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sábado, 8 de outubro de 2016

Todo erro é igual?



Muitas pessoas se escondem atrás de frases como “todos erramos”, ou “todos possuem seus segredinhos sujos”, quando ouço frases assim, tenho vergonha das pessoas que as dizem. Sério. Não tem nada mais vergonhoso do que alguém acreditando nesse tipo de porcaria de frase. Acredito que o pior é quando começam a dizer coisas “os verdadeiros eu sei quem são” como se os amigos que se afastaram ou julgaram fossem “falsos amigos”. Pense comigo, se a pessoa está destruindo tudo ao redor dela, e você é uma amigo dela que apoiou, ajudou, mas percebeu que a pessoa iria te arrastar junto e assim você resolveu se afastar, você está sendo um “falso amigo” ? De forma alguma! Perceba o quão baixo algumas pessoas chegam acreditando nessas porcarias de frases.

Acredito que o pior de tudo é a falta de contextualização quando dizem “todos erram” como se ninguém pudesse julgar. Aí começa os problemas. Essa justificativa chamo de “justificativa dos tolos” pois eles se sentem injustiçados, sozinhos, e acreditam que os amigos são “obrigados” a estarem ao lado deles, independente do erro que eles cometam. Eles passam a acreditar que os erros que cometemos tem o mesmo valor que os erros que eles cometem. Porém, os erros não são iguais. Se eu te xingasse de “seu filho da p...”, seria um erro grave, porém se eu me envolvesse com um pastor em alguma igreja com quase 20 anos mais velho, destruindo a família dele e a minha, profanando o templo, usando a bíblia como escudo e justificativa, bem esse erro teria o valor de aproximadamente 1000 xingamentos de “filho da p...”.

Essas pessoas falsas ou se preferir “moralistas falsos”, são bem fáceis de encontrar. Uma das principais características deles é a vitimização. Isso mesmo, eles adoram se colocarem na posição de vítimas, de se fazerem de coitadinhos, como se “não tivessem culpa” no ato. Eles até entendem que o ato é errado, mas não aceitam o peso daquilo que fizeram, por isso sempre procuram meios e formas de fazerem as pessoas “passarem a mão na cabeça deles” como se eles fossem vítimas.

Outra coisa que gostam de fazer é enrolar. Eles enrolam para contar e em muitos casos não contam nada. Eles sentem muita vergonha e preferem que o mínimo de pessoas saibam. Outra características muito comum é que fogem do confronto com a realidade. Odeiam serem julgados e principalmente odeiam que a máscara que usam caia por terra. Essas pessoas tem uma tendência a insegurança, a uma auto baixo estima, são pessoas fracas emocionalmente e que dificilmente conseguem ter controle sobre a própria vida. Eles acreditam que todo erro é igual, mas como sabemos, somente um tolo acredita que todo erro é igual.

Acredito que a pior parte é quando apontam o dedo para nós e começam a dizer os erros que cometemos como se nossos erros fosse uma justificativa para o erro que eles cometeram. Não conseguem aceitar o ato que cometeram e acreditam que estão fazendo justiça contra a injustiça de serem julgados pelo que fizeram. São como crianças que assim que erram, ao invés de admitir preferem correr para a saia da mãe, para a mamãe protege-los do erro que cometeram. Eles não querem as consequências e se querem uma hora ou outra enfrentar as consequências, farão o possível para enganar, enrolar e mentir o tempo que puderem.


Sempre observe as justificativas e a forma como a pessoa lida com o próprio erro. Se essas pessoas apreciam ficar culpando outras pessoas ou usando justificativas esfarrapadas, saiba que essa pessoa tem problemas e se confiar demais nela, você pode ser e será contaminado por ela. 
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Item Reviewed: Todo erro é igual? Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli