O intrigante desta postura é que
explica muito bem o porque existem tantas religiões, ideologias e filosofias
espalhadas pelo mundo, da qual não importa em qual for, te dirão que possuem a
verdade. O interessante disso é que, está postura além de seguir a ideia da
base primária, se utiliza de frases mencionadas anteriormente, só que em uma direção da
qual eles acreditam estarem corretos. Ficaria mais ou menos assim:
- Entre o certo ou errado, prefiro
aquilo que minha ideologia (religião) prega como verdadeiro.
Nesta frase podemos notar a
conotação implícita de como a verdade e amoralidade se tornou relativa.
Vamos a um exemplo:
Um pingente que é um objeto
totalmente mundano, sem propriedades mágicas, este objeto se torna um objeto
mágico a partir do momento que o individuo tiver vínculos com este objeto. Este
objeto deixará de ser um objeto comum e se tornará em um objeto especial. Quanto mais intensificado for este vínculo, maior será a convicção de que o objeto mundano não é mundano.
Muitos religiosos vão ficar
chateados com o próximo ponto, pois se refere a Deus.
Troque a palavra ‘pingente’ por
Deus, e perceberá que o mesmo raciocínio é válido.
No inicio de tudo, Deus era apenas
um objeto comum, sem propriedades mágicas ou super poderes. Este objeto se
tornou um objeto especial e poderoso a partir do momento que o individuo criou vínculos
com um determinado objeto. Este objeto deixará de ser uma objeto comum e se tornará em um
objeto especial.
Deus agora tem sentido para o
individuo, ao qual por causa da Base primária e do vinculo, sentirá prazer
somente de pensar em Deus. A vida deste individuo terá sentido, a pessoa se sentirá conectada com algo maior. A vida do individuo Possuirá o Equilíbrio Emocional (o que é provido por qualquer crença, independente de qual seja ela.), ele tenderá a convencer todas as pessoas a seguirem o que ele acredita. Seguindo o raciocínio, a crença em um deus pessoal nada mais é do que algo que seu cérebro poderia criar sem a necessidade de qualquer intervenção divina (como muitos religiosos dizem). Até as crenças mais básicas e simples possuem o mesmo proposito, pelo fato de algumas crenças serem mais intensificadas que outras, algumas crenças possuíram um maior valor para a vida do individuo que outras. De tal forma que ele estaria disposto a morrer pelo que acredita.
Este é um pensamento muito
’sombrio’ para qualquer pessoa, pois demonstra que Deus, do qual se refere a 3
partes: Ideológico, Pessoal e Criador. Demonstra que o Deus Pessoal é a forma
que a Base primária encontrou de dar sentido para a vida daquele que encontra
Deus. E este Deus Pessoal, pode ser encontrado por qualquer pessoa, pois é uma Criação de seu cérebro, da qual representa uma forma de Adquirir Equilíbrio Emocional e se Livrar do Vazio Emocional.
O Deus Ideológico se baseia em todo Deus
criado através de alguma ideologia, como o Cristianismo, Islamismo, Judaísmo,
Budismo e assim por diante. Este Deus ideológico é um objeto comum e mundano,
sem propriedades mágicas e não existe qualquer existência deste ser.
Só que, quando este ser se torna
Pessoal, ou seja, agora o objeto comum e mundano, deixou de ser comum e mundano
para se tornar um objeto especial, neste momento, o Deus Ideológico (sem vida,
sem cor, sem sentido) se transforma em Deus Ideológico e Pessoal (um Deus vivo,
que trás sentido para a vida do individuo, dando significado e uma nova visão
para tudo que este individuo faz ou fará). Esse vinculo criado entre objeto e
individuo é fácil ser percebido em qualquer religião ou ideologia religiosa.
Podemos ver isso no islamismo,
Judaísmo, Cristianismo, Budismo, entre diversas outras religiões. Podemos ver
que o mesmo processo se deu em todas as religiões do mundo. O bacana é que todas essas ideologias se dizem verdadeiras, o motivo por trás disso, é que, quando iniciou-se a escrita desses livros, eles confundiam o que acreditavam de forma pessoal com objetos sem valor, do qual, pelo fato deles acreditarem, esses objetos ganhou intensificações e o vinculo foi aumentando conforme o tempo foi passando.
Tudo começou com um Objeto sem
vida, sem significado que não tinha nada de especial, em seguida este objeto
sem sentido, ganha sentido a partir do momento que a pessoa cria vínculos com
este objeto (como dúvidas sobre o universo e que necessite existir um deus, daí surgem especulações, de tantas especulações, temos hoje o que chamamos de Ideologias Religiosas de diversas formas e lugares). A partir deste momento este objeto deixou de ser um objeto comum e
se tornou especial e necessário.
Isso explica perfeitamente o porque
O Cristianismo faz sentido para os Cristãos e qualquer outra religião não tem
sentido algum pra eles (essa ideia, se baseia na Luta entre Equilíbrio Emocional e Vazio Emocional, o Equilíbrio emocional não convive com o Vazio Emocional, quando alguém está sobre o efeito do Equilíbrio Emocional, outras crenças e posições filosóficas perdem seu valor, pois o Equilíbrio Emocional está preenchendo a vaga que gera prazer) . Ou seja, em relação as outras religiões o Deus que é
seguido nelas, é um objeto sem valor, sem vida, sem sentido, em consequência o
Cristão lutará contra esses supostos ‘Deuses falsos’. O Mesmo processo se
repete dentro do judaísmo, Islamismo, Budismo e todas as formas de Deuses
ideológicos criados.
No agnosticismo que é a crença em
alguma forma de divindade que não seja ideológica, ou seja, na crença de que
existe um Criador do universo, mas este Criador não tem nenhuma características
que foi criada através de alguma ideologia.
O mesmo processo se repete para um
agnóstico. Um objeto chamado ‘Criador’ do qual é um objeto sem vida, sem
sentido, sem valor, se torna um objeto com vida, com valor e com sentido a
partir do momento que o individuo agnóstico, torna este objeto em algo pessoal.
Quando essa fator pessoal entra em
jogo, esse objeto chamado criador, se torna em um objeto especial e pessoal,
trazendo sentido de vida, equilíbrio emocional, prazer e satisfação.
Em todos esses casos o individuo
não pode ser convencido do contrário através de evidencias. O que implica na
utilização da frase abaixo:
- Entre o certo ou errado prefiro
aquilo que me faça feliz.
Traduzindo ficaria algo mais o
menos assim:
- Se o que eu acredito trazer
sentido para minha vida, me fazer uma pessoa mais feliz, me trouxer prazer e
satisfação, este será o lugar que eu pertenço, não me importa se isso é certo
ou errado, se irão me chamar de louco ou não. O que importa é que minhas
necessidades primárias de prazer e satisfação sejam preenchidas.
O comportamento dessas pessoas
podem ser facilmente analisados e compreendidos. Perceba que não é algo
irracional ou uma crença que não faça sentido. De fato, faz muito sentido essa
crença, pois é uma crença com Base emocional. Por isso a crença (não importa
qual seja) faz sentido para aquele que acredita nela.
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