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segunda-feira, 10 de março de 2014

Você é uma boa mãe, um bom pai¿ A viagem para o sul

Você é uma boa mãe, um bom pai? A viagem para o sul

Essa é uma pergunta necessária e a resposta não cabe a você, ela será demonstrada no comportamento de seu filho ou filha.

A um tempo atrás resolvi viajar para o sul, essa ex-amiga, tinha um filho do qual ela disse que o filho estava ficando mal educado e respondão. Segundo ela, foi por motivos de mensagens subliminares em desenhos da Disney, que sem dúvida é uma coisa sem cabimento algum. Como isso é para outro artigo e não para esse, essa escolha dessa mulher e culpar os desenhos animados ao invés de se perguntar o que estava fazendo de errado ou quais as circunstâncias que estavam fazendo seu filho ser do jeito que era.

O problema ao meu ver, não está em ensinar o filho, acredito que está em duas coisas:

Ø  Analisar seu trabalho como pai ou mãe e
Ø  Compreender o porque uma criança age como age;

Essas duas análises são de extrema importância, pois caso não faço isso, a tendência é tomar decisões como a moça do sul, que para negar seu próprio erro, arranjou justificativas para não ver o óbvio.
Colocar comida na mesa, dar estudo, isso é importante, mas não muda se você é um bom pai ou boa mãe, isso vem como pacote ao decidir ter um filho.

Eis algumas situações interessantes, do que pude observar:

Ø  O menino praticamente evitava mijar no banheiro, ele fazia está necessidade muitas vezes, na varanda, na escada e na rua;
Ø  Por duas vezes peguei essa mulher dizendo para seu filho que desse jeito ia se arrepender de ter tido o filho, bem, ela disse isso para o próprio filho. Como o filho não compreende o que essas palavras significam, não fez muita diferença para ele, mas para mim, que sou um adulto, ao ouvir algo deste porte, estava na cara que o problema era a mãe;
Ø  Bateu no filho de forma desnecessária;
Ø  Ao filho não compreender algo, ao invés dela explicar de forma decente, ela se colocava em um aposição de dominância, por exemplo, o filho começava a discutir com ela, ao invés dela, dar um jeito de parar, ela se colocava em pé, olhando para baixo, na famosa posição de eu sou superior a você e você deve me respeitar, como o menino tinha apenas 3 anos, ele não tem consciência de que certas atitudes são ruins de forma moral, e muitas vezes as crianças apanham até possuírem maturidade para conquistar isso. O problema não é o filho e sim os pais, que preferiram, um caminho comum, ao invés do caminho mais desejado.

É muito importante compreender que uma criança age através de suas emoções e não em relação aos valores morais.

Dito isto, seu filho pode chorar dias por causa de um sorvete e por não entender que para comprar um sorvete ou um presente é necessário ter dinheiro, como ele não compreende isso, ele ira fazer diversos jogos emocionais para conseguir o que quer, como chorar, espernear, te tratar muito bem, responder, ficar nervoso, tudo isso para obter aquilo que o deixará feliz. Se compreender como é o lado emocional de uma criança, seu desenvolvimento será muito melhor. A frase das crianças nesta idade é: entre o certo ou errado, procuro tudo o que me deixará feliz e me trará alguma forma de prazer.

Quando os pais compreendem o porque de seu filho chorar, espernear, quando compreendem o porque desses jogos emocionais para conseguir o que quer, os pais podem criar um antídoto para que esse problema seja diminuído, isso não implica que irá acabar, mas apenas de diminuir já é um grande alivio, principalmente se forem crianças que possuem muito energia para gastar.

O problema é que como essa mãe não possuí esse tipo de consciência, ela faz o que milhares de pessoas fazem:

- O filho é meu, eu crio como eu quiser.

Eu me lembro dessa frase, pois em um domingo, eu estava deitado em um quarto e ela estava no outro, e seu filho, estava praticamente aos berros com seu vô e vó na varanda, eu me lembro desse dia como se fosse hoje, lembro de ouvir essa moça, dando passos firmes, longos e rápidos em direção a varanda, lembro de ouvir ela batendo no filho, e dizer, isso é pra vocês aprenderem que quando vocês estiverem fazendo isso com meu filho é ele quem vai apanhar e foi direto para o quarto com o filho.

Lembro dos pais dizendo: Pra que isso ‘filha’?

E lembro da irmã dela dizendo algo parecido e ela responde:

- O filho é meu eu cuido como eu quiser, você vá cuidar dos seus.

Isso é uma boa mãe?

A resposta é óbvia não e sim. Não está no sentido de que ela por sua inocência de não buscar conhecimento e melhorar como mãe, preferi seguir o que seus instintos dizem, em outras palavras, seguir suas emoções. O que pode ser um problema, pois, quando ela bateu no filho na varanda, ela exagerou na quantidade de cintadas e exagerou na força, o que demonstra que as emoções estavam fora de controle, das quais a fizeram exagerar. E isso demonstra a falta de maturidade da mãe.

O problema é que isso acontece em todo o mundo, e sim, a culpa é do individuo por não saber lidar com suas emoções e por não possuir ou ir atrás de conhecimento. Por outro lado isso também e culpa do governo, por não oferecer melhor educação do qual gera milhares de adultos, que não possuem maturidade ou conhecimento necessário, o que gera diversos problemas como nos vídeos abaixo:

Eis os links: Clique Aqui

A inocência dos pais, a falta de informação e conhecimento, a preguiça de ler mais de um livro por ano, juntamente com o socialmente correto, possuem o suficiente para criarem problemas e dificuldades amais do que já tem na criação dos filhos. Muitas vezes os pais exageram, em outras os filhos, se o ciclo se repetir, problemas maiores virão.

Eu mesmo passei por situações da qual apanhei com pedaços de madeira, ou com a fivela de uma cinta, mas ainda bem que não tive a oportunidade de apanhar com pedaço de corda, pedaço de ferro, não tomei murros, socos, pontapés, e muito menos fui parar no hospital por causa disso, mas milhares de pessoas passam por isso, sem necessidade.

Me lembro que fiz duas operações, das quais eu não conseguia tomar o remédio de tão ruim que era, e nas duas vezes eu apanhei e não gostei nem um pouco. Na primeira vez minha mãe chegou na hora, e tomei apenas duas cintadas, na outra vez não tive tanta sorte, lembro que tomei várias cintadas até o marido da minha mãe dizer, que eu não aprendia, então ele dobou a cinta ao inverso, permitindo que a fivela ficasse na ponta e assim começou novamente.

Lembro que se eu não levantasse meu joelho para ficar na reta dos meus pontos, ele teria acertado meus pontos e a situação ficaria muito pior, por sorte a fivela quebrou e ele acordou e parou de me agredir sem necessidade.

Muitos pais cometem erros, meu pai por exemplo, por não ter tido a oportunidade de estudar devido a pobreza, ele fazia exatamente o que o pai dele fez. Se eu apanhei assim, ainda foi pouco comparado a como meu vô batia em seus filhos.

Minha dica é, para ser um bom pai ou boa mãe, não adiantar achar que é um bom pai ou boa mãe, essa resposta não cabe a você, e o comportamento do seu filho vai dizer, que tipo de mãe ou pai você foi. Muitas vezes são os filhos que sã ruins e cometem erros em outras vezes são os pais.

A moça do sul, se achava uma boa mãe e por causa disso, falhou e vai falhar mais vezes, até obter maturidade através da dor e não do amor.

Sua ingenuidade e inocência não justificam a força e a maneira com que faz seu filho aprender a ser alguém. Sua falta de conhecimento e preparação é problema seu, e as consequências certamente virão, é uma questão de tempo.


Obrigado por ler. Atenciosamente Gabriel Melo.
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Item Reviewed: Você é uma boa mãe, um bom pai¿ A viagem para o sul Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli