Minha história – Do fracasso ao
Sucesso e indo muito mais além
Você não conseguirá nada sem riscos. Para ser alguém totalmente novo, deve deixar de lado quem você sempre foi. - Gabriel Melo
Nasci em 1987 em Americana – São
Paulo.
Nasci em uma família pobre e
comum. No inicio de minha vida, meus pais foram morar de favor em um terreno de
meu tio, ao qual em troca de cuidarmos do terreno, podíamos plantar e colher o
que quisermos.
No inicio a casa a qual morávamos,
era de madeira e de um plástico preto. Eu não me recordo bem daqueles dias,
apenas tenho Flash em minha memória.
Meu pai é um excelente
trabalhador, nunca deixou faltar comida em casa, é algo que agradeço, pois
muitas pessoas passam fome, ao menos eu tive a oportunidade de saber o que é
ter o que comer. E isso sem dúvida é uma benção.
Minha mãe fez o possível para em
meio as dificuldades dar o que ela podia oferecer.
Nossa família é em 5, na verdade
são 6 mais para frente explicarei toda a história pra vocês.
Minha família é religiosa, cresci
na Igreja Adventista do Sétimo dia, da qual fui religioso por mais de 20 anos.
Tenho grande conhecimento sobre a bíblia, a li 5 vezes. Eu pensava em ser
pastor e trabalhar na igreja.
Minha família era bem comum, até
que os problemas começam a aparecer.
Meu Pai tinha um pai que
trabalhava na educação dos filhos em uma linha de ferro, ou seja, fez algo que
ele não gostava, a resposta era através da violência e força bruta. Sim, eles
apanhavam feio e eles eram mais pobres do que minha família, tendo cerca de 12
filhos. Isso mesmo. Mesmo com tanta dificuldade e com falta de preservativos,
eles tiveram 12 filhos.
Meu pai, pegou isso do pai dele, o
que sem dúvida foi um grande problema pra mim. Lembro das discussões que ele
tinha com minha mãe, que ele quebrava pratos, copos, um dia na briga eu estava
na sala assistindo e ele brigando com minha mãe. Ele chegou na sala olhou pra
mim e me disse algumas palavras que não me recordo. Ele pegou e televisão e
jogou morro abaixo e disse se eu fosse atrás iria apanhar.
Meu pai sempre acreditou que o
respeito é o filho e esposa ser submisso e por causa disso, ele teve enorme
problemas com seus filhos.
Tenho sorte por ter tido um pai
que não era alcoólatra, ou que usava drogas, no final, não usar drogas ou
álcool, não fazia muita diferença, pois ele se utilizava da forma para
conseguir o que ele queria.
Somente de olhar para ele de um
jeito que ele não gostava, era o suficiente para ele dizer que em casa íamos
conversar. Pra quem não sabe, essa é a forma educada de dizer em público que
seu filho vai apanhar quando chegar em casa.
Para não deixar longa essa
conversa, irei fazer apenas um relato de um surra que eu tomei. Eu tinha feito
uma operação que me impedia de mover minha perna esquerda. Eu me lembro que o
remédio para tomar era horrível e me dava anseia de vomito e assim por diante.
Um dia minha mãe não estava em casa, e ele me trouxe o remédio e eu não
conseguia engolir. Não era porque eu não queria engolir, eu tentava mas não
descia. Meu pai estava perdendo a paciência, e eu comecei a ficar daquele
jeito, se eu não engolir estou ferrado. Dito e feito. Ele se irritou, tirou a
sinta e começou a me bater. Mas ele me bateu muito cara sem qualquer motivo bom
para isso. Só que não foi só isso que aconteceu. Ele disse:
- Parece que você não aprende.
Então ele dobrou a cinta do outro
lado, ou seja, a parte da dobra da cinta ficou na mãe e a parte da fivela (de
ferro) ficou na ponta. E então ele voltou a me bater com a fivela, e que doía
pra caralho. Lembro que se eu não dobrasse meu joelho a fivela teria batido em
cima da operação, esse foi um lance de gênio para proteger o que poderia ter
sido um desastre. Quando a fivela bateu em meu joelho, ela quebrou e finalmente
ele parou. De todas as surras que tomei, essa foi a sem motivo e a que não
tinha qualquer razão para acontecer.
Algum tempo depois, ele disse as
palavras:
- Você não aprende mesmo.
Toda vez que alguém violento ou
que se utiliza da força para conseguir o que quer, se utiliza desse tipo de
frase, saiba que essa pessoa não é um bom pai ou uma boa mãe.
Vamos esquecer essa parte ruim.
Então eu cresci me torneio
adolescente. Eu era bem inteligente, mas era muito atrasado em desenvolvimento
social, em até conseguir uma namorada. Esse é um problema que, muitas pessoas
enfrentam principalmente se sofreram violência inadequada quando crianças.
No meu caso, era essas duas
coisas:
Ø
Religião que não ajudava em nada nesse tópico;
Ø
E em um pai que eu considero apenas como alguém
que me colocou no mundo. Um pai que é pai, eu nunca tive.
Sempre tive grande dificuldades
principalmente em relação a brigas. Graças ao meu pai que colocava pressão em
minha mãe pela força (nunca bateu nela, ao menos é isso que eu sei até hoje),
eu aprendi a fazer o mesmo com minhas
irmãs. É como se eu fosse o homem responsável (cópia do pai) e minhas irmãs as
submissas. Graças a esse cenário de violência, eu era péssimo com minhas irmãs,
até que tive um primeiro excelente professor, meu primo TOM.
Ele me fez ver o mundo com outros
olhos. Eu o tratei como um irmão mais velho. Através dele aprendi a respeitar
minhas irmãs, aprendi a me socializar melhor, e a conversar melhor. Esse foi meu primeiro grande professor.
Em minha adolescência era alguém
esforçado. Fui campeão como goleiro diversas vezes nos campeonatos em salas.
Entre escolas tive a oportunidade de conseguir um segundo lugar quando estava
no segundo ano do ensino médio.
Fui campeão duas vezes no xadrez
no campeonato entre escolas. Fiquei em terceiro lugar no campeonato de damas de
minha ex cidade Embu Guaçu.
Eu era esforçado. Mas algo que
tive grande dificuldade era com as mulheres. Somente fui saber o que era beijar
uma mulher aos 17 anos, e saber o que era sexo aos 18 anos.
A religião nunca ajudou em relação
a sedução. De fato, fui conhecer a sedução pela primeira vez aos 24 anos e isso
mudou a minha vida. A sedução foi meu segundo maior professor, mas depois irei
explicar as falhas e a falta de imaturidade dos sedutores de hoje em dia. Vamos
continuar no curso da história.
Pelo fato de eu ficar muito
sozinho em casa, eu comecei a inventar jogos, escrever músicas, eu lembro que
utilizava meus lápis de cor como jogadores de futebol e passava horas
utilizando minha cama como campo de torneios e assim por diante.
Eu cheguei a ter 9 tabuleiros de
Xadrez e 7 jogos completos, mas cheguei a queimar todos porque o pastor de
minha igreja dizia que o xadrez não era uma coisa de Deus.
Por causa da religião, eu perdi
amizades incríveis, perdia oportunidades de namoro, oportunidades de ser bacana
com as pessoas. Eu apenas pensava em duas coisas:
1.
Converter o mundo para minha religião;
2.
Se eu não convencesse o mundo, eu morreria
tentando;
Essa ilusão me atingiu por anos.
Talvez seja por isso que eu queria ser um pastor, ler a bíblia mais de 4x. Essa
é um problema que, quando o sistema falha, a religião vem como uma resposta
válida, o que na verdade a religião faz as pessoas se separarem uma das outras.
Não a religião em si, mas a maneira como eles tentam lhe convencer, como falam
de possuem a verdade. Qualquer pessoa inocente com pouco conhecimento, cai
nesta armadilha, e acaba cometendo erros atrás de erros, por causa de sua
religião e do que acredita.
Eu era assim. Um soldado ignorante
lutando uma batalha da qual eu era o pião do lado errado.
Eu crescia, e minha falta de
conhecer sobre as mulheres, me deixava pra baixo. Havia uma garota chamada Ana
Paula, minha vizinha naquele tempo, da qual, que em minha opinião, era a mulher
perfeita pra mim. Sempre senti algo por ela, mas nunca tive a capacidade de
chegar nela e tentar algo. Esse é um problema que muitos homens e mulheres
passam, a falta de atitude que os impede de evoluir e melhorar. Hoje ela é
casada e o mundo continua girando.
Terminei o ensino médio, e contra
todas as odds, minha mãe fez um esforço enorme e conseguiu me colocar em uma
faculdade. Eles se esforçavam ao máximo para bancar uma parte da minha bolsa,
pois eu era semi-semi, ou seja, eu trabalhava no colégio cerca de 6 a 7 horas
por dia, menos nos finais de semana, porque era uma escala com outras unidades,
então 3 vezes por mês tinha o sábado livre.
Eu entrei para fazer matemática,
pois eu era muito bom em matemática. Então eu criei amizade com meu segundo
professor em vida, meu ex amigo Johhanes Daniel.
Ele não tinha dificuldade com
mulheres, eu tinha. Eu conheci ele trabalhando na cozinha, e rapidamente nossa
amizade fluiu. Esse cara, assim como o Roni, Egon, Emerson, Paulinho, Rogério,
poxa esses caras me colocaram no caminho certo e me ensinaram muita, mas muita
coisa.
Eles me ensinaram a como utilizar
um computador. Aprendi como utilizar a internet com eles. Emerson me ensinou a
como assistir filmes, mas johannes, era o cara que me apresentou todos eles.
Tenho amizades com todos eles.
A historia do Roni, é uma das
histórias mais belas que já ouvi em minha vida. Ele veio do Pará, deixando a
namorada, a família, para ter uma chance. A única chance que ele teve, ele
agarrou, e durante dois anos, ela não viu sua namorada. Quando a coisa
melhorou, e ele tinha o suficiente, ele se casou com ela e teve uma filha muito
linda, mas nem tudo é um mar de rosas, e se divorciou mas já está em outra
relação. Essa foi uma das histórias de amor mais interessantes que eu ouvi
falar em minha vida, e olha que não acredito nessas coisas.
Aprendi muito com eles, mas eu
ainda era péssimo com as mulheres. Eu perdi uma moça chamada Valquiria, que eu
curtia ela pra caramba, mas minha imaturidade e minha falta de conhecimento
sobre mulheres, me fez perder, ela, me fez perder a Íris e a Raquel. Todas
essas mulheres eu perdi a oportunidade. E olha que a Valquíria chegou a fazer
uma homenagem e chegou a sair comigo, segurar em minha mão, mas eu como era um
cara fraco, nem mesmo uma namorada havia conseguido.
Eu era fraco, demais, só de
pensar, me da uns aperto no coração kkkkk Para saber mais sobre minha fraqueza
com as mulheres, Clique Aqui e descubra por você mesmo.
No meu último ano de faculdade, eu
desisti do curso. Eu me lembro que em uma das matérias, o professor tinha dito
que quem tira-se 8 ou mais na prova não precisaria ir mais nas aulas, isso
faltando cerca de 1 mês ou mais para terminar essa matéria. E eu tirei 8,5 em
uma prova que fiz em menos de 30 minutos. Lembro da galera, pensando que eu não
tinha passado, das três aulas que o professor ofereceu para fazer a prova eu a
fiz em menos de 30 minutos. Quando o professor corrigiu a prova, ele ficou
perplexo, no outro dia, todos queriam estudar comigo, como se eu fosse o fodão
das galáxias.
Como era um cara fraco, eu entrei
em depressão, principalmente pois ao entrar em um estágio eu percebi como a
coisa realmente era, então eu desisti. Mas isso não foi tudo. Eu passei a
questionar minha religião, e essa dúvida religiosa, juntamente com os problemas
que eu estava tendo nos curso de matemática, me colocaram muito pra baixo.
Não conseguia trabalhar direito,
não ia mais na escola. Lembro que eu apagava a luz de meu quarto e ficava
deitado horas e horas. Quando o professor ligou para o pastor que era
responsável pelo local onde nós homens dormíamos, lembro que ele veio falar
comigo, mas aí eu disse para ele:
- O problema com vocês, é que
demoram demais para perceber quando um problema acontece. Agora é tarde demais.
De fato era tarde demais. Havia
desistido do curso, havia desistido de minha fé, pois eu descobri que vivi em
uma mentira minha vida toda.
Mas encarar a realidade do mundo
não era a pior parte, mas encarar minha família, e dizer que eu não era mais
adventista e que tinha desistido do curso, foi a coisa que mais partiu e
quebrou meu coração em milhares de pedaços.
Juntando tudo isto em um único
pacote, é fácil perceber o porque eu estava mal. Não conseguia prestar atenção
nas aulas, não conseguia mais sair ou me relacionar com as pessoas.
Durante os próximos 3 anos, eu
passei em um estado emocional muito negativo. Meus pais sentiam necessidade de
dizer para deus e o mundo o quanto seu filho tinha decepcionado eles, não
bastava o sofrimento que eu estava, foi adicionado mais pressão sobre ele. Eles
falavam na igreja sobre isso, pessoas que eu nunca tinha visto em minha vida,
vieram falar sobre os problemas dos quais eu não fazia ideia que estavam sendo
espalhados para as pessoas e que eu não sabia que estava acontecendo.
Se eles se sentiram decepcionados
e desapontados, isso é porque eles nunca conversaram comigo sobre o assunto,
nunca se colocaram em meu lugar ou sentiram o que eu senti. Eu sei o quanto foi
difícil para eles, assim como eu sei o quanto foi difícil para minha irmã que é
lesbica, o que eu acho massa, não tenho nada contra, ela teve dificuldades com
meus pais, da qual ela sofreu tanto quanto eu.
Depois de tanto sofrer, aprendi
muitas lições.
Parte Final – Depois de tanto
sofrer é hora de alcançar o sucesso
Comecei a estudar sobre sedução e
compreendi meus erros e no que eu deveria me focar para conquistar alguém. Com
o passar do tempo percebi que não era apenas eu que passava por esse problema,
e desde então dedico minha vida a ajudar o máximo de pessoas que posso.
Sou compositor, em breve teria
minha banda, faço aulas de canto, criei um jogo que irá revolucionar a maneira
como as pessoas veem os jogos de tabuleiro.
Sou o criador da filosofia Ideal
da qual se baseia em 6 pilares dos qual se baseia toda a vida de uma pessoa: Clique Aqui
1.
Desenvolvimento pessoal;
2.
Maturidade
3.
Sedução
4.
Relações Sexuais
5.
Relacionamentos
6.
Casamentos, filhos e divórcios
Por causa dessa filosofia hoje eu
sou capaz de ver o limite da sedução, os limites da comunidade da real, e então
criei algo superior que ajuda milhares de pessoas, a terem uma vida mais
equilibrada e relacionamentos mais saudáveis. E faço tudo isso sem cobrar nada.
E irei ajudar e melhorar o máximo
de pessoas que eu puder.
E irei muito mais longe, disso
você pode ter certeza. O sucesso pra mim é chegar no final de minha vida e
poder dizer:
- Fiz o pouco que podia fazer,
agora posso descansar em paz.
Meu objetivo é ser melhor a cada
dia, eu ganhei uma vida nova, uma vida de conhecimento, maturidade, busca pela
verdade e respeito ao ser humano e ao nosso planeta.
Hoje posso afirmar e dizer que sou
alguém consciente e que posso ajudar a melhorar o mundo e as pessoas ao meu
redor. E tudo isto, comecei mudando quem eu sou.
Para sermos quem desejamos ser,
devemos deixar quem éramos no passado.
Aprender com os erros e não
ignorá-los, nos leva direto para a maturidade. Ignorar e não melhorar não te
levará a ligar algum.
Hoje posso dizer que sou um
vencedor, depois de tanto perder em minha vida.
Está é a parte principal de minha
história, e nos próximos textos e artigos, vocês descobriram o motivo do blog
existir, e o motivo de tudo mudar de uma vez. Ou seja, cortar o mal pela raiz.
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