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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Profecias 001: Profecias BÍBLICAS que não se CUMPRIRAM -PROVANDO a Onisciente do Deus bíblico

Profecias Bíblicas - PROVANDO a Onisciente do Deus bíblico


            Os religiosos que acreditam na bíblia em sua maioria, realmente acreditam que está mesma bíblia não possuí erros, e realmente acreditam que é inspirada por deus e que este deus é totalmente bom, sem falhas ou erros. Irei provar, vez após vez os erros desse deus, irei provar a falsidade da bíblia e eliminar essa mal de nosso meio. - Gabriel Melo


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        Para qualquer religiosos que acredita nos escritos bíblicos, em relação as profecias chegaram a dois pontos muito intrigantes:

1. Profecias bíblicas que se cumpriram
2. Profecias bíblicas que ainda vão se cumprir

       Para essas pessoas não existe uma terceira alternativa:

3. Profecias que nunca aconteceram

       Esses se prendem apenas referente aquilo que querem ou desejam ver, e isso é um grande problema para os religiosos. Ou eles param com isso ou se queimam com sua maneira de pensar e agir.



           Observando a maneira como muitos religiosos tendem a ver e interpretar as profecias, existem apenas duas opções, sendo a segunda uma justificativa para dizer que as profecias se cumpriram e se não se cumpriram irão se cumprir, é assim que usam este argumento 'inválido' para justificarem a 'inspiração bíblica' e que essa mesma bíblia é 'divinamente inspirada', mas se houver uma, apenas uma PROFECIA QUE NÃO SE CUMPRIU, isso seria o suficiente para provar a inexatidão de deus e isso provaria que DEUS NÃO SABE DE TUDO, e se deus não sabe de tudo, portanto ele não é onisciente, provavelmente este motivo seja a razão dos religiosos dizerem que:

2. As profecias ainda vão se cumprir

        Desta forma, tentando esconder a terceira alternativa

3. Profecias que não se cumpriram 

        Em outras palavras, uma única profecia que não tenha se cumprido derruba totalmente a ONISCIÊNCIA de DEUS. APENAS UMA.

        Vamos iniciar nossa busca na bíblia por profecias que nunca se cumpriram e assim provar que deus é onisciente ou não. A partir deste ponto você se encontrará em uma área perigosa para sua crença, isso se você acredita em deus através da bíblia.



        A Bíblia, assim como outros livros fundamentais de outras crenças religiosas, como o Alcorão no Islamismo e os Vedas no hinduísmo, contém profecias. Freqüentemente vemos pessoas citarem tais profecias como uma incontestável prova de que a bíblia é de origem divina. É oportuno, portanto, colocar a seguinte questão: podem ser consideradas legítimas as profecias contidas na Bíblia?


       Primeiramente, creio que, para uma profecia ser julgada legítima, é necessário que ela cumpra as seguintes condições:

(1) Descreva um evento posterior à sua escrita;
(2) Seja impossível 'prever' o evento futuro por meios naturais;
(3) O fato tenha realmente ocorrido de forma se não exata, pelo menos essencialmente semelhante à descrita pela profecia;
(4) Existam provas irrefutáveis de que o escrito profético não foi adulterado ou modificado através dos tempos.     

           Assim, seria uma ingenuidade muito grande achar que a bíblia que temos hoje contêm a mesma mensagem dos longínquos originais que se perderam com o tempo. Tais incertezas também recaem sobre o tempo da escrita bem como seu escritor. Ninguém pode afirmar com certeza quem escreveu determinada profecia e quando ela foi proferida. Além disso, a profecia é feita numa linguagem altamente complexa e simbólica, o que deixa uma grande margem para o leitor adaptar e moldar muitos acontecimentos de acordo com sua conveniência. Com estes fatos em mente, não temos como afirmar que as ditas “profecias bíblicas” são genuínas. Entretanto, as bíblias de hoje mesmo sofrendo diversas adaptações e modificações convenientes através das eras, ainda assim apresentam relatos de profecias que não se cumpriram. Veja alguns exemplos:



      “Concluí, dizeis vós, uma aliança com o meu eleito; Liguei-me por juramento a Davi, meu servo. Conservarei sua linhagem para sempre, Manterei teu trono em todas as gerações..." (Salmos 89:4-5). 

"Jurei uma vez por todas pela minha santidade; A Davi não faltarei jamais.
Sua posteridade permanecerá eternamente, E seu trono, como o Sol, subsistirá diante de mim" (Salmos 89:36-37).

       Observem nos trechos acima que Deus promete que a descendência de Davi será perpétua. Seu trono durará para sempre, como o Sol. Entretanto, depois de Zedequias não houve rei Davidiano por 450 anos. A linhagem real foi finalmente restaurada com Aristóbulo, da dinastia Hasmoneana, mas ela também acabou. 

      De acordo com uma profecia do Novo Testamento, Jesus receberia o trono de Davi e reinaria para sempre  (Lucas 1:32-33), mas mesmo assim, analisando esta profecia pelo lado místico e esotérico (muitos religiosos afirmam que Jesus sempre reinou sobre seus discípulos, ou que Jesus já começou ou ainda vai reinar a terra dos céus, ou que este reino é celestial, seja lá qual for à maneira como o cidadão entende esta profecia) o fato é que a linhagem real foi interrompida por 450 anos e a profecia fracassou. Deus havia prometido a Davi no Salmo acima que sua linhagem real e seu trono seriam mantidos em todas as gerações.



"Oráculo contra Damasco. Damasco vai ser suprimida do número das cidades, e será reduzida a ruínas abandonadas para sempre. Suas cidades serão abandonadas aos rebanhos, que virão repousar sem que ninguém os enxote"(Isaías-17:1). 

        Esta passagem nos oferece mais uma oportunidade excepcional de avaliarmos a validade das declarações bíblicas. Após a Bíblia impugnar este destino terrível a Damasco, o que ocorreu? Segundo os textos sagrados, ela se tornaria um montão de ruínas. Porém, apesar da maldição bíblica, Damasco (uma das cidades mais antigas do mundo) existe hoje em dia. Ela tem sido continuamente habitada desde sua fundação. Ainda não se transformou em ruínas abandonadas para sempre.


"Farei de Jerusalém um amontoado de pedras, Um covil de chacais; E das cidades de Judá um deserto, onde ninguém mais habitará" (Jeremias 9:10).


        Observamos aqui uma profecia bem explícita. Jerusalém e as cidades de Judá se tornariam um monte de pedras, uma morada de chacais, desoladas, onde ninguém mais habitaria. Será que Jerusalém e as cidades de Judá ficaram para sempre sem habitantes? Apesar de Jerusalém ter sido destruída por duas vezes (por Babilônia em 587 AEC, e por Roma em 70 EC), ela sempre voltou a ser habitada e continua a ser até os dias de hoje. 



Assim disse Jeová dos exércitos, o Deus de Israel: ‘Se vós mesmos positivamente fixardes as vossas faces para entrar no Egito e realmente entrardes para residir ali como forasteiros, então terá de dar-se que a própria espada de que tendes medo vos alcançará na terra do Egito, e a própria fome de que tendes receio vos seguirá de perto ao Egito; e lá é que morrereis. E acontecerá que todos os homens que fixaram as suas faces para entrar no Egito para residir ali como forasteiros serão os que morrerão pela espada, pela fome e pela pestilência; e não virão a ter nem sobrevivente nem fugitivo, por causa da calamidade que trago sobre eles” (Jeremias 42:15-17).


       Depois da destruição total de Jerusalém pelos babilônicos, o restante da população de Judá fugiu para o Egito como refúgio, evidentemente juntando-se a outros judeus que já estavam naquela terra. Segundo a profecia acima, todos os judeus que fizessem isto morreriam pela espada, pela fome ou pela peste. Outras duas profecias bíblicas relacionadas a esta afirmaram categoricamente que o Deus de Israel iria trazer Nabucodonosor, rei de babilônia para golpear a terra do Egito, queimando os templos e matando a todos pela espada, um total extermínio (Jeremias 43:8-13). 

       Se Nabucodonosor tivesse realmente invadido o Egito e destruído todo aquele país, conforme foi profetizado na bíblia (Jeremias 46: 13-26), os judeus que fugiram para aquele país em busca de refúgio com certeza seriam destruídos como predito, mas o problema é que não existe nenhuma evidencia histórica de que Nabucodonosor invadiu o Egito após ter conquistado Jerusalém. Nenhum historiador disse isso, pelo contrario, Heródoto, um dos mais renomados historiadores da época visitou o Egito pessoalmente apenas cem anos depois da dita devastação total do Egito pelos babilônicos e o que será que ele registrou? Será que ele fez alguma menção ao tão recente extermínio que a bíblia afirma ter acontecido? Não! 

         Porque será que um tão renomado historiador não fez sequer uma menção a tal tragédia? Simplesmente por que ela não existiu! Nunca foi achada nenhuma prova arqueológica de tal devastação, nada, simplesmente nada. 

         Se você tem dúvidas, pode pesquisar a vontade em enciclopédias, conversar com historiadores, averiguar em sites na Internet, faça um teste, tenha absoluta certeza de que você não encontrará nada. A única menção que se faz a uma campanha militar babilônica contra o Egito nesta época encontra-se em um texto babilônico datado do 37º ano de Nabucodonosor que corresponde ao ano de 568AEC, isto é 20 anos depois da devastação de Jerusalém, e tal texto relata uma ação militar que não resultou na devastação do Egito. 



          Pense bem, o Egito sempre foi uma pedra no sapato dos babilônicos. Tentaram de todas as maneiras impedir a ascensão do império babilônico, fizeram alianças com diversos países na tentativa de barrar o avanço deles, inclusive fizeram uma aliança com os próprios judeus, aliança esta que dificultou a conquista de Nabucodonosor. Todas as grandes conquistas que Babilônia teve, inclusive as menores, todos os países que eles devastaram, por menores que sejam, foram registrados fartamente. É por isso que hoje há muitos textos babilônicos descrevendo suas conquistas. Pode-se notar isto pela imensa quantidade de registros da destruição de Jerusalém, que era considerado um país menor. 

         Agora você não acha que se os babilônicos tivessem mesmo devastado completamente o Egito, assim como fizeram com Jerusalém, eles não teriam feito vários registros, até mais do que da destruição de Jerusalém, se gabando e se vangloriando deste impressionante extermínio do seu maior rival? Agora por outro lado, existem muitas provas de que os judeus se estabeleceram no Egito tendo paz e prosperidade. Eles habitaram em várias cidades como Tafnes, pelo que parece uma cidade-fortaleza na região do delta, Migdol e Nofe, considerada ser Mênfis, uma antiga capital do Baixo Egito. Até mesmo o idioma hebraico foi difundido por estes refugiados judeus no Egito. Eles se adaptaram tão bem no Egito que alguns séculos depois a cidade egípcia de Alexandria se tornou um grande centro cultural judeu. Realmente um panorama bem diferente da horripilante profecia bíblica.

E Jeová disse a Abrão, depois de Ló se ter separado dele: ‘Levanta os teus olhos, por favor, e olha desde o lugar onde estás, para o norte, e para o sul, e para o leste, e para o oeste, porque a ti e a teu descendente vou dar toda a terra para a qual estás olhando, até um tempo indefinido... Levanta-te, percorre o país no seu comprimento e na sua largura, porque vou dá-lo a ti” (Gênesis 13:14-17).

          Nesta profecia Deus promete dar a Abraão a terra de Canaã. Porém, esta profecia nunca se cumpriu, pois Abraão sempre foi um residente forasteiro nesta terra, morando em tendas e constantemente mudava de lugar. Veja que a própria bíblia confessa que a profecia ou promessa que Deus fez a Abraão não se cumpriu. "Foi na fé que todos (nossos pais) morreram. Embora sem atingir o que lhes tinha sido prometido, viram-no e o saudaram de longe, confessando que eram só estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (Hebreus 11:13).

       Lemos a seguir "profecias" acerca da queda da cidade de Tiro. O rei Nabucodonosor de Babilônia segundo a profecia viria com um exército, destruiria as muralhas e as torres, pisaria todas as ruas com as patas de seus cavalos, iria demolir as casas e matar todo o povo. A cidade nunca seria reconstruída, pessoas a iriam procurar mais ninguém nunca mais a acharia. Tiro teria, portanto, um fim terrível.

“Pois assim disse o Soberano Senhor Jeová: Eis que trago contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babilônia, desde o norte, um rei de reis, com cavalos, e carros de guerra... e dirigirá o impacto da sua máquina de assalto contra as tuas muralhas e demolirá as tuas torres, com as suas espadas... tremerão as tuas muralhas, quando ele entrar pelos teus portões, como nos casos de se entrar numa cidade aberta por brechas. Pisará todas as tuas ruas com os cascos dos seus cavalos. À espada é que matará teu povo, e tuas próprias colunas de força cairão por terra. E eles hão de despojar-te dos teus recursos e saquear as tuas mercadorias, e derrubar as tuas muralhas, e eles demolirão as tuas casas desejáveis... Vou fazer de ti a lustrosa superfície escalvada dum rochedo. Enxugadouro de redes de arrasto é o que te tornarás. Nunca mais serás reconstruída; porque eu, Jeová, é que falei, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová... Pois assim disse o Soberano Senhor Jeová: Quando eu fizer de ti uma cidade devastada, igual às cidades que realmente não são habitadas, quando [eu] fizer subir sobre ti a água de profundeza e tiveres sido coberta por vastas águas... para que não sejas habitada... Terrores repentinos é o que farei de ti, e não existirás; e serás procurada, mas não serás mais achada por tempo indefinido, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová” (Ezequiel 26:7-21).

       Apesar da profecia, Babilônia falhou em capturar e destruir Tiro. Nabucodonosor bem que tentou, ele a cercou e tentou invadi-la por treze anos, entretanto, não obteve sucesso. A Bíblia admite que o esforço falhou, pois Deus, para recompensar o empenho de Nabucodonosor em tentar destruir Tiro, resolve lhe dar o Egito. Podemos ler em Ezequiel 29:19-20: "Eis o que diz o Senhor Jeová: Irei dar o Egito a Nabucodonosor, rei de Babilônia; ele pilhará suas riquezas; fará dele a sua presa, e repartirá os seus despojos; tal será o salário de seu exército. Por preço do trabalho feito contra Tiro, eu lhe dou o Egito, pois é para mim que trabalharam – oráculo do senhor Jeová". 


       
      Note que o Egito sofreria e seria despojado de suas riquezas para recompensar o rei Nabucodonosor por este ter se esforçado em destruir Tiro. Na realidade, conforme vimos anteriormente, nem essa nova promessa de conquista (do Egito) foi concretizada. Bem diferente do que disse a profecia bíblica, Tiro foi conquistada realmente por Alexandre O Grande 240 anos depois e não por Nabucodonosor. Novamente, contrariando a profecia, Tiro foi reconstruída e o Novo Testamento até a menciona (veja Lucas 10:13; Marcos 7:24, 31). Hoje em dia, Tiro (Sur) tem mais de 10.000 habitantes.



“E a terra do Egito terá de tornar-se um baldio desolado e um lugar devastado; e terão de saber que eu sou Jeová, pela razão de que ele disse: A mim me pertence o rio Nilo e eu mesmo [o] fiz. Por isso, eis que sou contra ti e contra os teus canais do Nilo, e vou fazer da terra do Egito lugares devastados, secura, baldio desolado... Não passará por ela pé de homem terreno, nem passará por ela pé de animal doméstico, e não será habitada por quarenta anos. E eu vou fazer da terra do Egito um baldio desolado...; e eu vou espalhar os egípcios entre as nações e dispersá-los entre as terras. Tornar-se-á mais humilde do que os [outros] reinos e não mais se erguerá sobre as [outras] nações, e vou fazê-los tão poucos para que não tenham as [outras] nações em sujeição”(Ezequiel 29:9-12,15).

“Assim disse o Soberano Senhor Jeová: Vou também fazer cessar a massa de gente do Egito pela mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia. Ele e seu povo com ele, os tiranos das nações, estão sendo trazidos para arruinar a terra. E eles terão de desembainhar as suas espadas contra o Egito e encher a terra de mortos. E eu vou fazer dos canais do Nilo solo seco e vou vender a terra na mão de homens maus, e vou fazer que a terra e sua plenitude sejam desoladas pela mão de estranhos...Assim disse o Soberano Senhor Jeová: Vou também destruir os ídolos sórdidos e fazer cessar em Nofe os deuses que nada valem, e não mais se mostrará haver maioral (príncipe) procedente da terra do Egito; e hei de pôr medo na terra do Egito... E vou espalhar os egípcios entre as nações e dispersá-los entre as terras; e terão de saber que eu sou Jeová” (Ezequiel 30: 4,5,11-13,22-26).

        Se todas estas profecias funestas sobre o Egito se cumprissem realmente, seu futuro seria terrível. O Egito não seria habitado por um período de quarenta anos e se tornaria um lugar desolado e devastado. Os egípcios seriam espalhados ou dispersados pela terra e jamais subjugariam outras nações. Até mesmo os canais do Nilo secariam e seus ídolos seriam destruídos, tudo isso seria feito pela mão de Nabucodonosor. 

       Agora vamos aos fatos. Nada disto ocorreu, Nabucodonosor nunca conseguiu devastar o Egito, os canais do Nilo jamais secaram, os ídolos do Egito continuam existindo até hoje como as pirâmides, a grande esfinge e diversas outras imagens que foram preservadas e continuam sendo cultuadas até hoje. 

       O Egito nunca ficou totalmente desabitado, a história mostra que o Egito tem sido continuamente habitado desde os dias da profecia. Contrariando a profecia de que o Egito jamais subjugaria outras nações, em 1820 o Egito conquistou e dominou o Sudão, e desde a década de 60 têm sido uma potência econômica e militar naquela região. Além disso, os egípcios ainda vivem no Egito (a República Árabe do Egito) e jamais em sua história foram dispersos ou espalhados. A profecia afirmou que não existiriam mais maiorais ou príncipes no Egito, entretanto, príncipes continuaram a governar o Egito muito tempo depois da morte de Nabucodonosor.


“Pois a minha espada certamente ficará encharcada nos céus. Eis que descerá sobre Edom e sobre o povo que em justiça devotei à destruição. Jeová tem uma espada; terá de ficar cheia de sangue; terá de ficar untada de gordura, do sangue de carneirinhos e de cabritos... Porque Jeová tem um sacrifício em Bozra e um grande abate na terra de Edom... e sua terra terá de ser encharcada com sangue e o próprio pó deles ficará untado de gordura. Porque Jeová tem um dia de vingança, um ano de retribuições pela causa jurídica relativa a Sião. E as torrentes dela terão de transformar-se em piche e seu pó em enxofre; e sua terra terá de tornar-se como piche ardente. Não se apagará nem de noite nem de dia; sua fumaça continuará a ascender por tempo indefinido. De geração em geração será abrasada; nunca jamais passará alguém por ela” (Isaias 34:5-11).

         Notamos acima mais uma descrição sinistra, desta vez sobre a terra de Edom. Segundo a profecia, a espada de Deus desceria sobre Edom fazendo sua terra se encharcar de sangue e o pó ficar untado da gordura. Mas isso era só o começo, os rios se transformariam em piche e seu pó em enxofre. Diante deste cenário infernal uma fumaça sairia desta terra por tempos indefinidos, por todas as gerações tal região seria abrasada e nunca mais alguém passaria por tal lugar.

       Os Edomitas foram um grupo tribal de língua Semítica habitantes do Deserto de Negev e do vale de Arabá, que hoje corresponde ao sul do Mar Morto nas vizinhanças do rio Jordão. Apesar do rei babilônico Nabonido ter conquistado estas terras por volta do sexto século antes de Cristo, os rios desta região jamais se transformaram em piche ardente e tampouco sua terra em enxofre. Os edomitas e posteriormente os nabateus continuaram a viver nesta região por mais de quinhentos anos. A profecia bíblica diz claramente que esta região seria abrasada para sempre e que ninguém jamais passaria por ela novamente. Porém, isto nunca aconteceu, a região até hoje é habitada e muitas pessoas passam por ela. 



       Existem vários outros exemplos de profecias bíblicas que não se cumpriram, creio que um livro inteiro seria necessário para abordar todos os casos. Os casos mostrados acima, apesar de serem apenas uma pequena amostra demonstram bem a ideia que quero passar, a fragilidade das profecias bíblicas. Muitos religiosos tentam explicar estas e outras profecias não cumpridas através de interpretações particulares, tentando dar a elas um sentido simbólico, aplicando-as convenientemente a certas instituições ou organizações atuais ou fazendo analogias a outros eventos. Tais formas particulares de interpretação são muito superficiais e qualquer pessoa pode adaptar as mesmas profecias em qualquer época.

         Assim, para considerarmos uma profecia como válida, ela precisa satisfazer todos os requisitos acima. Entretanto, observamos que geralmente as profecias bíblicas relatam coisas que podem acontecer a qualquer momento sem estarem vinculadas a uma data específica. Levando-se em conta a dificuldade de sabermos quem realmente escreveu determinada passagem e principalmente quando escreveu, além do fato de que muita coisa que foi escrita sofreu alteração e modificação através de vários processos de cópias e re-cópias e de várias traduções para outras línguas, fica difícil determinar com precisão a originalidade e legitimidade das profecias bíblicas. A primeira parte da bíblia, chamada de velho testamento foi escrito em Hebraico clássico, um idioma que hoje é impronunciável, portanto indecifrável.

        Mesmo que tivéssemos os originais em nossas mãos, ninguém conseguiria traduzir para as línguas atuais. Mesmo que tivéssemos, porque na verdade estamos longe de ter algum escrito original da bíblia. Nem mesmo do chamado novo testamento escrito em Grego temos algum original, quanto mais das escrituras Hebraicas. Portanto, o que temos hoje são cópias de cópias que foram sendo feitas durante milênios e que depois foram traduzidas para outras línguas, primeiro do hebraico para o grego, depois do grego para o latim, depois do latim para as línguas modernas (inglês, francês, alemão, português, espanhol, etc).

“Quando alguém replica a um assunto antes de ouvi-lo, é tolice da sua parte e uma humilhação”.

APOCALIPSE ADIADO escreveu:Para aqueles que ainda acreditam na inspiração divina da bíblia, como explicar estas profecias que não se cumpriram??? 


Essa é a parte I, teremos 3 e uma dessas três apenas falando sobre as profecias em relação a JESUS.

Será que o deus bíblico é realmente Onisciente?

Obrigado por Ler

Volte sempre. Atenciosamente Gabriel Melo







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