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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

D'Souza REFUTADO / O erro dos 4 senhores / Moralidade: A verdade que não te contam, pois não possuem conhecimento sobre ela

D'Souza REFUTADO nesta parte do vídeo / O erro dos 4 senhores debatedores / Moralidade: A verdade que não te contam, pois não possuem conhecimento

Como eu queria estar lá, debatendo contra os 4 cientistas!

Link: http://www.youtube.com/watch?v=9Txvi3_2QKc

Se estão fazendo a declaração de que 'Deus' criou o universo, todos eles estão errados, se algum ser criou o universo, é um ser sem nome, que devemos chamá-lo de 'ser metafísico' - Apenas corrigindo D'Souza aos 0:38 segundos do vídeo. 

D'Souza, continua entrando em declarações emocionais, qualquer palavra utilizada que leve para o individuo felicidade, prazer, satisfação, sentido, aversão, fé e etc, não são argumentos válidos para a existência ou inexistência de nenhum ser metafísico, considerado como Deus ou qualquer outra coisa. Argumentos emocionais, não provam absolutamente nada, apenas declaram um estado de satisfação ou insatisfação do ser em relação a como se sente sobre o que acredita ou não acredita. As maiores indagações dos religiosos, principalmente morais se baseiam em argumentos emocionais, portanto não válidos. D'Souza erro feio ao declarar algo moral com algo emocional na mesma frase aos 0:55 do vídeo.

D'Souza se complica novamente, ao utilizar o argumento moral, utilizando a bíblia é fácil, negar e refutar esse argumento, principalmente quando o argumento moral, não separa a moralidade divina da moralidade do ser metafísico e muito menos da moralidade humana. A moralidade é algo que vem com as mudanças sociais, geralmente são baseados através de argumentos emocionais para depois se transformar em um argumento racional. Por exemplo, um argumento racional, podemos utilizar uma das leis da lei moral divina que diz assim: "Não matarás'. De forma racional poderíamos citar centenas de motivos para não matar outro ser humano, isso implica que para os outros seres vivos, podemos fazer o que bem entendermos, desde que não pertença a alguém. Só que primeiramente, em sua essência o argumento é emocional, já que matar não nos faz bem. Por exemplo, eu não gostaria que minha filha fosse morta, e sei que você também não gostaria que sua filha fosse morta, além de termos algo em comum, iremos sentir as mesmas emoções e sensações negativas se perdêssemos nossas filhas, pelo fato de trazer emoções negativas, tendemos a negar essa emoção, dando preferência para as emoções de prazer, satisfação e felicidade. Perceba que o ser humano, não foge deste ponto de vista, em si, o ser humano busca tudo aquilo que lhe dá prazer. A morte de alguém não traz prazer para ninguém, portanto, a ideia de matar se torna uma Lei moral, em sua essência é algo emocional, que se torna algo racional, para ser chamado de moralidade. A moralidade não é algo Divino, na verdade é muito humano.

D'Souza se complica mais ainda, por não compreender os argumentos emocionais. Ele diz assim, 'se uma família estiver passando fome no haiti, não sei se eu deveria mandar dinheiro para eles ou não', temos que analisar que estás palavras de D'Souza, primeiramente é essencial e não moral. Quanto falamos sobre algo moral, tendemos a entrar em um debate totalmente racional, mas a frase de D'Souza somente poderá vir a ser feita, através de sua essência, em como você se sente sobre aquilo, somente depois, essa decisão poderá ser feita de forma racional. Outro ponto a ser notado, é que, quanto maior for a sua dificuldade, mesmo querendo ajudar as famílias passando fome, você tenderia a não fazer, pessoas com um menor grau de empatia, tendem a não ajudar. Pessoas com uma maior empatia com o próximo, tendem a ajudarem o mais rápido possível. Agora vamos ao argumento:

Em nossa essência todos sabemos que se passarmos fome, isso será negativo, pois nos trará diversas emoções negativas, que provavelmente nos tiraria de nossa moralidade, em outras palavras, deixaríamos nossa moralidade atual do que é certo e errado, e passaríamos a aceitar que o certo ou errado, será aquilo que tirará minha fome. Neste caso, contanto que tire a fome, matar uma pessoa ou roubar, se tornaria alguém certo, independente do curso de moralidade da humanidade. Quando decidimos que passar fome é algo ruim, passamos a aceitar de forma consciente de que passar fome é ruim e errado, por outro lado, não existe nenhuma Lei Moral (nem mesmo na bíblia) que diga que você deve ajudar alguém que está passando fome. Portanto, D'Souza, está equivocado novamente, já que não conhece a essência de um argumento moral.

O conceito da moralidade não é afetado pela ciência, mas a ciência pode nos oferecer a origem ou essência da moralidade, o que acabei de demonstrar acima. 

Michael Shermer nos oferece seu argumento sobre a moralidade, pena que Michael shermer apenas pode ser irônico, sem fornecer nenhum argumento para está posição, já que independente do que Michael diga, ele não prova de nenhuma forma de ondem vem a moralidade ou se a moralidade divina é falha. Portanto, Não daria ouvidos a Shermer quando aponta o dedo para a bíblia.

Shermer, não tem noção da origem da moralidade, por isso ele diz 'voz interior' aos 2 minutos de vídeo. Essa voz em sua cabeça, não é a voz divina e pode ser facilmente explicada. A voz que tem em sua cabeça, é a voz de sua consciência, que na verdade não é uma 'voz' é algo que dizemos que é uma voz, pois classificamos ela como parecida com uma 'voz'. Está voz é influenciada pelo seu estado emocional, por acontecimentos no agora, mas ela tende a ser menos afetada, conforme o nível de maturidade e conhecimento atingem o número 4 (o mais elevado), por outro lado, quanto menor esse número, menos controle emocional a pessoa terá. Essa 'voz' em nosso cérebro, também faz a seleção de um determinado material iremos pensar no momento, não é que nosso pré-consciente joga pensamentos em nossas cabeças, a verdade é que escolhemos para onde nossos pensamentos vão, na maior parte das vezes. Eu sei que você está pensando neste momento, e pode escolher negar ou aceitar, ou ficar indiferente sobre isso. O inconsciente também atua, muitas vezes jogando algo que tu tenhas esquecido a muito tempo, este será o momento que você dirá: 'cara lembrei o que tinha esquecido'. Não podemos escolher o próximo tipo de pensamento, mas podemos tentar escolher os tipos de pensamentos teremos, por exemplo, posso pensar em las vegas, imediatamente pensamentos parecidos com las vegas ou que lembrem lasvegas ou até mesmo que não tenham nada a ver com las vegas, apareceram em minha mente como opção, para onde devo ir ou pensar, ou voltar ou deixar de pensar. Essa voz, quando ele diz certo ou errado, novamente se remete a essência, que já expliquei anteriormente, como algo emocional.

Michael shermer ficou sem graça com a pergunta e não soube responder: 'Então, o que nos faz ou o que nos diz o que é 'certo' ou 'errado'?

lawrence Kauss diz que a ciência, nos prova por onde tendemos a ser certo ou errado. Ele está bem próximo a resposta da essência, pena que ele não tem ideia do que seja a 'essência' que faz algo ser errado ou certo. Ele faz uma ótima analogia aos 2 : 50 do vídeo. Só que Lawrence Krauss errou feio ao dizer que a ciência nos diz o que é certo ou errado. Agora que tu sabe o que é 'essência' e de onde vem sua moralidade (que primeiramente é uma decisão emocional, em relação a como nos sentiríamos sobre algo ou alguma coisa), se alguém lhe dizer que 'a ciência oferece o que é certo ou errado', isto não é verdade. A ciência trabalha em um nível racional de equilíbrio, sem levar em consideração como você se sente em relação a um teste ou outro, pois isso pode afetar o resultado do teste. A ciência não pode dizer o que é certo ou errado para a moralidade, já que na ciência, seu resultados não devem ser influenciados, em como você se sente sobre algo. 


O rapaz diz 'voz da consciência' me fez rir pra caramba! Isso aos 4:07! Lembrando que emoções, não tem nada a ver com a voz da consciência, as emoções é que influenciam suas decisões para um lado ou para o outro, quando há um equilíbrio dessas emoções, tendemos a ser menos imparciais a certas tendências emocionais. Nem tudo que nos faz feliz ou bem, é o certo a se fazer, já que seria algo individual, portanto, para a moralidade existir, tem que ser uma decisão em conjunto, para decidir por exemplo, se roubar é certo ou não. Mas, como questão, se minha filha deve ou não ir, para uma boa escola, é uma decisão que me fará feliz, e não fará meu vizinho feliz. Portanto, questões morais são e devem ser avaliadas no bem comum (satisfação e prazer de um determinado grupo, no caso de um país para todo um grupo). Por isso nós temos a constituição, que em sua essência, primeiramente é algo emocional (mesmo que eles não saibam disso) e somente depois se torna algo moral, algo 'certo' a ser feito. Portanto, nosso amigo D'Souza, está equivocado novamente.

E eu Ri para caramba na ignorância de D'Souza ao afirmar que a voz da consciência que nos faz escolher entre algo certo ou errado, é implantada por Deus. ERRADO, Veja como é fácil refutar o que D'Souza diz. Não irei comentar sobre a essência de uma decisão moral, pois já fiz isso. Irei provar que essa voz da consciência não é influenciada por Deus.

Primeiramente: Nosso inconsciente em seu inicio de existência, é como uma página em brando onde o programador de alguma linguagem de programação poderia aplicar seu código. Mas o interessantes sobre o inconsciente é que, ele é programado, pelo ambiente social, pelas pessoas e amigos, televisão, rádio, mídia e principalmente pelos pais.

Segundo: Quando somos crianças, as primeiras coisas que nos são programadas é tudo a nossa volta, por isso você como pai, deve tomar cuidado, em relação ao que ensina para seu filho, já que estes são as primeiras linha da programação no inconsciente da criança.

Terceiro: Quando somos crianças, somos dominados, quase que completamente pelo lado emocional. A Moralidade de uma criança é totalmente diferente de uma pessoa que conhece o que consideramos certo ou errado, já que crianças tendem a decidir sobre o que é certo ou errado, com aquilo que a faz feliz, em outras palavras, se aquilo trazer, prazer e felicidade, vai ser correto e se trazer tristeza, dor ou aversão, será tido como errado. Provavelmente, já deve ter acontecido com vocês, seu filho ou filha, querendo, bater em você, por você ter batido nele, por algo que o tenha feito feliz.  A criança não compreende o porque está apanhando e resolve devolver na mesma moeda, na cabeça da criança,está o pensamento: 'porque você me bateu? Aquilo me fez feliz, você merece apanhar por não querer que eu seja feliz.'. Em outras palavras, esse é o nível onde se encontra menos 'moralidade'.

Quarto: Com o passar do tempo, com as experiências, nosso inconsciente, é reprogramado, ou melhor, escrito novas linhas, com 'se isso acontecer, aquilo acontece', em muitos casos, a linha é ignorada, em outros apenas, escrito 'por cima', ou, ficando em segundo lugar, como por exemplo, a pessoa primeiro utiliza argumentos racionais (sem emoções voltadas para aquilo), quando ouve o que não gosta, volta ao estado emocional de quando era garoto(a), desta forma se defendendo de forma infantil, baseando-se no que seria certo ou errado de forma emocional e individual.

Quinto: Quanto maior for seu conhecimento, experiências, sua maturidade tende a ser elevada, desta forma evitando e até mesmo negando seu estado infantil, em outras palavras, suas emoções de infância. Neste estado de maturidade, a tendência a escolher entre o certo ou errado, passa a ser algo em conjunto, e não aquilo que faria melhor para si mesmo. 

Portanto, baseando-se nesses 5 passos, podemos ver que a voz de nossa consciência é influenciada, primeiramente pelo estado emocional e somente depois, é influenciada de forma racional. Sua decisão do que é certo ou errado, foi tomada antes de você saber que aquilo é certo ou errado, e essa decisão foi tomada pelo seu inconsciente e não pode Deus. D'Souza foi refutado em seu argumento com este ponto de vista.

Decisões morais, NÃO VEM DA EVOLUÇÃO, é uma besteira alguém dizer isso. Se a pessoa dizer que com o tempo, fomos abrindo nossos olhos, principalmente na questão moral, neste caso, a visão de moralidade teve uma 'evolução'. Não podemos afirmar que nossa base moral é de alguma forma 'evolucionista' em sua essência, porque ela não é. Seres humanos de hoje, em sua essência, são os mesmo que a 50 mil anos atrás e também, é um absurdo dizer que nos foi 'implantada' (com D'Souza diz). A essência, não muda com o tempo, mas a moralidade sim.

Como eu queria estar lá, debatendo contra os 4 cientistas!
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