Há uma maneira mais séria em que
as emoções anulam o que sabemos. As
emoções podem nos impedir de ter acesso a tudo que conhecemos, a informações
que teríamos na ponta da língua se não estivéssemos tomados por uma emoção, mas
que durante a emoção são inacessíveis
para nós.
Quando estamos presos a uma emoção
imprópria, interpretamos o que está acontecendo de forma análoga ao que estamos
sentindo e ignoramos o que não combina.
As emoções mudam nossa forma de
ver o mundo e de interpretar as ações das outras pessoas. Não procuramos
descobrir por que sentimos determinada emoção. Em vez disso, procuramos
confirmá-la. Avaliamos o que está acontecendo de forma consistente com a
ocasião, justificando e mantendo a emoção. Em diversas situações, isso pode
ajudar a concentrar nossa atenção e orientar nossas decisões a respeito de como
reagir aos problemas próximos, compreendendo o que está em jogo. Mas pode
também causar problemas, pois, quando estamos presos a uma emoção, tendemos a ignorar
o conhecimento prévio, que pode desmentir aquilo que estamos sentindo. Ignoramos,
da mesma forma, as novas informações trazidas pelo ambiente que não se encaixam
em nossa emoção. Em outras palavras, o mesmo mecanismo que orienta e concentra
nossa atenção pode distorcer a capacidade de lidar tanto com a nova informação
como com o conhecimento já armazenado em nosso cérebro*.
Aqui é explicado o porque os
religiosos dizem que Deus está além da razão, do conhecimento. É porque
realmente está ou seja, a emoção toma conta, impedindo que a razão tenha voz. O
que sentem se torna importante, e não a razão. Por isso é difícil de
compreender através da razão Deus, porém podemos compreender com o conhecimento
como funciona nossas emoções e como se direciona para o objeto chamado Deus.
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