Você deve se lembrar de sua aula de biologia do ensino médio
que os segmentos de DNA chamados de genes são transcritos e que a cópia, que é
levemente diferente e chamada de RNA, é então traduzida numa sequência de
aminoácidos que se dobra em uma nova proteína. E nas células mais complexas de
eucariotos esse processo é mais elaborado porque os genes podem se dividir em
múltiplos segmentos (chamados de éxons) no DNA. Isso significa que a
transcrição do RNA precisa de alguma editoração para o entrelaçamento de
regiões intermediárias. Você também deve se lembrar do seu professor explicando
o processo de divisão
celular, como o DNA é duplicado de modo que no fim há duas cópias idênticas
do genoma da célula. Finalmente, você deve se lembrar do seu professor
explicando que esses processos são encontrados em todas as formas de vida,
provando assim novamente a evolução. Pois, com a evolução, você não pode ter
coisas extraordinárias ocorrendo. Como o seu professor lhe garantiu, a evolução
teria sido falsificada instantaneamente e descartada por todos os cientistas
se, em algum lugar na Árvore da Vida, alguns organismos aqui e ali revelassem
alguma outra maneira de agir.
Bem, adivinha só? Soluções extraordinárias estão por toda a
parte na árvore evolucionária. O padrão esperado pelos evolucionistas não se
revelou. Concernente aos mecanismos do DNA, considere o bem pesquisado
eucarioto unicelular chamado Trypanosoma brucei. Sua mitocôndria (a
organela que é a usina de energia da célula, transformando comida em
combustível) emprega esquemas muito diferentes e incríveis.
Primeiro, o DNA mitocondrial forma uma rede imensa e
elegante organizada nos chamados maxicírculos e minicírculos. Há
aproximadamente uns 20 maxicírculos e milhares de minicírculos. Os minicírculos
são todos diferentes e colocados numa rede exatamente tridimensional em que
cada um é interconectado com apenas três vizinhos.
Essa rede é exatamente recriada, com cada minicírculo
copiado e inserido no devido lugar, cada vez que a célula se divide em duas
células irmãs. É um processo de replicação muito complicado.
Cada minicírculo é duplicado e uma “etiqueta” de proteína é
afixada à cópia indicando que é uma cópia, a fim de que aquele minicírculo
particular não precise ser copiado. Enquanto isso está ocorrendo, toda a rede
está girando lentamente entre dois nódulos opostos nos quais os minicírculos
copiados são coletados.
No que diz respeito à sequência de DNA-RNA-proteína, é usado
um processo de editoração muito diferente. Ele é chamado de “editoração
extensiva do RNA”, mas o rótulo não lhe faz justiça. Pois muitos, mas não
todos, os genes da mitocôndria, centenas de nucleotídeos são adicionados à
transcrição do RNA e dezenas deles são removidos. Tudo isso é feito sem erro,
porque, se não for feito certo, o resultado seria provavelmente uma proteína
inútil. Não surpreendentemente, tudo isso exige aproximadamente mil genes para
construir somente algumas dúzias de genes.
Essas são soluções muito especiais que não formam um padrão
de árvore evolucionária. Nada em biologia faz sentido à luz da evolução.
(Cornelius Hunter, 16
de abril de 2012)
Nota do blog Desafiando a NomenklaturaCientífica: “Alô, MEC/SEMTEC/PNLEM! Evidências assim, que não corroboram aspectos fundamentais da teoria da evolução no contexto de justificação teórica, devem ser apresentadas nos livros didáticos de Biologia do ensino médio. Não apresentar isso aos alunos é desonestidade científica, 171 Epistêmico! Alô, Academia Brasileira de Ciências! Questões assim é que Francisco Salzano, Sergio Pena e demais signatários de uma carta enviada ao presidente da ABC deveriam expor em seus trabalhos sobre o que isso significa para a robustez ou a falência da Síntese Evolucionária Moderna! Em ciência, srs., o que vale são as evidências e não a teoria!”
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