Cabeçalho em Imagem

Cabeçalho

Novidades

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Use a razão e depois se envolva afetivamente



Bill Gates tem uma história incrível. Uma das história de Bill que me chamou muita atenção foi a história de que ele ‘selecionou’ a mulher com quem iria se envolver afetivamente. Para muitas pessoas, principalmente aquelas que acreditam em contos de fadas, destino ou a união de duas pessoas por intermédio divino, avaliar racionalmente alguém antes de se envolver não é uma coisa boa pois ‘acaba com o ciclo natural das coisas’.

Em um mundo que muda rapidamente não podemos nos dar o luxo de seguir à risca o ciclo natural das coisas. Não é apenas prejudicial para nossa saúde nos envolver com quem não deveríamos, mas também é prejudicial para as pessoas ao nosso redor. Vou te dar alguns exemplos:

Exemplo de Elizabete (nome fictício): Elizabete começou a gostar de um cara que era da mesma igreja que ela. Elizabete não se importou em verificar as informações sobre a pessoa. Assim que se envolveu afetivamente o sentimento foi muito intenso e isso a cegou pois ela estava se envolvendo com um homem agressivo, controlador e perigoso. Como consequência Elizabete mesmo estando casado com este homem, perdeu todos os amigos, perdeu a família e hoje vive praticamente sozinha com essa pessoa. Elizabete tentou se matar duas vezes.

Exemplo de Paula (nome fictício): Paula seguia determinada religião. Então um pastor novo aparece. Esse pastor mesmo sendo casado e tendo anos de experiência começa a reparar na beleza de Paula. Ele começa a investir em Paula. No começo Paula não tinha interesses porém conforme ele continuou a insistir Paula começou a sentir-se atraída, pois Paula preferiu sentir ao invés de avaliar a situação racionalmente. Como consequência, eles consumaram o ato da traição, porém a traição foi mal feita. O pastor perdeu tudo, a esposa perdoou o pastor, e eles vivem em outra cidade, porém Paula ainda tem esperanças de que o Pastor irá deixar a mulher e voltará para ela em 6 meses (pois o pastor não tem nada, e muito menos dinheiro);

Exemplo de Fernanda (nome fictício): Fernanda conheceu um rapaz e o achou muito interessante. Antes dela se envolver com ele, ela pediu para que ele apresentasse o pai e a mãe dele, ela começou a querer saber mais sobre esse homem. Ela procurou muitas informações importantes pois queria ter certeza de que não entregaria seus sentimentos para o homem errado. Fernanda fez uma boa escolha e depois de um tempo eles namoraram, e hoje, faz mais de 50 anos que estão juntos.

Exemplo de Ana (nome fictício): Ana conheceu um rapaz, ficou interessada. Esse rapaz demonstrava ser alguém incrível e rapidamente ela se apaixonou. Ela transou com ele e ficou extremamente apaixonada porém, ela descobriu que ele era um cafajeste e só ficou com ela por necessidades egoístas. Hoje Ana por causa do sentimento intenso não consegue largar o cafajeste da qual ela se vê obrigada a fazer o que ele quer, para que ela consiga estar perto dele.

Por mais que não queiramos, devemos ter uma boa ideia do terreno que estamos pisando. É claro que podemos seguir o ciclo natural das coisas porém as coisas estão cada vez mais difíceis e se não nos prepararmos corretamente tenderemos a sofrer. Por mais que muitas pessoas não gostem de ouvir, avaliar a pessoa com quem irá se envolver é muito importante, principalmente se deseja passar anos com a pessoa. Uma vez que os sentimentos estão envolvidos e estão intensos, se estivermos envolvidos em uma situação nada adequada, as consequências podem ser terríveis. Uma vez que estamos envolvidos com alguém e amamos a pessoa, é possível criar resistência, e melhorar a forma de lidar com a pessoa. Dá trabalho mas precisamos nos proteger ou sofreremos muito mais do que queremos.

Aconselho que na hora de escolher um parceiro de longa data, não de muita razão para a crença no destino, seja racional e somente depois passe a acreditar em destino.

O segredo para não se ferir é cortar os laços antes de se apaixonar. Uma vez que a paixão está envolvida tudo fica mais difícil. Tomar a decisão certa mas que vai contra o que sentimos nos atormenta. A dúvida, o medo de perder a pessoa pela qual estamos apaixonados, medo de ficar sozinho, entre outras coisas, são intensos quando estamos apaixonados. Como consequência nossa razão é afetada. Nos piores casos não conseguimos tomar a melhor decisão pois o que sentimos não deixa. Por essa razão corte o laço enquanto o sentimento é fraco. Uma vez que o sentimento fica forte é doloroso e muito difícil cortar o laço.

Não falhamos pelo que sabemos, mas falhamos pelo que não sabemos. Por essa razão coletar informação é importante. Agora, se sua intenção é um caso de uma noite e nada mais, então não é necessário estar muito atento. As informações sempre estão ali a questão é se seremos capazes de reconhece-las ou se deixaremos nosso sentimento tomar a decisão. Por mais que a decisão racional não seja a mais desejada pela maioria das pessoas é a que traz melhores benefícios. É claro que se encontramos a pessoa que é boa de relacionamento ou que te aceita como você é – o que é raro de encontrar – nesses casos é ok, porém nos tempos modernos é muito difícil encontrar pessoas assim. O que temos que fazer é nos adaptar e aprender a avaliar nossos parceiros afetivos de forma correta.


  • Comentários do Blogger
  • Comentários do Facebook

0 comentários:

Postar um comentário

As opiniões expressas ou insinuadas pertencem aos seus respectivos autores e não representam, necessariamente, as da home page ou de quaisquer outros órgãos.

Item Reviewed: Use a razão e depois se envolva afetivamente Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli