A princípio, antes de prosseguirmos é necessário traçar alguns pressupostos. Primeiro é a relação da mulher com seu corpo e segundo é a definição do que é prostituição.
A relação da mulher com seu corpo é sempre uma relação de falta. Ela entende que sempre alguém tem que oferecer-lhes algo em troca do usufruto de seu corpo, pelo sexo, sua dedicação, seu afeto. Não por acaso muitas mulheres se frustram ao manter relações sexuais com um amante ou um homem qualquer e depois ele não a procurar mais. A mulher sem o seu corpo, sem sua beleza a tornaria quase um ser inexpressivo, nem valor, sem poder de barganha dentro desta ótica utilitarista delas. Isto porque elas sabem que o desejo sexual masculino é muito intenso. O erro está em as mulheres sobrevalorizar o corpo e nem imaginar que ele é um ativo que sofre depreciação e progressivamente e que seu mau uso só agrava a situação.
A prostituição nos últimos temos vem sofrendo duros golpes, pois parece um contra senso, já que a prostituição é uma atividade discriminada desde os tempos antigos, mas que tem seus tempos áureos numa sociedade moralmente forte, com sólidos valores éticos e morais. Porque sendo assim nenhuma mulher não se depravaria e consequentemente não a ameaçaria com a concorrência desleal das mulheres promiscuas e carentes de freio moral. Hoje, observando a conduta das mulheres de uma forma geral, podemos identificar uma espécie de uma pŕatica de prostituição disfarçada, velada que vem paulatinamente sendo aceita. Eis uns tipos que podemos identificar hoje na sociedade:
A prostituta emocional
A prostituta sexual
A prostituta financeira
A prostituta comportamental
Nenhuma delas se trata de profissionais do sexo mas apenas uma variante desta ativiade.
Mas o que é prostituição? Segundo a Wikipédia, a prostituição é definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer. Observe que pela natureza e complexidade da prostituição e da realidade hoje, este conceito torna-se bastante amplo e genérico.
Estas mulheres podem ser mulheres compromissadas ou não. Podem ser solteiras, com namorados, noivas, casadas, etc. A prostituta, a puta, a devassa, a meretriz, a libertina, todas entendem que elas possuem algo que os homens desejam e trocam isto por algo que eles têm e que elas “necessitam” ou apenas para obter vantagens ou somente sentirem-se bem. Todas elas são totalmente destituídas de qualquer peia moral. Antes de qualquer condição que as empurrem para esta prática, é antes de tudo, um problema de caráter. Não cabe aqui uma explanação a respeito das causas que levam a esta fraqueza moral e colocam estas mulheres nesta condição. A verdade é que são mulheres dissolutas, promíscuas, depravadas, licenciosas, incrédulas com relação a qualquer outra possibilidade na vida.
A expressão prostituta é a definição geral, normal e correta. Os termos puta, meretriz, garota de programa (GP), acompanhante, dama de companhia, meretriz e derivados são apenas sinônimos e que adquirem uma suavização, um eufemismo, por ser menos impactante do que a palavra prostituta. Estas outras definições também dependem do meio e condição social da mulher ou profissional em questão ou do valor do pagamento. Essas variações de termos é como se fosse um remendo, uma muleta emocional e ou psicológica para a total falta de estima da mulher.
A puta sempre é uma mulher promíscua, mas nem sempre uma promíscua é frequentemente uma puta. Isto vai depender muito de vários fatores, desde a condição egoísta e utilitarista dela dentro de uma relação (entenda-se aqui como relação tanto a familiar com a que a envolva afetivamente a um homem, parceiro, etc) até características como educação familiar, caráter, moral e ética do ambiente em que a mulher é criada, condição social, cultura, traumas e abusos sofridos na infância e outras questões mais.
O que caracteriza em si a prostituição não é a frequência, mas a relação que o individuo tem do seu corpo com o meio. Tem que haver uma troca onde uma das partes “paga” o corpo ou sexo em troca de prazer. Tem que haver uma troca, uma permuta, um câmbio, um escambo ou um comércio, que a princípio não envolve afeto, sentimento ou prazer. Mas como acontece com um drogado, haverá sempre uma relação de dependência. E esta dependência se dá justamente por meio do vicio das emoções (efetivo, sentimental ou prazer) que precede ou não a relação comercial.
Toda prostituta é promiscua, mas nem toda promíscua é uma profissional do sexo como uma GP, por exemplo, porque estas últimas mantém uma relação de negócio bastante honesta com seus clientes. A relação é bastante clara e definida antes que ambas as partes fechem o acordo do serviço. O cliente ou quem adquire o serviço já sabem de antemão o que estão comprando ou negociando. É uma relação explicita. O que nem sempre acontece com a maioria das prostitutas veladas.
Mesmo assim há umas diferenças sutis entre elas, por exemplo: Uma GP é uma mulher que exerce a profissão de prostituta. Presta seus serviços sexuais em troca de uma remuneração. Presta serviços como qualquer outro profissional. Está sujeito a trocar de emprego ou profissão a qualquer momento, é neste caso uma situação transitória. A puta é uma mulher que mantém relações sexuais não apenas pelo dinheiro ou em troca de algo, mas que sente prazer no que realiza. Transa em qualquer hora ou lugar com ou sem pagamento com um ou mais parceiros e que mesmo deixando a prostituição vai continuar transando com um ou mais parceiros independente que esteja apaixonada, namorando, noiva, casada ou com filhos.
A prostituta velada está mais para vadia, ou puta. A vadia é aquela que nunca deu valor a seu corpo. A prostituta estabelece um valor a seu corpo e seus serviços. A vadia não. Enquanto as prostitutas, as GPs, profissionais do sexo não se orgulham de sê-lo as vadias e putas orgulham-se.
Em resumo, as prostitutas:
1. Não paqueram homens casados;
2. Dão valor a seus corpos
3. Estabelecem honestamente um valor antes do serviço
4. Não se orgulham do que faz
5. Se pudesse trocar de profissão que pagasse o mesmo que elas recebem assim o fariam.
6. Não traem, não põem chifres e não destroem famílias.
7. Tem, muitas vezes, público cativo, quem as procuram sabe quem elas são.
Vadias, putas, prostitutas veladas e piriguetes não se encaixam nestes itens. Notem que uma GP, uma profissional do sexo é merecedora de mais respeito do que mesmo uma prostituta velada. Quem a procura já sabe de antemão o que ela é qual é o seu custo-benefício. Ao contrario das prostitutas veladas que se revelam depois de certo tempo. A relação com uma GP é e sempre será uma relação honesta e com previsão de riscos, enquanto que com uma prostituta velada será sempre uma relação de desonestidade e de alto risco.
Os tipos de prostituição velada hoje.
Com o desenvolvimento da sociedade diversas profissões foram modificando-se e adaptando-se, umas foram extintas e outras simplesmente ampliaram, mudaram de nome, se adaptaram ao meio criando suas variantes. Assim acontece com a profissão de prostituta.
A prostituta emocional é aquela que dá para outros machos em troca de migalhas de atenção, carinho e “amor”, porque segundo os critérios dela o macho que ela tem não a satisfaz nestes quesitos ou não tem espaço para oferecer-lhes isto ou porque de acordo com sua visão é “gay,” “impotente,” “cruel,” “frio,” ou algo deste tipo.
A prostituta sexual é aquela que pode ser uma ninfomaníaca, uma mulher com obsessão sexual ou não. Ela dá para outros machos em troca de mais sexo, por entender, na visão dela, que o macho que ela possui não oferece sexo suficientemente para ela ser saciada neste sentido. Como se uma mulher gostasse tanto de sexo quanto um homem, na verdade o que há é uma forte dependência de fortes emoções e fetiches.
A prostituta financeira, a popular meretriz, é a mais conhecida no meio. Esta dar para outros machos porque quer auferir vantagens financeiras dele ou porque precisa de dinheiro ou porque quer ascender profissionalmente. Ela entende que é uma injustiça ela não ter isso do homem que ela possui, então para conseguir bens ou outras coisas materiais ela mantém relações sexuais com outros homens que em troca lhes presenteiam ou sanam alguma dificuldade financeira que elas possuem no momento.
Os riscos desta prática já são de conhecimento de todos que vão desde uma gravidez indesejada, passando por riscos de apaixonamento pelo cliente até a aquisição de uma DST.
A prostituição velada é uma forte concorrência desonesta com as profissionais do sexo. Além da relação com aquelas ser uma relação tão arriscada como apostar na bolsa com quase 100% de prejuízos.
A relação com a GP tem objetivos claros e negociação honesta, tem seus clientes, seu mercado, pagam seus impostos e quem saber tem até um pouco de responsabilidade social.
Resumindo, nada melhor do que quem é do ramo para nos dizer qual a diferença entre uma GP e uma prostitua velada:
“...G.P. é uma profissional, que cumpre regras e possuem uma vida pessoal com padrões sociais normal já a “puta”é qualquer pessoa da nossa sociedade que não tem escrúpulos, não cumpre as regras e geralmente não tem um caráter legal.À todos que gostam de generalizar: - Pensem e respeitem sempre uma G.P e lembre-se em todas as áreas há bons e ruins profissionais!” (BrunaFerrari, Acompanhante de Luxo!Graduada, 25anos, alto nível cultural. Meu estilo é namoradinha, faço uma deliciosa massagem relaxante. Converso sobre todos os assuntos, desde intelectuais até os mais fúteis e engraçados! Meu corpo é bem cuidado, cheiroso e me visto elegantemente. 170cm, 60kg,morena cabelos médios, 100 de quadril, 90 de busto. Olhos cor de mel exóticos. Tenho uma ótima educação e bom gosto para me vestir).
Observe, para quem curte uma GP, que a profissional deixa para trás muita vagabunda ou prostitua velada que se passa de santa, paga de moça de família para extorquir homens a longo prazo dentro do relacionamento, com traições, jogos emocionais, violência, e muitas outras coisas no pacote surpresa, cujo relacionamento com elas renderão muitas dores de cabeça e uma dívida impagável durante o resto de suas vidas. A prostitua não trai e tem um valor.
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