Relacionamentos Brigas Bobas e por pouca coisa
1 - Quais são exemplos de brigas bobas entre
um casal? Como elas podem desgastar uma relação?
Fonte: Clique Aqui
Psicólogo: As
pequenas brigas entre um casal ocorrem pela expectativa de que o outro saberá
sempre quais são suas preferencias e estará sempre disposto a atende-lo.
A
insatisfação quanto aos pequenos comportamentos alheios é a causa das pequenas
brigas será mais intensa quanto maior for a dificuldade de comunicação deste
casal.
Sendo
assim surgem pequenas (e bobas) brigas em uma infinidade de situações, alguns
exemplos (aparentemente ridículos) podem ser quando uma das partes:
-
Não apagou a luz da cozinha depois de sair
-
Comprou sorvete de sabor diferente do preferido do outro
-
Demorou para pedir a pizza
-
Convidou amigos para uma cerveja em casa sem avisar
-
Colocou o copo do lado esquerdo do armário ao invés do lado direito
-
Deitou-se no meio da cama.
-
Acendeu a luz no meio da noite
-
etc, etc, etc... ao infinito.
2 - Por que isso acontece? Acontece em casais com
algum perfil específico?
Psicólogo: Pessoas com
tendência a ter sempre um modelo pronto e muito específico em suas mentes
quanto ao que espera do outro será mais propenso a iniciar pequenas brigas.
Casais
que não treinam a comunicação também não conseguirão um acordo e pequenas
brigas serão mais frequentes.
Casais
onde não há empatia, ou seja, capacidade de entender o ponto de vista do outro
também serão mais propensos a pequenas brigas.
3 - Como salvar um amor desgastado e reinventar uma
nova relação?
Psicólogo: Reinventando
a cada uma das partes do casal. Se você quer algo novo em sua vida você
deve se transformar em uma nova pessoa, ou seja, se você é tão exigente a ponto
de colocar a perder seu relacionamento você já fez uma escolha, você preferiu
suas exigências a ter uma boa relação. Para mudar isso cada uma das partes deve
escolher o relacionamento como prioridade e não seus gostos pessoais para
coisas pequenas.
4 - Dicas para um casal evitar brigas pequenas no
casamento:
Psicólogo: a- Antes
de abrir a boca para reclamar de algo avalie se esta situação merece mesmo que
você emita sua opinião ou se trata-se de algo pequeno que pode ser superado.
b-
Reveja suas prioridades , você prefere que cada pequena coisa aconteça
exatamente como você gostaria ou pode abrir mão de alguma coisa para ter um
relacionamento harmonioso.
c-
reveja a forma como coloca sua preferencias. Será que estas mesmas coisas não
poderiam ser ditas de forma mais amena e sem ironias.
d-
Caso não consiga sozinho procure um psicólogo para que ele o ajude a entender o
porque de você contaminar este relacionamento com estas pequenas brigas. É
possível que algo maior como um trauma o esteja impelindo a provocar brigas que
nem você quer.
Entrevista cedida para o portal Vital da Unilever
–Jornalista Fernanda Cury
Chega de brigas bobas - Às vezes as discussões sem
importância acabam desgastando a relação e tomando proporções perigosas.
Por que os casais acabam discutindo por bobagens?
Psicólogo: Cada
pessoa tem a sua individualidade, seu modo de pensar e agir. Na convivência de
um casal há diferenças que no começo do relacionamento podem ser mais fáceis de
lidar, já que há uma disponibilidade maior do casal a conhecer o parceiro(a).
Com
o passar do tempo, a rotina do casal se mistura com o estresse do trabalho e
problemas corriqueiros e o homem e a mulher tendem a se voltar para o que está
acontecendo consigo mesmo e não se tornando mais tão disponível para olhar,
escutar e entender o outro( individualidade). Nesse momento é que começam a
ocorrer as brigas bobas, a irritação entre os casais aumenta e as pequenas
diferenças que existem entre eles que antes eram toleradas, compreendidas
passam a ser um problema maior.
A
falta de diálogo, a falta de tolerância na aceitação do outro e a
inflexibilidade comportamental são fatores que contribuem para que haja esse
tipo de brigas.
Quais os seus conselhos práticos para os casais
aprenderem a controlar os “ânimos” e evitar que discussões simples se
transformem num terrível bate-boca?
Psicólogo: O
diálogo e a confiança são essenciais para evitar as brigas e o desgaste dentro
do relacionamento. Se o casal não conversa, não consegue manter um vínculo de
cumplicidade e de confiança para resolverem problemas. Então é necessário que o
casal estabeleça uma rotina de conversa desde o começo do namoro confidenciando
suas alegrias e tristezas, para que cada um saiba que pode confiar e ter um
apoio quando for necessário.
Além
disso o casal precisa estabelecer uma identidade deles, se aproximando cada vez
mais do respeito e da compreensão de suas diferenças e para isso vão algumas
dicas preciosas:
1.
manter o diálogo
2.
desenvolver alguma atividade junto com o companheiro
3.
aprender a rir dos próprios defeitos e dos defeitos do outro
4.
Respeitar a opinião do parceiro
5.
preservar os momentos de intimidade
6.
ter um espaço individual
7.
Expor a sua opinião
8.
fazer planos juntos
E quando o assunto é a educação dos filhos, como o
casal pode discutir suas divergências sem perder o respeito e a paciência?
Psicólogo: A
falta de comunicação, somada à dificuldade para resolver problemas em conjunto
são fatores negativos na criação dos filhos. As divergências dos pais, veladas
ou abertas, em relação à educação dos filhos, os deixam confusos .
Os
conflitos, as divergências tornam–se mais fáceis de serem enfrentadas quando
ambos os parceiros compreendem as a divergência de cada um e o objetivo real
delas, ou seja, o casal precisa ter clareza de seus medos no modo de educar, os
seus valores, expectativas e proteções.
A
prioridade é olhar para a necessidade da crianças e não para o satisfazer
de seus próprios gostos. O diálogo e a harmonia entre o casal é de suma
importância, para que o contrário não seja uma desculpa para divergir só porque
o relacionamento não vai bem.
Dessa
forma, construindo e analisando juntos a situação o casal começa a entender
porque estão divergindo, qual é o objetivo daquele modo de educar o
filho, quais os benefícios e os malefícios que a tomada de decisão trará para
eles e para a crianças a curto, médio e longo prazo. Pensar no bem estar dos
filhos é a chave para conseguirem resolver as divergências sem colocar o
relacionamento no meio.
Um grande momento propenso à brigas bobas é a
primeira viagem com o namorado
Entrevista cedida pela psicologa Marisa de Abreu
ao site Bolsa de Mulher - IG
1ª viagem com namorado
- Como agir na viagem?
Psicóloga: Imaginando
que esta viagem será de lazer o comportamento deve ser adequado a ocasião, ou
seja, divirta-se, seja espontânea, leve objetos que tenham a ver com o local,
por exemplo se for ao sitio leve uma bola ou algo que seja de sua rotina para
lazer. Proponha passeios e atividades que seja do interesse de ambas as partes.
Não fique “dura” se auto observando demais, avaliando o que deve falar ou
fazer.
- O que não fazer para não assustar o namorado?
Psicóloga: Não o
considere seu psicólogo e passe a tarde falando de suas neuras ou ex namorado.
Não exagere em atividades que não sejam costumeiras pois pode passar a
impressão de você ser outra pessoa e depois dessa viagem você não conseguirá
manter a atitude.
- Se for viagem com a família dele dormir num
quarto com ele é estranho?
Psicóloga: Sinta
como é a dinâmica a família, para alguns dormir no mesmo quarto é muito
natural, para outras não. A dica é não afronta-los pois devemos respeitas as
regras dos donos da casa.
- Acordar cedo para ajudar nos afazeres domésticos
é correto?
Psicóloga: Depende
da expectativa dos donos da casa. Algumas pessoas consideram até incomodo ter
outra pessoa guardando (fora de lugar, pois você não conhece) seus objetos,
outros já vão considerar muito simpático ter sua ajuda. Leve em consideração
que recebe-la está sendo um trabalho a mais e amenizar este trabalho é
demonstração de consideração de sua parte.
Mas
se nesta viagem foi alugado uma casa para as férias e não foi contratado uma
pessoa para estes serviços você deverá contribuir nos afazeres domésticos.
Não
seria legal você posar de “Amélia” total caso não seja este seu perfil. Não
ofereça nesta viagem o que não vai sustentar pelo resto do relacionamento.
- Devo ajudar nas despesas como gasolina, aluguel
da casa e supermercado?
Psicóloga: Tudo
depende do que foi combinado. Hoje em dia tudo é compartilhado mas sempre
existe a possibilidade de você ser recebida como convidada e que seu cavalheiro
fique ofendido caso você queira dividir despesas. A regra sempre será “sinta o
que está sendo combinado mesmo que não seja explicito”.
- Se eu tiver um cachorro é errado pedir para levar
na viagem?
Psicóloga: Normalmente
um cão ocupa muito tempo e espaço numa viagem. Só peça para levar caso a outra
pessoa goste muito de cães e realmente não se importar.
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