O nada Existe? O erro Ateísta, Teísta e Agnóstico.
Antes de responder essa pergunta, deixarei o link do meu
grupo provado, caso você queira saber mais, está aqui: https://www.facebook.com/groups/1443402599206248/.
O nada realmente existe?
O nada realmente existe?
Muitos confundem o nada, tanto ateus como teísta. Diversas
vezes encontramos, pessoas como William Lane Craig (teísta) dizendo uma frase
como:
- Como algo pode surgir do nada?
- Do nada, nada vem!
Encontramos muitos ateus, defendendo que do nada algo pode
vir.
Tenho que dizer e irei evidenciar aqui, que ambos estão
errados.
O problema se encontra na concepção do entendimento sobre o
nada. Nossa concepção sobre o nada está errada, isso é fruto de nossa
ignorância e arrogância, presumir que algo que não conhecemos será justamente o
que queremos que seja.
Esse é um grande problema para o ateísmo e para o teísmo,
que seria mudar essa concepção de nada.
Essa ideia é completamente inviável e falha, mas fica a pergunta:
Se o nada é fruto de nossa arrogância e ignorância, o que
queremos dizer quando dizemos a palavra ‘do nada’ para explicar alguma coisa?
Se fomos tentar compreender o nada baseado em nossa compreensão
e ideia, rapidamente provamos que essa ideia é fácil de refutar.
Todos os dias você se levante, vamos supor que hoje você se
levante e em direção a seu carro. Pelo fato de não ver nada entre você e o
carro, você deduz que entre você e o carro, não existe nada.
Isso pode ser chamado de falsa informação baseado no que
vemos. Entre você e o carro tem milhares de coisas como vírus, bactérias,
oxigênio, entre centenas de outras coisas. Essas das quais se fossem coloridas,
você certamente diria que entre você e o carro tem alguma coisa.
Agora imagine essa ideia em uma escala para todo o universo.
Como explicar que o nada não existe¿
Baseado no que vimos até agora, o nada é uma concepção
errada, de nossa parte. Vimos que o nada é algo, apenas chamamos de nada porque
não sabemos o que é. Se o problema é saber o que é, portanto o nada não existe.
Para compreender melhor isso, temos que compreender o que é
o espaço, no qual eu e você nos encontramos no momento.
Uma comparação rápida, é que somos como peixes. Como podemos
vê-los, podemos afirmar que em volta desse animal existe água e a água é o
espaço onde os peixes se encontram. Mas um peixe sabe que a água é alguma
coisa?
Os peixes não sabem disso e de fato, a água não interfere em
seu mundo, de tal forma que podemos afirmar que, quando caminhamos para o nosso
carro, sabemos que tem algo entre nós, mesmo que não queiramos, em relação ao
peixe, ele tem essa mesma visão do carro, a diferença é que pelo fato de
conhecermos o espaço do peixe, podemos dizer que ali tem água, mas para o
peixe, se fosse inteligente como nós, para ele, a água seria o nada que tanto
falamos.
Compreendeu?
Newton e Einstein nos provam que nossa ideia de ‘nada’ está
errada. Vamos falar sobre o espaço.
‘Nós enxergamos o mundo como um lugar cheios de coisas,
prédios, carros, pessoas. Em nenhum lugar isso parece tão evidente como em uma
cidade populosa. Mas em volta de todos os objetos que compõem nosso mundo
cotidiano, existe um componente tão importante, só que bem mais misterioso, o
espaço. Onde todos esses objetos existem.
Para entender do que estou falando, vamos parar por um
instante e imaginar. E se você tira-se todos esses objetos¿ O que sobraria¿ Não
tire apenas os objetos na terra, mas a própria terra também. Tire todos os
planetas, sistemas solares, galáxias, não apenas os objetos grandes mas coisas
muito pequenas. Tire até mesmo, os menores átomos de gás e poeira. Se você
remove-se tudo o que sobraria?
A maioria de nós diria que não sobraria nada (é daqui que
vem a concepção errada do nada), e isto estaria certo, mas o estranho é que
também está errado.
O que sobra é o espaço vazio!
Acontece que o espaço, não é um nada é alguma coisa. Uma
coisa com características ocultas e tão reais, como os objetos de nosso dia a
dia. Na verdade o espaço é tão real que pode se curvar, se torcer e pode
ondular. É tão real que o espaço vazio ajuda a moldar tudo no mundo a nossa
volta e forma o próprio tecido do cosmos.
O espaço não é o nada, de fato, tem muita coisa acontecendo
nesse espaço. O espaço está em toda parte.
Mas o que é o espaço?
O pai da ciência moderna, Newton, imaginou o palco como um
palco vazio, para newton o espaço era a moldura para tudo que acontece no
cosmos. O palco de Newton, era passivo, Absoluto, eterno e imutável (alguma semelhança
com algum deus¿), a ação não afetava o palco e o palco não afetava a ação. Ao
representar o espaço dessa forma, newton, foi capaz de descrever o mundo como
ninguém tinha sido capaz até então. Seu
palco imutável, permitia que ele entende-se quase todo movimento que vemos, e
descreve-se leis que descreve-se desde a formo como uma maçã cai da árvore, até
a orbita da terra em torno do sol.
Todas elas dependem de um conceito radical o espaço é real.
Mesmo que não possa ver, cheirar ou tocar, o espaço é real e físico o
suficiente para ser referência acertos
tipos de movimento. O palco de Newton foi um sucesso e ficou sobre os Holofotes
por mais de 200 anos, até que apareceu Einstein.
Segundo Einstein, o espaço e o tempo poderiam trabalhar
juntos, se ajustando constantemente na medida certa para que a velocidade da
luz se mantenha em 1 milhão e 80 Quilômetros
por hora.
Para que a velocidade da luz se mantenha, o tempo teria que
deixar de ser absoluto, o espaço teria que deixar de ser absoluto e ambos precisam
ser relativos de um jeito que um influencia-se no outro.
A ideia de que o tempo e o espaço são relativos, só é
estranha porque não nos movemos rápidos o suficiente no dia a dia para perceber
isso. ‘ – Tirado da série além do cosmos.
Conclusão
Tudo o que foi demonstrado até agora, foi para compreender
que, o nada não existe, o nada é o espaço vazio, e nele existe muito coisa.
Isso implica que o espaço vazio tem pouca ou nenhuma relação
com o nada, pois por definição o nada é absoluto e não pode existir algo no
nada para que o nada seja real. O problema é que no universo não existe nada,
que possa ser declarado como nada. No universo aprendemos que ali existe algo,
e por existir algo, implica que o nada não existe e é apenas uma forma de
demonstrar o quanto não sabemos sobre algo.
É como muitas histórias bíblicas, como a torre de babel.
Pelo fato do narrador não compreender o porque a torre caiu, o narrador deduziu
que foi obra de deus e que os homens não deveriam tentar alcançar deus nas
alturas. Com esta mesma ideia de ignorância e arrogância, tanto ateísta e
teístas, falam sobre o nada, de forma totalmente equivocada.
Observação: Tem uma forma bem mais simples (e acho que melhor) de entender o nada. Em vez de tentar pensar no que ele é, que tal pensar no que o termo significa? Alguém que diz "Não há nada entre eu e o carro" está usando de forma errada a palavra "nada"? Não, não está. Tanto que entendemos o que ela está dizendo e sabemos quando é verdadeira. Quando alguém diz "Não estou pensando em nada", também sabemos o que ela está falando. Eu vejo o termo "nada" como um operador lógico, não como um termo singular (isto é, termo que se refere a alguma coisa) ou termo geral (que se refere a uma classe de coisas). Ele é como o termo "não". Não existe alguma coisa chamada "não". Isto é apenas um operador lógico e o "nada" é um operador que expressa a negação de uma classe de objetos. Se alguém diz "não há nada entre eu e o carro" ele está negando que existam objetos de uma certa classe, mas não que de outras, entre ele e o carro. Portanto, sua frase é verdadeira, mesma que entre eles existam átomos.
Por exemplo, se alguém diz "Estou com fome, mas não tem nada na geladeira", podemos presumir que o "nada" não se refere ao nada absoluto nem ao espaço vazio, mas a comidas. Bem, acho que o primeiro erro é discutir se o nada existe ou não. Essa pergunta não faz sentido, já que o nada não faz parte da classe de coisas que podem ou não existir.
Observação: Tem uma forma bem mais simples (e acho que melhor) de entender o nada. Em vez de tentar pensar no que ele é, que tal pensar no que o termo significa? Alguém que diz "Não há nada entre eu e o carro" está usando de forma errada a palavra "nada"? Não, não está. Tanto que entendemos o que ela está dizendo e sabemos quando é verdadeira. Quando alguém diz "Não estou pensando em nada", também sabemos o que ela está falando. Eu vejo o termo "nada" como um operador lógico, não como um termo singular (isto é, termo que se refere a alguma coisa) ou termo geral (que se refere a uma classe de coisas). Ele é como o termo "não". Não existe alguma coisa chamada "não". Isto é apenas um operador lógico e o "nada" é um operador que expressa a negação de uma classe de objetos. Se alguém diz "não há nada entre eu e o carro" ele está negando que existam objetos de uma certa classe, mas não que de outras, entre ele e o carro. Portanto, sua frase é verdadeira, mesma que entre eles existam átomos.
Por exemplo, se alguém diz "Estou com fome, mas não tem nada na geladeira", podemos presumir que o "nada" não se refere ao nada absoluto nem ao espaço vazio, mas a comidas. Bem, acho que o primeiro erro é discutir se o nada existe ou não. Essa pergunta não faz sentido, já que o nada não faz parte da classe de coisas que podem ou não existir.
Espero que tenha gostado. Obrigado por ler.
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