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sábado, 8 de outubro de 2016

Quando o sentimento é destruidor: Doença patológica



Quando o sentimento é muito intenso é comum que muitas pessoas não consigam tomar decisões racionais. Sendo assim colocam tudo em risco para satisfazer as próprias necessidades. Quando falamos tudo em risco estamos falando de algumas coisas como:

Ø     Colocar a paixão acima do amor aos filhos;
Ø     Ignorar o mal que causará a si mesma e a família;

Esses foram dois exemplos bem simples, o sentimento intenso piora em duas situações:

Ø     Quando a situação é inadequada;
Ø     Quando a pessoa amada é um problema;

Recentemente conheci uma pessoa que se envolveu com um Pastor de 45 anos casado e ela com 27 anos. Deu um rolo tremendo, mas o que importa aqui é que temos uma situação inadequada onde o sentimento ficou extremamente intenso. Por causa disso ela não se importa em ferrar com a própria família, com os amigos, e ela realmente acredita que está fazendo um “grande sacrifício” fugir com a pessoa ou ir morar com a pessoa. Muitos podem chamar essa mulher de tola, porém o que a torna uma “tola” é o sentimento que a obriga a agir de forma irracional.

Recentemente na televisão tivemos o caso de padrasto que matou uma criança de três anos com problemas diabetes. Nesse caso a mulher estava tão cega que continuou a se envolver com a pessoa errada por muito tempo e como consequência perdeu um de seus filhos.

Em ambos os casos temos um exemplo de como o sentimento intenso se torna uma doença ao invés de uma benção. O “eu te amo” em ambas as situações são extremamente insignificantes. Isso não é amor, é uma doença por mais que a pessoa sinta que ‘não consiga viver sem o parceiro’. Muitas pessoas não levam a sério, mas o sentimento pode ser algo maravilhoso mas também pode ser extremamente destruidor.

O sentimento intenso é protegido quando:

Ø     A situação é adequada;
Ø     Quando a pessoa amada não é um problema;

No coração dá pra se mandar, porém a maioria das pessoas acreditam no oposto e por essa razão sofrem atoa. Agora vem a parte interessante. Eis algumas características de quando o sentimento é tão intenso que passa a destruir a vida da pessoa e das pessoas que a ama:

Ø     Não consegue tomar decisões racionais envolvendo o sentimento intenso.
Ø     Incapacidade de se colocar no lugar do próximo e entender o mal que está causando.
Ø     Dificuldade em ver as consequências da cegueira amorosa;
Ø     Acredita que fazer loucuras é o mesmo que fazer “sacrifícios por amor”.
Ø     Não se importa tanto em perder amigos, familiares para viver um “grande amor”;
Ø     Passa a viver inteiramente pela pessoa amada e nada por si mesma;
Ø     Faz de tudo para agradar a pessoa amada;
Ø     Dificuldade em impor limites;
Ø      Colocar o objeto da paixão acima dos filhos, da família, de si mesma, das consequências e etc;
Ø     Dificuldade com a estabilidade emocional;
Ø     Dependência insana e louca;
Ø     Distorce a realidade para satisfazer as próprias necessidades como passar por uma dificuldade, afastar os amigos e dizer “os verdadeiros eu sei quem são” ou “aprendi com meus erros”, essa história de perdedor ou melhor, de alguém que não aceita que é o problema, preferindo assim culpar as pessoas pelos próprios erros.

Tendência para a mentira e enganações exceto contra a pessoa amada:

Ø     Mente, engana, trapaça, esconde as coisas, finge que está tudo bem, faz falsas promessas, tem um comportamento contraditório assim como palavras contraditórias, perde o caráter e a boa índole, não consegue cumprir as palavras, odeia julgamentos, tende a se posicionar como vítima, evita confrontos ao máximo, incapacidade de se desculpar, não gosta de pressão ou de ser julgada.

Esse tipo de pessoa precisa de reabilitação urgente, pois esse tipo de doença é como se a pessoa fosse um viciado em drogas ou álcool, porém nesse caso, o sentimento é a droga e a pessoa amada é que gera esse sentimento intenso.

O que acontece quando você se envolve com a pessoa certa?

É claro que quando nos envolvemos com a pessoa ‘certa’ o sentimento pode não ser tão intenso na maioria dos casos, mas sem duvidas:

Ø     Você não perde ou afasta os amigos;
Ø     Não fica se fazendo de vítima;
Ø     Não mente, não esconde, não trapaceia, não faz falsas promessas, não tem medo de julgamentos e não tem problema em se desculpar;
Ø     Estabilidade emocional e proteção do sentimento;
Ø     Tem um relacionamento equilibrado;
Ø     Pode entregar-se totalmente sem medo;
Ø     Evita distorcer a realidade a age de acordo com a realidade;
Ø     Consegue tomar melhores decisões;
Ø     Consegue se colocar no lugar do próximo com maior facilidade;
Ø     Se importa em perder os amigos, a família, o trabalho;
Ø     Se decida mais a si mesma e tem seu próprio espaço;
Ø     Não tem dificuldades em impor limites;
Ø     É uma pessoa mais feliz e completa;
Ø     Dificilmente sofrerá violência e dificilmente sofrerá na mão de alguém;
Ø     Se importa e muito com as consequências dos próprios atos;


O interessante é que dificilmente ouvirá frases como “os verdadeiros eu sei quem são” ou “errei mas aprendi com meus erros” e muito menos “todos erram, todos tem segredo, todos tem sujeira escondida”. Somente pessoas inseguras, fracas emocionalmente, que ignoram os próprios erros e falhas, são capazes de utilizar tais frases. Quando nos envolvemos com a pessoa ‘certa’ e na situação ‘certa’ o relacionamento passa a ser bem melhor. Então se quer ter um bom relacionamento tem que estudar sobre relações afetivas. 
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Item Reviewed: Quando o sentimento é destruidor: Doença patológica Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli