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sexta-feira, 4 de julho de 2014

A Base Primária e o ID

O que é a Base Primária?

Para explicar o que seria a Base primária, quero que tome como exemplo, um robô. O robô está andando, falando, fazendo coisas que os humanos fariam.

Para que o robô faça o que faça, ele necessita de uma estrutura de programação. Isso permitirá que o robô faça as coisas que faz.

Em relação aos seres humanos isso muda um pouco.


Além dessa estrutura, os seres humanos, assim como os animais, possuem uma Base Primária responsável a dar valores e sentido para muitos aspectos da estrutura da programação (mudando a programação). Sem essa base primária, seu filho seria como um objeto qualquer, sem valor, sem sentimentos direcionados a ele.

Essa Base Primária está em tudo o que fizemos em  vida, já que ela afeta todas as áreas conhecidas. Gostar ou não gostar de um estilo musical. Gostar do seu trabalho, odiar o seu trabalho. Ser Ateu, Teísta ou Agnóstico. Entre diversas outras desde dar sentido para sua vida, como fazer você sentir que sua vida não tem sentido. A fazer você chorar de alegria ou de tristeza. De lhe obrigar a preferir certo tipo de bolo ao invés de outro bolo qualquer.

Da decisão mais simples a mais complexa, a base primária estará ali. Da maturidade elevada a maturidade mais simples e comum. Na razão e nos debates. Na escolha de uma profissão ou de algum curso. Na saudade ou na alegria de ter um amigo por perto. No sexo e no ato de se fazer de santo e certinho perante as outras pessoas.

A Base Primária é responsável por dar sentido a nossa programação, somente assim, podemos separar um objeto como especial de um objeto que não nos seja especial.

Está Base Primária é o que nos diferencia dos Robôs. Sem ela, o mundo que criamos não teria sentido. A Base Primária se encontra por trás das emoções, desde amor a ódio. De alegria a angustia.

Está Base primária tem apenas um objetivo que é buscar prazer, felicidade, satisfação. Da qual gerará conforto, confiança, esperança, sentido de vida. Este ponto é o ponto de Equilíbrio, ao qual a pessoa se sente bem com ela mesma, se sente bem com o que faz e assim por diante. Toda vez que a Base Primária for satisfeita, isso gerará o Equilíbrio.



Toda vez que o oposto acontecer, a pessoa não se sentirá confortável, confiante, terá pouca esperança, é como se na vida nada mais lhe fizesse sentido, a pessoa sentira como se tem algo de errado com ela e que ela necessita se encontrar novamente. Isto é conhecido como Vazio emocional. Da qual é visível em pessoas que cometem suicídio.

O ódio, a raiva, podem ser algo positivo e que gere prazer, por isso que quando sentimos vontade de nos vingar de alguém, isso vai de encontro com o que a Base primária deseja, que por mais que algo seja errado, se trazer o prazer, isso vai parecer o certo a se fazer.

O perdão também está ligado diretamente a está base da qual influenciará a pessoa perdoar ou não perdoar alguém. Podendo ser um perdão consciente (a pessoa pode lidar com a intensificação das influencias inconscientes) ou um perdão forçado (a perda daquela pessoa não trará prazer e satisfação, e também não satisfará algum sentimento que a pessoa possua, portanto, a pessoa seria obrigada a perdoar, não porque quer, mas porque é obrigada a perdoar para satisfazer a Base Primária).

O individuo pode não perdoar, se o ‘não perdoar’ estiver direcionado a dar prazer e satisfação para está Base Primária, não importa o tempo que passe. Uma traição tende a ser perdoada mais facilmente dependendo de diversos fatores.

Quanto maior o amor de uma pessoa por outra, maior tende a ser a cegueira direcionada a razão (claridade no controle das emoções que permite ver o que realmente está acontecendo sem sofrer influencia inconsciente). Se o amor for cego (não controlado de forma alguma) isso gerara uma necessidade de estar sempre por perto da outra pessoa, mesmo que está pessoa faça coisas horríveis com ela. Se o amor estiver dentro de um controle, ao qual as influencias inconscientes não geram a cegueira (isso pode ser observado também em relação a maturidade. Quanto maior a maturidade de um individuo, melhor será a maneira como ele lida com as influencias inconscientes que poderiam gerar a cegueira, por mais que seja difícil), o valor da traição se torna muito alto para ser perdoado.



A decisão de perdoar uma traição ou não, está baseada em diversos situações, como:

- Como ficará a situação com os filhos e a família?

Isso pode fazer uma traição, receber perdão, com a ideia de manter a família unida ou até que os filhos possam se tornem adultos.

A base primária se encontra em coisas tão complexas como o perdoar ou não perdoar, e é sobre elas que vamos nos aprofundar e tentar compreender. Está analise será muito importante, pois compreenderemos melhor o porquê uma pessoa se suicida, podendo ser por alguém, por causa do Vazio emocional, por alguma coisa ou algo.

Descobriremos os reais motivos de ficarmos tristes, desesperados, e também descobriremos os reais motivos de ficarmos alegres e felizes. Analisaremos também por outro ângulo o livro de Freud sobre Interpretação dos sonhos, e descobriremos o que realmente se passa em um sonho e como interpreta-lo de forma coerente.


Tudo o que a Psicologia estuda sobre o comportamento, está de acordo com o que iremos abordar. Iremos falar sobre filosofias e como essas filosofias são montadas e criadas, da qual perceberá que dependendo da maturidade do individuo, certas crenças se tornam tão importantes que comovem massas.

Aprenderemos, a saber, diferenciar as filosofias e saber qual a melhor. Abordaremos em especial a Filosofia de Gandhi e de Jesus, vendo o que tem de positivo e negativo, para no final concluirmos qual a melhor filosofia e ideologia para a humanidade.

Compreenderemos as fases da vida do ser humano e quais seriam as posturas e maturidade ideal e esperada para cada posição dentro de uma empresa, com a família, com a sociedade e muito mais.

A Base primária atinge todo o mundo a nossa volta e principalmente atinge nossas vidas. Quer queiramos ou não. Ela é  razão de tudo o que fazemos como fazemos. Sem ela, não seriamos apenas um robô.

O problema que encontramos em relação a uma Base Primária, é em relação ao que Freud diz sobre o ID:

Contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, que está presente na constituição. É a estrutura da personalidade original, básica e mais central, exposta tanto às exigências somáticas do corpo como aos efeitos do ego e do superego. Embora as outras partes da estrutura se desenvolvam a partir do id, ele próprio é amorfo, caótico e desorganizado. Impulsos contraditórios existem lado a lado, sem que um anule o outro, ou sem que um diminua o outro. O id é o reservatório das pulsões, da energia de toda a personalidade. Os conteúdos do id são quase todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que nunca se tornaram conscientes, assim como o material que foi considerado inaceitável pela consciência. Um pensamento ou uma lembrança, excluído da consciência e localizado nas sombras do id, é mesmo assim capaz de influenciar a vida mental de uma pessoa. Regido pelo princípio do prazer, o id exige satisfação imediata desses impulsos, sem levar em conta a possibilidade de conseqüências indesejáveis.

          Texto original de: http://www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica/psicoterapia/psicoterapia-tecnicas/psicanalise/145-consciente-inconsciente.html#ixzz36Y1SEQ9X 

Direitos Autorais: SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS ‘


Eu discordo profundamente da análise do texto acima. O Id não é caótico ou desorganizado. De fato, ele aparenta ser o que não é, o que não quer dizer em nenhum momento que ele seja ‘desorganizado’. De fato, existe toda uma organização, capaz de intensificar emoções sem prejudicar o Ego ou Super Ego. Oferece representações emocionais, que podem ser observadas em sonhos, de maneira simples, no que gostamos ou não gostamos.

Se o Id de fato é desorganizado, porque nossas emoções possuem intensificações diferentes uma das outras? Se ele é caótico, como podemos amar alguém ser cometermos suicídio?

De fato, o Id não é caótico, nós o que o tornamos caóticos com nossas análises. O Id por não atuar como gostaríamos, ou seja, por não compreendermos como sua ‘ordem’ funciona, julgamos que não possuí uma ‘ordem especifica’ ou não seguem o padrão de alguma ordem, por isso é desorganizado.

Mas se realmente fosse desorganizado, não poderíamos controlar nenhuma forma de influência inconsciente, nem mesmo a que possua a menor intensificação, imagine as maiores.

A Base Primária, é a base da organização. Existem diversos processos atuando nesta estrutura, a qual, influenciará na estrutura Básica do inconsciente (não mudará a estrutura, apenas dará valor ao que existe na estrutura), podendo o mudar ou não, dependendo da intensificação. Essa aceitação de desorganização, somente é aceitável como uma forma de responder: não sabemos sua ordem ou organização, para nós, pelo fato de não compreendermos, aceitamos como desorganizado.

Um exemplo de como essa postura muda. Antigamente, quando as pessoas observavam o sol, diziam que não existia ordem alguma em seus padrões, algum tempo depois, com a evolução da ciência, hoje podemos prever tempestades solares e lidar com elas.

O que era ‘desorganizado’ se encontra agora em um padrão que se pode prever.

Falando sobre padrões solares.


A Base Primária funcionaria assim, fazendo uma comparação com o sol:

A Parte que vemos do sol, está é a parte ao qual não existe controle. Essa é a parte que significa o que é dito sobre o Id e sua desorganização. Neste sentido, ouvir que uma parte do Id é desorganizada, isso é ok.

Analisando mais a fundo, podemos perceber que a parte que não possuí controle, é justamente o resultado de forças em conjunto que dependendo da intensificação pode ocorrer grandes ou pequenas  tempestades solares, isso sem dizer que acontece grandes mudanças, da qual dizem que o sol está ‘descansando’ ou está ‘ativo’.

Podemos perceber que essa comparação tem muito sentido. A parte desorganizada do ID é a que podemos ver, como as grandes ou pequenas tempestades solares. Essa ‘força’ que foi intensificada e que pode agora ser observada como tempestade solar, foi a reação de diversas outras ‘fontes’ próximo ao núcleo do sol.

Quando falamos sobre o ID, a Base Primária seria o núcleo da qual o objetivo é sempre buscar o prazer. Está base primária atinge a programação mais básica do inconsciente, o que nos obriga a darmos certos valores para muitos objetos (como pai, mãe, amigos, vizinhos, animais, deuses e etc).

Da mesma forma como no sol, podemos observar muito mais no ID do que imaginamos, e de fato, apenas uma pequena parte do ID é desorganizado.

No decorrer dos textos analisaremos mais e mais.


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Item Reviewed: A Base Primária e o ID Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli