No mais, o que pensa deste argumento? (P1) Se Deus é um agente pessoal imaterial, então Ele tem consciência e não tem um cérebro físico.
(P2) Deus é um agente pessoal imaterial.
(C1) Logo, Ele tem consciência e não tem um cérebro físico.
(P3) Se a consciência não é um fenômeno dependente e originado do cérebro físico, então alterações no cérebro não alterariam a consciência.
(P4) Alterações no cérebro alteram a consciência.
(C2) Logo, a consciência é um fenômeno dependente e originado no cérebro físico.
(P5) Se a consciência é um fenômeno dependente e originado no cérebro físico e Deus não tem um cérebro físico, entao Deus não pode ter consciência.
(P6) A consciência é um fenômeno dependente e originado no cérebro físico e Deus não tem um cérebro físico.
(C3) Logo, Deus não pode ter consciência.
(P7) Se Deus existe, então ele tem que ter uma consciência.
(P8) Deus não pode ter uma consciência.
(C4) Portanto, Deus não existe.
(P2) Deus é um agente pessoal imaterial.
(C1) Logo, Ele tem consciência e não tem um cérebro físico.
(P3) Se a consciência não é um fenômeno dependente e originado do cérebro físico, então alterações no cérebro não alterariam a consciência.
(P4) Alterações no cérebro alteram a consciência.
(C2) Logo, a consciência é um fenômeno dependente e originado no cérebro físico.
(P5) Se a consciência é um fenômeno dependente e originado no cérebro físico e Deus não tem um cérebro físico, entao Deus não pode ter consciência.
(P6) A consciência é um fenômeno dependente e originado no cérebro físico e Deus não tem um cérebro físico.
(C3) Logo, Deus não pode ter consciência.
(P7) Se Deus existe, então ele tem que ter uma consciência.
(P8) Deus não pode ter uma consciência.
(C4) Portanto, Deus não existe.
Alberto Martyn Aqui vai o embasamento empírico "O filósofo Michael Tooley apresenta 5 linhas de evidência para a dependência de mentes em relação a cérebros. Segue-se um resumo:
1 - Quando o cérebro de um indivíduo é diretamente estimulado e colocado num determinado estado físico, isto causa no indivíduo uma experiência correspondente.
2 - Certas lesões no cérebro tornam impossíveis que uma pessoa tenha absolutamente quaisquer estados mentais.
3 - Outras lesões no cérebro destroem várias habilidades mentais. As habilidades destruídas estão diretamente vinculadas à região específica do cérebro lesionada.
4 - Quando examinamos as habilidades mentais de animais, elas se tornam mais complexas à medida em que seus cérebros se tornam mais complexos.
5 - Dentro dos limites de qualquer espécie considerada, o desenvolvimento de habilidades mentais é correlacionado com desenvolvimento de neurônios no cérebro[2].
Keith Augustine coloca de maneira sucinta: “A ciência moderna demonstrou a dependência da consciência em relação ao cérebro, verificando que a mente deve morrer sem o corpo”[3]
O filósofo Jacques P. Thiroux escreve: "Quando pensamentos, imaginações ou experiências sensoriais ocorrem, processos (físicos) neurais estão acontecendo no cérebro – ninguém pode negar isto. De fato, parece ser verdadeiro que pensamentos nunca ocorrem na ausência de processos neurais e, mais ainda, que processos ou estados cerebrais neurais são absolutamente necessários para a ocorrência de pensamentos e outros eventos mentais"[4].
O biólogo T.H. Huxley Diz: "É experimentalmente demonstrável… que uma forma de impulso do sistema nervoso é o antecedente imediato de um estado de consciência. Todos exceto os partidários do “Ocasionalismo”, ou da “Harmonia Pré-estabelecida” (se for o caso de qualquer destes ainda existir), devem admitir que temos tanta razão no que se refere à forma do impulso do sistema nervoso como a causa do estado de consciência, quanto temos em relação a qualquer outro evento como causa de outro. Temos tanto direito a acreditar que a sensação é um efeito de uma mudança molecular quanto temos a acreditar que o impulso é um efeito do impacto; e há tanta propriedade em dizer que o cérebro emite a sensação quanto há em dizer que um bastão de ferro, quando martelado, emite calor"[5].
O filósofo Theodore Drange enfatisa "os cientistas demonstraram que certos tipos de lesão cerebral invariavelmente resultam numa perda de funções mentais, o que implica que a total destruição do cérebro resulta na aniquilação total da mente. E outras correlações entre o cérebro e a mente tem sido descobertas, além da correlação ‘lesão cerebral"[6].
Daniel C. Dennett, diretor do Centro de Estudos Cognitivos da Tufts University (1994) diz "Continua a me estarrecer o quão atraente este ponto de vista permanece para várias pessoas. Eu teria pensado que bastaria uma perspectiva histórica para torna-lo ridículo: ao longo dos séculos, todos os outros fenômenos de estranheza a princípio “sobrenatural” sucumbiram a uma explicação incontroversa dentro dos amplos limites das ciências físicas… Os “milagres” da própria vida, e da reprodução, são agora analisados sob o prisma da bem conhecida complexidade da biologia molecular. Por que deveria a consciência ser uma exceção? Por que deveria o cérebro ser o único objeto físico complexo no universo a possuir uma interface com algum outro domínio ontológico? Ademais, os problemas notórios com as supostas interações nessa interface dualista são tão bons quando uma reductio ad absurdum deste ponto de vista. O fenômeno da consciência é reconhecidamente deslumbrante, mas suspeito que o dualismo jamais seria seriamente considerado se não houvesse uma forte corrente de desejo de proteger a mente da ciência, supondo que ela seja constituída de uma substância em princípio inescrutável pelos métodos das ciências físicas"[7].
Steven J. Conifer conclui "Considerando-se tudo isto, e na medida em que nossa experiência está em causa, a conclusão de que nada mental acontece sem a ocorrência de eventos físicos correspondentes parece inevitável"[8]
1 - Quando o cérebro de um indivíduo é diretamente estimulado e colocado num determinado estado físico, isto causa no indivíduo uma experiência correspondente.
2 - Certas lesões no cérebro tornam impossíveis que uma pessoa tenha absolutamente quaisquer estados mentais.
3 - Outras lesões no cérebro destroem várias habilidades mentais. As habilidades destruídas estão diretamente vinculadas à região específica do cérebro lesionada.
4 - Quando examinamos as habilidades mentais de animais, elas se tornam mais complexas à medida em que seus cérebros se tornam mais complexos.
5 - Dentro dos limites de qualquer espécie considerada, o desenvolvimento de habilidades mentais é correlacionado com desenvolvimento de neurônios no cérebro[2].
Keith Augustine coloca de maneira sucinta: “A ciência moderna demonstrou a dependência da consciência em relação ao cérebro, verificando que a mente deve morrer sem o corpo”[3]
O filósofo Jacques P. Thiroux escreve: "Quando pensamentos, imaginações ou experiências sensoriais ocorrem, processos (físicos) neurais estão acontecendo no cérebro – ninguém pode negar isto. De fato, parece ser verdadeiro que pensamentos nunca ocorrem na ausência de processos neurais e, mais ainda, que processos ou estados cerebrais neurais são absolutamente necessários para a ocorrência de pensamentos e outros eventos mentais"[4].
O biólogo T.H. Huxley Diz: "É experimentalmente demonstrável… que uma forma de impulso do sistema nervoso é o antecedente imediato de um estado de consciência. Todos exceto os partidários do “Ocasionalismo”, ou da “Harmonia Pré-estabelecida” (se for o caso de qualquer destes ainda existir), devem admitir que temos tanta razão no que se refere à forma do impulso do sistema nervoso como a causa do estado de consciência, quanto temos em relação a qualquer outro evento como causa de outro. Temos tanto direito a acreditar que a sensação é um efeito de uma mudança molecular quanto temos a acreditar que o impulso é um efeito do impacto; e há tanta propriedade em dizer que o cérebro emite a sensação quanto há em dizer que um bastão de ferro, quando martelado, emite calor"[5].
O filósofo Theodore Drange enfatisa "os cientistas demonstraram que certos tipos de lesão cerebral invariavelmente resultam numa perda de funções mentais, o que implica que a total destruição do cérebro resulta na aniquilação total da mente. E outras correlações entre o cérebro e a mente tem sido descobertas, além da correlação ‘lesão cerebral"[6].
Daniel C. Dennett, diretor do Centro de Estudos Cognitivos da Tufts University (1994) diz "Continua a me estarrecer o quão atraente este ponto de vista permanece para várias pessoas. Eu teria pensado que bastaria uma perspectiva histórica para torna-lo ridículo: ao longo dos séculos, todos os outros fenômenos de estranheza a princípio “sobrenatural” sucumbiram a uma explicação incontroversa dentro dos amplos limites das ciências físicas… Os “milagres” da própria vida, e da reprodução, são agora analisados sob o prisma da bem conhecida complexidade da biologia molecular. Por que deveria a consciência ser uma exceção? Por que deveria o cérebro ser o único objeto físico complexo no universo a possuir uma interface com algum outro domínio ontológico? Ademais, os problemas notórios com as supostas interações nessa interface dualista são tão bons quando uma reductio ad absurdum deste ponto de vista. O fenômeno da consciência é reconhecidamente deslumbrante, mas suspeito que o dualismo jamais seria seriamente considerado se não houvesse uma forte corrente de desejo de proteger a mente da ciência, supondo que ela seja constituída de uma substância em princípio inescrutável pelos métodos das ciências físicas"[7].
Steven J. Conifer conclui "Considerando-se tudo isto, e na medida em que nossa experiência está em causa, a conclusão de que nada mental acontece sem a ocorrência de eventos físicos correspondentes parece inevitável"[8]
MT BOM!
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