temos uma falácia, já que não estou colocando minha cosmovisão ‘na parada’, ou seja, está analisando pela ótica daquilo que acredita e não além disso, o que acaba limitando a conversa. Minha cosmovisão como disse antes, não interfere na argumentação, já que o que eu acredito não interfere no argumento, quando eu disse ‘Deus não é necessário para controlar os desejos ocultos, Deus é apenas uma ferramenta’ e acrescento, Deus é apenas uma das ferramentas para aliviar o ‘fardo’ e o ‘vazio emocional’. Esses tópicos merecem uma analise aprofundada, já que sobre isso, sua argumentação é escassa.
SOBRE : ‘No entanto, ao afirmar que não exista a necessidade, e ao faze-lo utilizando-se do elemento de reforço "totalmente" pode se haver aqui, quem sabe o perigo de se querer controlar a forma como o outro se expressa’ >>>> Isso não era necessário, já que assim me obriga a dizer que respeito sua opinião e sua cosmovisão, mas isso não impede de que o argumento continue válido, já que Deus não é necessário para controlar os desejos ocultos, em relação a isso NÃO DEMONSTROU ABSOLUTAMENTE NADA. Que é justamente o que esperava com sua ENORME resposta. Sim seria um erro, mas como pode ver não tem nada a ver com isso.
SOBRE: ‘da mesma forma que eu afirmasse que você devesse colocar o elemento Deus em suas postagens em seu perfil no Facebook ou em seu Blog referentes aos seus pensamentos sobre a vida, e afirmasse ainda, que este por sua vez é necessário.’ >>>> Está é a diferença que pode existir sobre nós, pois sem duvida, estou aberto a sugestões, críticas e se alguém aparecer dizendo exatamente o que disse, irei pedir os argumentos para análise, e vendo que o argumento oposto é melhor e superior ao meu argumento, sem duvida nenhuma estaria me desculpando pelo meu erro, AO INVÉS DE TENTAR PROVAR QUE MEU ADVERSÁRIO ESTÁ ERRADO SEM OFERECER ALGO QUE REFUTE A ARGUMENTAÇÃO DELE. Isso por si só é uma falácia, e honestamente é o que tem feito até agora, Portanto o argumento continua válido, até deixei duas evidências simples contigo!
SOBRE: ‘Suponho que você consideraria um erro de minha parte ao faze-lo e assim classificar o que é necessário ou não baseado em minha cosmovisão e projetar isso para a sua.’ >>>> Já disse que está não é minha cosmovisão, já que não me baseio em uma visão centrada no que acredito e honestamente isso por si só é uma falácia pois representaria somente o que eu vejo como ‘verdadeiro’ e isso por si só é um erro. Portanto se estiver utilizando sua cosmovisão como ‘desculpa’ para burlar o argumento, isso é considerado uma falácia, pois o argumento continua válido. Todo ser humano possuí uma cosmovisão, minha cosmovisão tem que ser deixada de lado, quando entramos em assuntos tão importantes como esse que estamos tendo. Se eu disser que acredito em deus e disser que Deus existe por causa do que eu acredito seria uma falácia (o mesmo vale para ao teu), como a pessoa se sente em relação ao sentido do mundo, não interfere em como o mundo é, principalmente quando é apontado evidências de que pode estar equivocado, neste caso sua cosmovisão o obrigaria, mesma estando equivocado em sua posição, a continuar nela. Você diz: ‘ Esta também pode ser uma falácia, afinal cosmovisões diferentes naturalmente possuem avaliações da realidade e de necessidades diferentes, principalmente no que tange postagens de foro particular. ‘ e sou obrigado a concordar é uma falácia, que honestamente, já lhe disse diversas vezes, minha cosmovisão não está sendo utilizada nesta argumentação.
6. Sobre: "Por causa de sua crença dizer algo totalmente irrelevante, o que apenas afirmaria a própria crença" >> O que está sendo deixado de ser mencionado¿ é o seguinte, conforme menos o nível de conhecimento de alguém, menos relevante se torna a opinião da pessoa. Dito isto, A cosmovisão ele existe em uma pirâmide, onde no topo se encontra somente uma verdade, o que eu acredito e o que você acredita, se encontram na parte baixa dessa pirâmide. Portanto pare de apontar a cosmovisão de alguém, pois como disse acima ela se torna irrelevante. E a pior parte, é quando colocamos o que acreditamos acima de qualquer argumento, o que não invalida o argumento, apenas demonstra a falácia do cidadão por acreditar ou não acreditar em algo.
7. SOBRE: ‘o exemplo do carro. E por que não eu poderia mencionar também a aquisição do meu, atribuo a Deus nos termos que Ele me dá: orientações sábias sobre como cuidar das minhas finanças, de que Ele me dá a saúde, de que Ele é o Doador da Vida e poderia mencionar outros, mas para não ser cansativo menciono apenas estas. Por isso atribuo as conquistas financeiras a Deus, por acreditar que direta ou indiretamente Ele esta presente em meu cotidiano.’ >>> Existe uma grande diferença em atribuir características para deus, mesmo quando isso não seria uma verdade, na verdade é baseado em sua cosmovisão, por isso diz coisas como ‘Ele me dá a saúde, de que Ele é o Doador da Vida’, como que se a saúde do cidadão estivesse relacionada a Deus ou a Deus ser o Doador da vida, o que é apenas uma falácia, já que existem no mundo hoje, tantos Deuses. No caso seria obrigado a demonstrar seu ponto de vista, como eu sei que não pode evidenciar, então aponta a direção oposta, o que não invalida a argumentação, apenas demonstra que não pode evidenciar seu ponto de vista, da mesma forma que digo que Deus não é necessário para controlar os desejos ocultos, a diferença é que eu provei e você não provou meu erro com seus argumentos, até agora observo fugindo da argumentação.
8. Quando falo sobre Deus, sim você excluiu diversos outros deuses e crenças, como se a sua fosse verdadeira, acima das outras, mesmo eles tendo uma cosmovisão parecida com a sua. Ao demonstra sua analise, observo que em relação ao inconsciente e o sentido da vida, sua argumentação precisa de melhorias, pois não diria isso, se soubesse como o inconsciente realmente trabalha. Agora fica complicado você dizer que meu ‘se soubesse’ é uma falácia, pois demonstrou que não tem ideia do que quero dizer quando me refiro ao inconsciente, isso por si só, é uma falácia, que neste caso é dada pelo mesmo motivo que apontou acima.
Sim o Facebook é seu, as milhares de religiões e crenças pelo mundo pertence a pessoa, mas da mesma forma que apresenta sua cosmovisão, este deixando-a a ser visualidade, portanto está dando o direito a pessoa de discordar de seu ponto de vista, e nem só por isso, tornaria o meu ponto de vista, verdadeiro, por isso deixei bem claro que não estou levando em conta minha cosmovisão, tanto que ataquei seu argumento de forma coerente, e sim, seu argumento não foi demonstrado até o momento, muito pelo contrário, não ouve nenhuma forma de analise sobre ele até o momento. Quando diz forma ‘indireta’, quem trabalha em seu cérebro de forma indireta é seu inconsciente, o qual você chama de DEUS, e mesmo que eu diga que é de lá que provem sua crença ou ‘cosmovisão’ , você poderia muito bem discordar de mim, mas não mudaria o argumento. Essa ideia de ‘implantada’ é uma ideia equivocada, pois o correto seria você dizer que Deus criou o ser humano e assim o deixou sem interferir em suas escolhas, pois neste caso, se deus de forma indireta nos impulsiona a tomar decisões, isso sem duvida é uma clara interferência no livre árbitro, o que se contradiz com o que é explicado pelas religiões sobre esse assunto. Portanto da mesma forma que o universo não necessita de um ser para o manter do jeito que é, em nossas mentes deus não interfere de forma alguma, nem de maneira direta e nem de maneira indireta. A diferença entre nós é que eu posso provar este ponto de vista e no seu caso, é impossível provar que Deus atua de forma indireta em nossas ‘mentes’, em outras palavras o que me afirma com sua argumentação é que seu Deus comente existe naquilo que conhecemos pouco ou não conhecemos de forma alguma. Estou dizendo que está afirmando minha argumentação e não o contrário, que era o que eu esperava.
Acredito que não se importa em se auto refutar, pois é interessante sua cosmovisão, principalmente quando diz ‘eu acredito’, o que torna seu argumento uma falácia. Vejo com frequência esse tipo de atitude direcionada a Deus. O problema é que as pessoas raramente levam em consideração que Deus não interfere nas decisões que elas tomam, e por si só, qualquer decisão que é tomada tem um desejo por trás, que até pode ser dito como ‘oculto’, como a necessidade do preenchimento do vazio emocional ou a busca pelo alivio do ‘fardo’. Em outros casos, buscar o sentido da vida, o motivo das pessoas atribuírem esses ‘recursos’ a deus é porque não conhecem sobre o lado inconsciente e muito menos sobre o lado emocional, e outra, para não dizer que isso é uma falácia, pessoas que compreendem sobre isso, mesmo sendo crentes em Deus, não concordariam com sua ‘cosmovisão’. Vale analisar com maior profundidade, pois no caso, está oferecendo uma resposta baseado em sua cosmovisão, o que por si só, como você disse, é uma falácia.
 “religiosos terem dificuldades em ver a realidade da coisa” >>> sou obrigado a concordar contigo, mas não invalidar o argumento como um todo. Meu erro foi o de não ter demonstrado os diferentes níveis de maturidade. Da mesma forma que Ateus, teístas em níveis menores que 3, tendem a ter dificuldades em ver a realidade do que está sendo dito, e ateus ou teístas, com níveis de maturidade de 3 ou 4, que são os maiores, sim esses veem a realidade ‘da coisa’. Sim é uma falácia de Generalização, que acabo de corrigi-la, não a tornando assim uma falácia, após suas observações. Da mesma forma, que disse sobre a Pirâmide da ‘verdade’, esse argumento se encaixa muito bem agora após suas observações. Como demonstrei acima, seu argumento em relação a ‘deus não é necessário para controlar os desejos ocultos’, no caso, você deve refutar essa afirmação, mesmo que aponte outros erros, tentando assim invalidar o principal argumento, neste caso não irá conseguir, pois ‘pelo fato dos religiosos terem dificuldades em ver a realidade da coisa’, não interfere de forma alguma com ‘deus não é necessário para controlar os desejos ocultos’. Sua refutação a essa afirmação ‘pelo fato dos religiosos terem dificuldades em ver a realidade da coisa’ foi muito boa, mas já analisei e demonstrei onde ela acontece.
 SOBRE: “o motivo de dizerem que foi deus é que esse crença além de trazer sentido para o religioso, faz com que ele se sinta bem, como se alguém olhasse por ele”

Parte deste pensamento freudiano, referente a busca da imagem paterna em Deus derivada da infância, é um julgamento muito amplo para um questão particular.’’ >>> Você está errado, principalmente que não me refiro a isso. Primeiramente o que está sendo dito está dentro do que Freud Explica sobre ID. O que lhe trás prazer neste caso, se refere ao lado emocional, pois é o Lado emocional que busca fazer tudo em sua vida ter algum sentido, e não a imagem paterna de Deus como Freud explica. Em meu blog falo muito sobre o lado emocional e no porque acreditamos no que acreditamos, sem o lado emocional, acreditar em algo seria impossível, seria o mesmo que amar e não sentir o amor. Portanto não estamos falando da mesma coisa, ok. Como pode ver, não aceito o pensamento de Freud como verdadeiro, pois se o fizesse, seria uma falácia, não seria¿
Quando disse isso, não tire de um contexto, pois no caso, daria a impressão que estou descontextualizando algo que não é verdade, o contexto é o seguinte:
Apenas coloque algo em sua cabeça, somente porque é religioso e acredita no deus bíblico como verdadeiro, isso não justifica distorcer a realidade. >>>> É isso que vejo na forma que utiliza de defender sua ‘cosmovisão’. O que faz sua cosmovisão assim como se eu estivesse utilizando a minha cosmovisão, como uma falácia. Pois o que eu acredito e o que você acredita, não interfere na argumentação. Sua opinião da mesma forma que minha opinião sobre o assunto seria apenas uma falácia, por isso sou obrigado a demonstrar com evidências de alguma forma e tem que ser evidências válidas e não baseadas no que acredito, o que por si só seria uma falácia.
Já venho dizendo que meu argumento não se baseia em minha cosmovisão, pois somente por utilizar minha cosmovisão sobre seu post, seria uma falácia. Analise melhor meus argumentos, tentando tirar o que pensa sobre como eu vejo a vida, pois isso também é uma falácia.
A conclusão segue as premissas, fazer o que.
Eu disse isso, no intuito de apenas citar que existem diversas outras áreas, onde o religioso afirma que Deus atua, quando na verdade não atua, o que torna uma falácia. Lembrando que, somente porque um argumento está mal elaborado não significa ser uma falácia, apenas significa que a lógica contém erros que podem ser analisados para assim se tornar um argumento válido, erros na elaboração de um argumento não implica que este é uma falácia. Neste caso, sua intenção de invalidar o argumento, por estar ‘mal elaborado’ torna seu argumento em uma falácia. Quando eu digo realidade, englobo todas elas e não apenas o que eu acho que um religioso segue, ou o que eu acredito ser uma ‘realidade’, portanto quando digo realidade, englobo o máximo de visões sobre Deus, já que afirmo e digo as palavras ‘realidade religiosa’. A realidade universal é onde pertence todas as cosmovisões do mundo, é onde é priorizado e encontrado o que sabemos até agora e o que podemos saber. É isso que me refiro a realidade universal, por isso separei a realidade religiosa.
Não seria! Pois quando falamos de Realidade, ela se molda conforme o tempo, portanto a realidade que temos no momento, é uma verdade absoluta no momento e não no futuro.
‘SOBRE: “Sua crença só existe porque o lado emocional existe.” Esta é uma afirmação temerária, porque desconsidera os elementos racionais e intelectuais que levam a existência de uma crença. ‘ >>>>> Sim é temerária para um religioso, principalmente quando este não possuí o conhecimento necessário sobre isso, para afirmar o contrário. Isso não é uma falácia, pois já demonstrou o pouco conhecimento sobre isso. De tal forma que duvido muito que conheça argumentos emocionais, ou debates emocionais, provavelmente, pelo que vi até agora em sua argumentação, não tem ideia de onde provem o que chama de ‘fé’, que é algo emocional. O lado emocional explica o porque tantas pessoas encontrarem diversos tipos de deuses e de forma diferentes. Seu Deus não seria diferente. Deve tomar cuidado que diversos argumentos apontam para um ‘SER’ e não para seu Deus, Quando você diz Deus, esse é apenas um dos nomes dados a este ‘SER’ e não significa que seu Deus seja este ser. Essa geralmente é uma resposta fulga dos religiosos por aceitarem eu Deus como verdadeiro ao invés de compreenderem que o argumento ontológico obriga a existência de Apenas um ‘SER’ e quando diz ‘DEUS’ está se referindo a este ser que não possuí um nome e não se referindo a seu Deus. São duas coisas bem diferentes uma da outra, mas não é minha intenção falar sobre isso agora.
Quando digo ‘sua crença’ me refiro a cosmovisão de um ser pessoal, que no caso é sua cosmovisão. ‘a religião só existe porque o lado emocional existe.’ Se eu disse religião, cometi um equivoco, é Deus que existe somente por causa do lado emocional  e não a religião, como expliquei acima. Sim estou levando sua crença de uma forma ‘ temerária e precoce’ já que me demonstrou que não tem ideia do que digo quando me refiro ao lado emocional ou inconsciente, neste caso não seria uma falácia já que demonstrou esse não conhecimento sobre este assunto em particular, provavelmente seja por isso que discordou quando disse:
‘Deus somente existe por causa do lado emocional’ e ‘Deus não é necessário para controlarmos nossos desejos ocultos’. Mesmo que diga: ‘a de que a religiosidade existe apenas por causa da existência do lado emocional.’ Eu digo Deus, quem diz religião é você, e uma coisa mesmo estando conectado com a outra, não interfere na argumentação de que ‘Deus somente existe pelo lado emocional’, como você mesmo diz a palavra ‘DEUS’ não preciso utilizar um contexto com a palavra ‘SER’ já que ‘DEUS’ é apenas um dos nomes dados a este ser, por isso ‘seu deus existe somente por causa do lado emocional’, não é uma generalização a ponto de ser chamada de falácia.
‘2º Você me demonstrou acima de tudo que enxerga apenas o que acredita, em relação a este ponto que estamos argumentando” Sim, é verdade. E não apenas para mim. É verdade para todos os seres humanos. Cada ser humano enxerga a realidade baseado naquilo que acredita, baseado em suas cosmovisões, seus paradigmas, etc. ‘ >>> Já avisei que não estou utilizando o que eu acredito para derrubar sua argumentação. Mantenha minha cosmovisão longe disso.
Ainda tenta discordar de mim ‘O que apresentou é a maneira como você enxerga as coisas, ou enxerga a "parada" como disse,’ >>>> Quantas vezes eu falei que minha cosmovisão não interfere no argumento¿ e ainda tem a audácia de dizer ‘Pergunto sinceramente, em que momento o ataquei? ‘ >>>> O argumento que utilizei continua válido, e em nenhum momento atacou o argumento que mencionei. De fato, até agora, em todo esse Livro, não demonstrou o que precisava ser demonstrado, o que torna toda essa argumentação uma falácia irrelevante ao argumento utilizado. ‘O que fiz foi expor que nossas formas de pensar são diferentes’ >>>> Não! Você expos a sua cosmovisão, e deixou claro que eu estava argumentando baseado em minha cosmovisão, e eu já demonstrei que não é verdade! Pare de dizer isso! ‘Peço que mostre de forma especifica em qual lugar do paragrafo você sente que eu “apontei o dedo” para você’ >>>> O que você diz sobre minha cosmovisão não deveria ser o suficiente¿
23. Escolha um, o utilize como fonte que está resolvido. Neste caso a prova era sua, e não tem nada sobre isso, a não ser a palavra ‘generalização’. Apenas esperando!
Você prova meu ponto de vista, quando diz que: ‘Existem muitos que defendem inclusive que é necessário o elemento Deus’ >>> Venho dizendo que Deus é uma ferramenta para obter esse controle e você acaba de confirmar o que eu digo. Volto a dizer, se isso não é concordar com minha frase eu não sei o que é concordar!


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Item Reviewed: Deus não é necessário para controlar desejos ou o lado emocional Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli