No texto de hoje falaremos sobre
como as escolhas afetam nossas vidas e também falarei sobre a razão de algumas
pessoas que nos causam dor terem tanta dificuldade em ter empatia por nós e
nosso sofrimento.
Tenho quatro breve histórias pra
vocês e são elas:
Ø
Filme que assisti baseado em fatos reais;
Ø
Meu primo;
Ø
Marcelle;
Ø
Minha irmã;
O que essas quatro histórias tem
em comum¿ Todas elas possuem um grave erro, que na visão da pessoa apaixonada
ou com o sentimento muito intenso, é um erro como todos os outros pois todo
mundo erra. Temos que lembrar que cada erro tem um peso diferente. Por exemplo,
se roubam 1 real de mim, não irá me ferir tanto, porém se me tiram todo meu
salário, então irá pesar até 2000x a mais. De forma simples, quando mais dor e
mais pessoas envolvidas, pior é o erro.
Em um filme que assisti de um
Canalha que traia a esposa com várias mulheres, ele manipulou a situação e fez
uma Jovem mulher se apaixonar por ele. Por causa da paixão ela traiu a
confiança da mãe e fugiu com esse homem. Porém esse homem por ter várias
mulheres ficou cada vez mais sem tempo pra ela e no final ela se suicidou.
Moral da história: se essa moça tivesse tomado a decisão racional lá no começo,
ao invés de esperar se apaixonar para depois decidir o que fazer, talvez a vida
dela tenha sido salva e o sofrimento da mãe, jamais existiria. A mãe ainda
sofre, a mãe perdeu tudo, e a mais de 20 anos sente uma dor insuportável. Uma
simples escolha tomada de maneira errada, destruiu a vida de várias pessoas. O
canalha continua vivo, mas preso.
Meu primo era casado, porém ele
cometeu dois erros graves: drogas e traição. Diferentemente da moça acima, ele
sempre tinha problemas assim, pois ele sentia culpa e remorso, inclusive a nota
que ele deixou antes de se suicidar dizia que: “será que Deus irá me perdoar¿”.
Nesse caso temos duas escolhas que destruíram e machucaram eternamente
aproximadamente 60 pessoas. Sim, a vida era dela, mas centenas de pessoas
tinham uma conexão forte com ele, e ele destruiu essa conexão de diversas
formas.
Conheci uma moça chamada Marcelle
a um tempo atrás. Ela se tornou amante de um homem de 45 anos, que era pastor a
mais de 22 anos e era casado a mais de 27 anos. Ela profanou o templo da Igreja
com ele, zombou de Deus por aproximadamente 6 meses, e ambos destruíram a
conexão e o laço que tinham com mais de 200 pessoas. Continuaram a se encontrar
escondidos e hoje estão juntos. Marcelle não acredita que o erro dela foi um
erro muito grave e utiliza a justificativa do “todo mundo erra” ou “todo mundo
tem coisas escondidas”. Ela diz que “seguiu em frente” porém não tem empatia
para a dor que causou, pelos laços destruídos principalmente da própria
família. Para piorar a situação ela ainda diz que “os verdadeiros eu sei quem
são” como se ela culpasse os amigos por se afastar dela por causa do erro que
ela cometeu pois na mentalidade dela “amigos estão com você em todas as horas”.
O que demonstra o quanto a pessoa é infantil.
Também temos a minha irmã que pode
não ter cometido o mesmo erro que Marcelle mas passou por uma situação muito
idêntica de forte sentimento. Ela nunca pediu perdão ou tentou amenizar a dor
que causo aos familiares, aos amigos e as pessoas que queriam o bem dela.
Diferentemente de Marcelle que perdeu tudo, minha irmã perdeu quase tudo. Ela
tem poucos amigos, o marido dela não é bem vindo em nossa casa e não visitamos
o marido dela.
Conclusão
A vida é difícil porém por muitas
razões acabamos sendo influenciados por nossas ilusões e tentações que acabam
prejudicando não apenas nossas vidas, mas a vida de todas as pessoas que
amamos. Em muitos casos quando cometemos um erro somos incapazes de ver o que
causamos em alguém e acreditamos que o “tempo” resolverá tudo. Isso é mentira.
Eu mesmo suporto minha irmã, pois ela me destruiu demais. Se não fosse esse
laço de sangue e o tempo que crescemos juntos como irmãos, ela já estaria fora
de minha vida.
Quando fazer uma escolha, avalie
bem, verifique se será prejudicial ou não antes que o sentimento apareça.
Quanto mais intenso o sentimento fica, maior a tendência a ignorarmos a razão e
a tomarmos decisões baseadas no que sentimos. Quanto mais forte o sentimento
por alguém e pelo fato de termos esse alguém, ignoramos ou deixamos de lado o
que realmente importa.
Temos que nos fortalecer ou
destruiremos nossa vida e a vida de outras pessoas no processo.
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