Cabeçalho em Imagem

Cabeçalho

Novidades

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Minha história – Do fracasso ao Sucesso e indo muito mais além

Minha história – Do fracasso ao Sucesso e indo muito mais além

 Você não conseguirá nada sem riscos. Para ser alguém totalmente novo, deve deixar de lado quem você sempre foi. - Gabriel Melo

Nasci em 1987 em Americana – São Paulo.

Nasci em uma família pobre e comum. No inicio de minha vida, meus pais foram morar de favor em um terreno de meu tio, ao qual em troca de cuidarmos do terreno, podíamos plantar e colher o que quisermos.

No inicio a casa a qual morávamos, era de madeira e de um plástico preto. Eu não me recordo bem daqueles dias, apenas tenho Flash em minha memória.

Meu pai é um excelente trabalhador, nunca deixou faltar comida em casa, é algo que agradeço, pois muitas pessoas passam fome, ao menos eu tive a oportunidade de saber o que é ter o que comer. E isso sem dúvida é uma benção.

Minha mãe fez o possível para em meio as dificuldades dar o que ela podia oferecer.

Nossa família é em 5, na verdade são 6 mais para frente explicarei toda a história pra vocês.

Minha família é religiosa, cresci na Igreja Adventista do Sétimo dia, da qual fui religioso por mais de 20 anos. Tenho grande conhecimento sobre a bíblia, a li 5 vezes. Eu pensava em ser pastor e trabalhar na igreja.

Minha família era bem comum, até que os problemas começam a aparecer.

Meu Pai tinha um pai que trabalhava na educação dos filhos em uma linha de ferro, ou seja, fez algo que ele não gostava, a resposta era através da violência e força bruta. Sim, eles apanhavam feio e eles eram mais pobres do que minha família, tendo cerca de 12 filhos. Isso mesmo. Mesmo com tanta dificuldade e com falta de preservativos, eles tiveram 12 filhos.

Meu pai, pegou isso do pai dele, o que sem dúvida foi um grande problema pra mim. Lembro das discussões que ele tinha com minha mãe, que ele quebrava pratos, copos, um dia na briga eu estava na sala assistindo e ele brigando com minha mãe. Ele chegou na sala olhou pra mim e me disse algumas palavras que não me recordo. Ele pegou e televisão e jogou morro abaixo e disse se eu fosse atrás iria apanhar.

Meu pai sempre acreditou que o respeito é o filho e esposa ser submisso e por causa disso, ele teve enorme problemas com seus filhos.

Tenho sorte por ter tido um pai que não era alcoólatra, ou que usava drogas, no final, não usar drogas ou álcool, não fazia muita diferença, pois ele se utilizava da forma para conseguir o que ele queria.
Somente de olhar para ele de um jeito que ele não gostava, era o suficiente para ele dizer que em casa íamos conversar. Pra quem não sabe, essa é a forma educada de dizer em público que seu filho vai apanhar quando chegar em casa.

Para não deixar longa essa conversa, irei fazer apenas um relato de um surra que eu tomei. Eu tinha feito uma operação que me impedia de mover minha perna esquerda. Eu me lembro que o remédio para tomar era horrível e me dava anseia de vomito e assim por diante. Um dia minha mãe não estava em casa, e ele me trouxe o remédio e eu não conseguia engolir. Não era porque eu não queria engolir, eu tentava mas não descia. Meu pai estava perdendo a paciência, e eu comecei a ficar daquele jeito, se eu não engolir estou ferrado. Dito e feito. Ele se irritou, tirou a sinta e começou a me bater. Mas ele me bateu muito cara sem qualquer motivo bom para isso. Só que não foi só isso que aconteceu. Ele disse:

- Parece que você não aprende.

Então ele dobrou a cinta do outro lado, ou seja, a parte da dobra da cinta ficou na mãe e a parte da fivela (de ferro) ficou na ponta. E então ele voltou a me bater com a fivela, e que doía pra caralho. Lembro que se eu não dobrasse meu joelho a fivela teria batido em cima da operação, esse foi um lance de gênio para proteger o que poderia ter sido um desastre. Quando a fivela bateu em meu joelho, ela quebrou e finalmente ele parou. De todas as surras que tomei, essa foi a sem motivo e a que não tinha qualquer razão para acontecer.

Algum tempo depois, ele disse as palavras:

- Você não aprende mesmo.

Toda vez que alguém violento ou que se utiliza da força para conseguir o que quer, se utiliza desse tipo de frase, saiba que essa pessoa não é um bom pai ou uma boa mãe.

Vamos esquecer essa parte ruim.

Então eu cresci me torneio adolescente. Eu era bem inteligente, mas era muito atrasado em desenvolvimento social, em até conseguir uma namorada. Esse é um problema que, muitas pessoas enfrentam principalmente se sofreram violência inadequada quando crianças.

No meu caso, era essas duas coisas:

Ø     Religião que não ajudava em nada nesse tópico;
Ø     E em um pai que eu considero apenas como alguém que me colocou no mundo. Um pai que é pai, eu nunca tive.

Sempre tive grande dificuldades principalmente em relação a brigas. Graças ao meu pai que colocava pressão em minha mãe pela força (nunca bateu nela, ao menos é isso que eu sei até hoje), eu aprendi  a fazer o mesmo com minhas irmãs. É como se eu fosse o homem responsável (cópia do pai) e minhas irmãs as submissas. Graças a esse cenário de violência, eu era péssimo com minhas irmãs, até que tive um primeiro excelente professor, meu primo TOM.

Ele me fez ver o mundo com outros olhos. Eu o tratei como um irmão mais velho. Através dele aprendi a respeitar minhas irmãs, aprendi a me socializar melhor, e a conversar melhor. Esse  foi meu primeiro grande professor.

Em minha adolescência era alguém esforçado. Fui campeão como goleiro diversas vezes nos campeonatos em salas. Entre escolas tive a oportunidade de conseguir um segundo lugar quando estava no segundo ano do ensino médio.

Fui campeão duas vezes no xadrez no campeonato entre escolas. Fiquei em terceiro lugar no campeonato de damas de minha ex cidade Embu Guaçu.

Eu era esforçado. Mas algo que tive grande dificuldade era com as mulheres. Somente fui saber o que era beijar uma mulher aos 17 anos, e saber o que era sexo aos 18 anos.

A religião nunca ajudou em relação a sedução. De fato, fui conhecer a sedução pela primeira vez aos 24 anos e isso mudou a minha vida. A sedução foi meu segundo maior professor, mas depois irei explicar as falhas e a falta de imaturidade dos sedutores de hoje em dia. Vamos continuar no curso da história.

Pelo fato de eu ficar muito sozinho em casa, eu comecei a inventar jogos, escrever músicas, eu lembro que utilizava meus lápis de cor como jogadores de futebol e passava horas utilizando minha cama como campo de torneios e assim por diante.

Eu cheguei a ter 9 tabuleiros de Xadrez e 7 jogos completos, mas cheguei a queimar todos porque o pastor de minha igreja dizia que o xadrez não era uma coisa de Deus.

Por causa da religião, eu perdi amizades incríveis, perdia oportunidades de namoro, oportunidades de ser bacana com as pessoas. Eu apenas pensava em duas coisas:

1.                      Converter o mundo para minha religião;
2.                      Se eu não convencesse o mundo, eu morreria tentando;

Essa ilusão me atingiu por anos. Talvez seja por isso que eu queria ser um pastor, ler a bíblia mais de 4x. Essa é um problema que, quando o sistema falha, a religião vem como uma resposta válida, o que na verdade a religião faz as pessoas se separarem uma das outras. Não a religião em si, mas a maneira como eles tentam lhe convencer, como falam de possuem a verdade. Qualquer pessoa inocente com pouco conhecimento, cai nesta armadilha, e acaba cometendo erros atrás de erros, por causa de sua religião e do que acredita.

Eu era assim. Um soldado ignorante lutando uma batalha da qual eu era o pião do lado errado.

Eu crescia, e minha falta de conhecer sobre as mulheres, me deixava pra baixo. Havia uma garota chamada Ana Paula, minha vizinha naquele tempo, da qual, que em minha opinião, era a mulher perfeita pra mim. Sempre senti algo por ela, mas nunca tive a capacidade de chegar nela e tentar algo. Esse é um problema que muitos homens e mulheres passam, a falta de atitude que os impede de evoluir e melhorar. Hoje ela é casada e o mundo continua girando.

Terminei o ensino médio, e contra todas as odds, minha mãe fez um esforço enorme e conseguiu me colocar em uma faculdade. Eles se esforçavam ao máximo para bancar uma parte da minha bolsa, pois eu era semi-semi, ou seja, eu trabalhava no colégio cerca de 6 a 7 horas por dia, menos nos finais de semana, porque era uma escala com outras unidades, então 3 vezes por mês tinha o sábado livre.

Eu entrei para fazer matemática, pois eu era muito bom em matemática. Então eu criei amizade com meu segundo professor em vida, meu ex amigo Johhanes Daniel.

Ele não tinha dificuldade com mulheres, eu tinha. Eu conheci ele trabalhando na cozinha, e rapidamente nossa amizade fluiu. Esse cara, assim como o Roni, Egon, Emerson, Paulinho, Rogério, poxa esses caras me colocaram no caminho certo e me ensinaram muita, mas muita coisa.

Eles me ensinaram a como utilizar um computador. Aprendi como utilizar a internet com eles. Emerson me ensinou a como assistir filmes, mas johannes, era o cara que me apresentou todos eles. Tenho amizades com todos eles.

A historia do Roni, é uma das histórias mais belas que já ouvi em minha vida. Ele veio do Pará, deixando a namorada, a família, para ter uma chance. A única chance que ele teve, ele agarrou, e durante dois anos, ela não viu sua namorada. Quando a coisa melhorou, e ele tinha o suficiente, ele se casou com ela e teve uma filha muito linda, mas nem tudo é um mar de rosas, e se divorciou mas já está em outra relação. Essa foi uma das histórias de amor mais interessantes que eu ouvi falar em minha vida, e olha que não acredito nessas coisas.

Aprendi muito com eles, mas eu ainda era péssimo com as mulheres. Eu perdi uma moça chamada Valquiria, que eu curtia ela pra caramba, mas minha imaturidade e minha falta de conhecimento sobre mulheres, me fez perder, ela, me fez perder a Íris e a Raquel. Todas essas mulheres eu perdi a oportunidade. E olha que a Valquíria chegou a fazer uma homenagem e chegou a sair comigo, segurar em minha mão, mas eu como era um cara fraco, nem mesmo uma namorada havia conseguido.

Eu era fraco, demais, só de pensar, me da uns aperto no coração kkkkk Para saber mais sobre minha fraqueza com as mulheres, Clique Aqui e descubra por você mesmo.

No meu último ano de faculdade, eu desisti do curso. Eu me lembro que em uma das matérias, o professor tinha dito que quem tira-se 8 ou mais na prova não precisaria ir mais nas aulas, isso faltando cerca de 1 mês ou mais para terminar essa matéria. E eu tirei 8,5 em uma prova que fiz em menos de 30 minutos. Lembro da galera, pensando que eu não tinha passado, das três aulas que o professor ofereceu para fazer a prova eu a fiz em menos de 30 minutos. Quando o professor corrigiu a prova, ele ficou perplexo, no outro dia, todos queriam estudar comigo, como se eu fosse o fodão das galáxias.

Como era um cara fraco, eu entrei em depressão, principalmente pois ao entrar em um estágio eu percebi como a coisa realmente era, então eu desisti. Mas isso não foi tudo. Eu passei a questionar minha religião, e essa dúvida religiosa, juntamente com os problemas que eu estava tendo nos curso de matemática, me colocaram muito pra baixo.

Não conseguia trabalhar direito, não ia mais na escola. Lembro que eu apagava a luz de meu quarto e ficava deitado horas e horas. Quando o professor ligou para o pastor que era responsável pelo local onde nós homens dormíamos, lembro que ele veio falar comigo, mas aí eu disse para ele:

- O problema com vocês, é que demoram demais para perceber quando um problema acontece. Agora é tarde demais.

De fato era tarde demais. Havia desistido do curso, havia desistido de minha fé, pois eu descobri que vivi em uma mentira minha vida toda.

Mas encarar a realidade do mundo não era a pior parte, mas encarar minha família, e dizer que eu não era mais adventista e que tinha desistido do curso, foi a coisa que mais partiu e quebrou meu coração em milhares de pedaços.

Juntando tudo isto em um único pacote, é fácil perceber o porque eu estava mal. Não conseguia prestar atenção nas aulas, não conseguia mais sair ou me relacionar com as pessoas.

Durante os próximos 3 anos, eu passei em um estado emocional muito negativo. Meus pais sentiam necessidade de dizer para deus e o mundo o quanto seu filho tinha decepcionado eles, não bastava o sofrimento que eu estava, foi adicionado mais pressão sobre ele. Eles falavam na igreja sobre isso, pessoas que eu nunca tinha visto em minha vida, vieram falar sobre os problemas dos quais eu não fazia ideia que estavam sendo espalhados para as pessoas e que eu não sabia que estava acontecendo.

Se eles se sentiram decepcionados e desapontados, isso é porque eles nunca conversaram comigo sobre o assunto, nunca se colocaram em meu lugar ou sentiram o que eu senti. Eu sei o quanto foi difícil para eles, assim como eu sei o quanto foi difícil para minha irmã que é lesbica, o que eu acho massa, não tenho nada contra, ela teve dificuldades com meus pais, da qual ela sofreu tanto quanto eu.

Depois de tanto sofrer, aprendi muitas lições.

Parte Final – Depois de tanto sofrer é hora de alcançar o sucesso

Comecei a estudar sobre sedução e compreendi meus erros e no que eu deveria me focar para conquistar alguém. Com o passar do tempo percebi que não era apenas eu que passava por esse problema, e desde então dedico minha vida a ajudar o máximo de pessoas que posso.

Sou compositor, em breve teria minha banda, faço aulas de canto, criei um jogo que irá revolucionar a maneira como as pessoas veem os jogos de tabuleiro.

Sou o criador da filosofia Ideal da qual se baseia em 6 pilares dos qual se baseia toda a vida de uma pessoa: Clique Aqui

1.                      Desenvolvimento pessoal;
2.                      Maturidade
3.                      Sedução
4.                      Relações Sexuais
5.                      Relacionamentos
6.                      Casamentos, filhos e divórcios

Por causa dessa filosofia hoje eu sou capaz de ver o limite da sedução, os limites da comunidade da real, e então criei algo superior que ajuda milhares de pessoas, a terem uma vida mais equilibrada e relacionamentos mais saudáveis. E faço tudo isso sem cobrar nada.

E irei ajudar e melhorar o máximo de pessoas que eu puder.

E irei muito mais longe, disso você pode ter certeza. O sucesso pra mim é chegar no final de minha vida e poder dizer:

- Fiz o pouco que podia fazer, agora posso descansar em paz.

Meu objetivo é ser melhor a cada dia, eu ganhei uma vida nova, uma vida de conhecimento, maturidade, busca pela verdade e respeito ao ser humano e ao nosso planeta.

Hoje posso afirmar e dizer que sou alguém consciente e que posso ajudar a melhorar o mundo e as pessoas ao meu redor. E tudo isto, comecei mudando quem eu sou.

Para sermos quem desejamos ser, devemos deixar quem éramos no passado.

Aprender com os erros e não ignorá-los, nos leva direto para a maturidade. Ignorar e não melhorar não te levará a ligar algum.

Hoje posso dizer que sou um vencedor, depois de tanto perder em minha vida.

Está é a parte principal de minha história, e nos próximos textos e artigos, vocês descobriram o motivo do blog existir, e o motivo de tudo mudar de uma vez. Ou seja, cortar o mal pela raiz.




  • Comentários do Blogger
  • Comentários do Facebook

0 comentários:

Postar um comentário

As opiniões expressas ou insinuadas pertencem aos seus respectivos autores e não representam, necessariamente, as da home page ou de quaisquer outros órgãos.

Item Reviewed: Minha história – Do fracasso ao Sucesso e indo muito mais além Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli