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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Processos em seu cérebro – Realidade ou Ilusão

Processos em seu cérebro – Realidade ou Ilusão

Nosso cérebro a todo momento, está passando por diversos processos. Analisando estes processos, percebo a linha estreita entre realidade e simulação da Realidade. Facilmente podemos perceber o mesmo padrão se repetindo vez após vez ao nosso redor. NeuroCientistas e a NeuroTeologia.

Alguns processos devem acontecer de forma obrigatória, independente se é um sonho, uma ilusão, uma simulação ou algo real, e são elas:

1.                      Processos de Imagens: Nós temos um banco de dados em relação a imagens extremamente gigantesco. Toda imagem em um sonho, uma Eqm, até mesmo no dia a dia do que realmente vemos, como um carro na rua, em nosso cérebro aquilo é a imagem de um carro. Tudo que vemos ao nosso redor é a imagem de algo, como uma casa, um computador. Através de outros meios como os sentidos, podemos separar se a imagem que vemos é real ou apenas uma simulação. O processo de Imagens é o mesmo, tanto para a realidade como para qualquer simulação feita por nosso cérebro.

2.                      Processos de emoção, sensações, sentimentos: Aqui estamos falando de sentir que algo é real. Toda simulação ou imagem ou até mesmo a realidade, ela não seria nada sem as emoções, sensações ou sentimentos. Na vida real, se não temos emoções, sentimentos em relação a algo, este algo não existe para nós e nas simulações e ilusões feitas por nosso cérebro, tenta copiar ao máximo como essas emoções e sensações seriam na realidade. Quando sonhamos que estamos caindo e temos a sensação de que realmente estamos caindo, sentimos até mesmo frio na barriga da queda, de fato isto é seu cérebro copiando ou fazendo você sentir como se aquilo fosse a realidade. Assim como em Eqms, experiências espirituais e religiosas. De onde as emoções, sensações e sentimentos provem, não é possível diferenciar realidade de uma simulação, e de fato, este processo é o mesmo tanto para o mundo real quando para um simulação. Por isso diversos sonhos, simulações e ilusões são tão reais, fazendo a pessoa sentir que passou por um experiência real ou ao menos como se fosse a realidade.

3.                      Processos dos sentidos: Como sabemos que algo é real ou não¿ imagine-se por um momento sem qualquer um dos sentidos, entre nesta simulação de não possuir nenhum sentido como tato, olfato, paladar, visão ou ouvir. Pelo que sua realidade seria guiada¿ Você não saberia o que é a realidade, a não ser pelo que sente. Em nosso dia a dia, dizemos que algo é real, como um carro passando na rua, porque podemos ver o carro (em nosso cérebro a imagem do que seria um carro), podemos ouvir o barulho de um carro (banco de dados de sons), podemos tocar o carro, sentir o cheiro de gasolina, isto nos oferece evidências de que aquela imagem que estamos vendo é um carro, mas jamais saberíamos diferenciar uma imagem de um carro em uma simulação de um carro na realidade, principalmente se o ‘eu’ está imerso nesta simulação como em uma EQM.

Estes três processos, pode ser encontrado em qualquer lugar desde a realidade a simulações de nosso cérebro. Quando eu vejo as experiências religiosas, posso facilmente deduzir que além de estarem entrando em uma simulação do que a realidade seria baseado naquilo que eles acreditam, o papel do ‘eu’ é muito importante, pois quanto mais o religioso adentrar nesta simulação mais real ela vai parecer, e fornecer todas as emoções, sensações e sentimentos necessários, assim como os processos do sentido, desta forma o religioso pode dizer que possuí ‘evidências’ de que sua simulação (ilusão ou cópia do que seria na realidade) seja real. A simulação nas experiências religiosas se parecem como as experiências que temos no dia a dia, eles podem dizer que tocaram, sentiram, processaram imagens, mas isso aconteceu apenas na simulação como uma cópia da realidade ou o que seria a realidade, e de fato, mesmo que tenha sido apenas uma ilusão criada por seu cérebro, como um sonho, tendemos a acreditar que aquilo foi real. Religiosos acreditam nestas simulações como se fossem algo real.

Eventos que podem causar experiências espirituais

Técnicas de concentração, meditação ,contemplação e que focam a atenção
Ø Oração
Ø Rituais religiosos
Ø Experiências de quase morte
Ø Exercícios de respiração (Ex : Pranayama)
Ø Música
Ø Dança
Ø Jejum prolongado
Ø Consumo de substâncias psicoativas (Como DMT (Ayahuasca), Salvia divinorum, Peiote e várias outras).

Todas são simulações do que seria na realidade, através dos 3 processos explicados acima.

Partes do cérebro relacionadas a experiências espirituais

ü Lobo frontal em azul; Lobo parietal em amarelo; Varias partes do cérebro estão relacionada com experiências místicas. São elas: *Lobo occipital em vermelho; Lobo temporal em verde.
ü Lobo parietal : Diminuição de neuro-sinapses levando a sensação de união como o universo.
ü Lobo frontal : Concentração ampliada (meditação) bloqueia impulsos neurais externos, como sons, toque, frio , calor.
ü Lobo temporal : Ativação intensa de emoção, como alegria extrema.
ü Lobo occipital : Processa imagens que facilitam praticas espirituais (Símbolos religosos como a estrela de davi, cruz, velas, etc.) História e Metodologia de estudo.

Cientistas há muito tempo têm especulado que sentimentos religiosos poderiam estar ligados a lugares específicos no cérebro. Um dos mais antigos escritos sobre o assunto datam de 1892, nos quais alguns textos sobre doenças cerebrais falavam de uma ligação entre "emoção religiosa" e epilepsia.

Em estudos na década de 1950 e de 1960 , foram tentados o uso de EEGs para estudar o comportamento das ondas cerebrais relacionado com estados espirituais. Em 1975, o neurologista Norma Geschwidn descreveu pacientes epilépticos com intensa experiência religiosa.

Durante a década de 1980s o Dr. Michael Persinger estimulou o lobo temporal de pacientes humanos com um campo magnético fraco usando um equipamento que ele chamava de capacete de Deus (God helmet). Os pacientes relataram ter a sensação de "uma presença celestial no quarto". Esse trabalho ganhou atenção na época, mas não foi explicado o mecanismo que causava esses efeitos. Em 1987, Michael Persinger publicou um livro sobre o assunto intitulado "Neuropsychological Bases of God Beliefs".

Numa tentativa de focalizar o crescente interesse no campo, em 1994, o professor Laurence O. McKinney publicou o primeiro livro com o termo neuroteologia no título: "Neurotheology: Virtual Religion in the 21st Century" (Neuroteologia: Religião Virtual no Século XXI), escrito para uma audiência leiga. O livro ganhou grande interesse de pessoas como o Dalai Lama e o eminente teólogo Harvey Cox.

Um livro de 1998 sobre o assunto ganhou muita atenção foi "Zen and the Brain", escrito pelo Neurologista e Praticante de Zen, James H. Austin.

No final da década de 90, os neurocientistas Andrew Newberg e Eugene d’Aquili usaram varias tecnicas de neuroimagem em budistas experientes em profunda meditação, e nos anos subseqüentes fizeram testes em freiras enquanto estavam rezando. Andrew Newberg e Eugene d’Aquili escreveram vários livros sobre o assunto:

·        em 1999, "A mente mística : entendo a biologia da experiência religiosa"
em 2002, "Porque Deus não quer ir embora: Ciência do cérebro e a biologia da crença".
·        em 2006, "Porque acreditamos no que acreditamos: Descobrindo sobre nossa necessidade biológica por significado, espiritualidade e verdade"
·        em outubro de 2007, "Nascidos para acreditar: Deus, Ciência, e a origem da crença ordinária e extraordinária".

Alguns recentes estudos com o uso de neuroimagem para localizar as regiões no cérebro ativas durante experiências que os pacientes associam como espiritual. David Wulf, um psicólogo da Wheaton Universidade de Massachusetts, disse que o "estudo de imagens do cérebro com os novos e poderosos aparelhos de neuroimagem como o MRIscanner (imagem), junto com a consistência do histórico de experiências espirituais por várias culturas, pela história e por religiões, sugerem um ponto em comum , e que isso reflete a estrutura e processos no cérebro humano. Ecoando antigas teorias de que sentimentos associados com experiências místicas ou religiosas são aspectos normais do funcionamento do cérebro sob circunstâncias extremas, e não comunicação direta com Deus ou outras entidades."


Alguns cientistas dizem que a neuroteologia pode reconciliar religião e ciência, mas, se não conseguir, a neuroteologia pode desevolver métodos seguros e precisos de indução a experiências espirituais para pessoas que nao conseguem tê-las facilmente. Por causa dos efeitos positivos que essas experiências causam em pessoas que já a tiveram, alguns cientistas especulam que a habilidade de induzí-las artificialmente pode tranformar a vida de algumas pessoas, tornando-as mais felizes, saudáveis e com melhor concentração.


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