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terça-feira, 22 de setembro de 2015

AS 48 LEIS DO PODER


Fonte: Clique Aqui  - Bacia das Almas

Segundo Robert Greene e Joost Elffers

Lei Nº 1
Nunca brilhe mais do que o mestre
Faça com os que estão acima de você sintam-se sempre con­for­ta­vel­mente supe­ri­o­res. Eu seu desejo de agradá-los ou impressioná-los, não vá longe demais na exibição dos seus talentos, ou poderá conseguir o contrário: inspirar medo e inse­gu­rança. Faça seus mestres parecerem mais bri­lhan­tes do que são e você atingirá os píncaros do poder.
Lei Nº 2
Nunca coloque muita confiança nos amigos, aprenda a usar os inimigos
Seja cauteloso com os amigos — eles irão traí-lo com faci­li­dade, por serem esti­mu­la­dos à inveja, e tornam-se também mimados e auto­ri­tá­rios. Contrate um antigo inimigo e ele se mostrará mais leal do que um amigo, porque tem mais a provar. Na verdade você tem mais a temer dos amigos do que dos inimigos. Se não tem inimigos, encontre um jeito de obtê-los.
Lei Nº 3
Oculte suas intenções
Mantenha os outros no escuro e em des­van­ta­gem, jamais revelando o propósito por trás das suas ações. Se as pessoas não souberem o que você pretende fazer, não terão como preparar uma defesa. Guie-os longe o bastante por um caminho falso, envolva-os numa cortina de fumaça, e quando per­ce­be­rem suas ver­da­dei­ras intenções será tarde demais.
Lei Nº 4
Sempre diga menos do que o necessário
Quando tenta impres­si­o­nar as pessoas com palavras, quanto mais você diz, mais trivial você se parece e menos no controle você está. Mesmo quando for dizer algo banal, ficará parecendo original se você o fizer de forma vaga, inde­fi­nida, inde­ci­frá­vel. Gente poderosa impres­si­ona e intimida dizendo menos. Quanto mais você fala, mais provável se torna que acabe dizendo algo de que pode se arrepender.
Lei Nº 5
Pra­ti­ca­mente tudo depende da reputação: guarde-a com a vida
A reputação é a pedra angular do poder. Usando reputação apenas, você consegue intimidar e vencer. Porém basta um deslize para que você se torne vul­ne­rá­vel e possa ser atacado por todos os lados. Mantenha sua reputação inex­pug­ná­vel. Fique con­ti­nu­a­mente alerta contra ataques poten­ci­ais e elimine as ameaças antes que se tornem realidade. Ao mesmo tempo, aprenda a destruir os seus inimigos abrindo brechas nas repu­ta­ções deles. Depois fique de lado e deixe que sejam queimados pela opinião pública.
Lei Nº 6
Busque atenção a qualquer custo
Todas as coisas são julgadas pela aparência; o que não é visto sim­ples­mente não conta. Portanto jamais se permita deixar perder na multidão ou cair no esque­ci­mento. Destaque-se. Seja visível a qualquer custo. Torne-se um ímã de atenção parecendo maior, mais exu­be­rante e mais mis­te­ri­oso do que as massas insípidas e tímidas.
Lei Nº 7
Faça com que os outros trabalhem por você, mas fique sempre com o crédito
Use a sabedoria, o conhe­ci­mento e o trabalho de campo de outras pessoas para fazer avançar a sua causa. Essa assis­tên­cia não fará apenas com que você economize valiosos tempo e energia, mas conferirá a você uma aura sobre­na­tu­ral de efi­ci­ên­cia e agilidade. No final seus assis­ten­tes serão esque­ci­dos e você será lembrado. Nunca faça você mesmo o que outros podem fazer por você.
Lei Nº 8
Faça os outros virem até você — se neces­sá­rio use uma isca
Quando força a outra pessoa à ini­ci­a­tiva, é você quem fica no controle. É sempre melhor fazer com que seu oponente venha até você, aban­do­nando no processo os seus próprios planos. Seduza-os com ganhos fabulosos e em seguida ataque. Você é quem dará as cartas.
Lei Nº 9
Vença através de ações, nunca de argumentos
Qualquer triunfo que você obtém através de argu­men­ta­ção é na verdade tem­po­rá­rio e ilusório. O res­sen­ti­mento e a má vontade que você inspirou se mostrarão mais fortes e dura­dou­ros do que qualquer mudança momen­tâ­nea de opinião. É coisa muito mais poderosa fazer com que os outros concordem com você pelas suas ações, sem proferir uma palavra. Demonstre, não explique.
Lei Nº 10
Infecção: evite os infelizes e os sem sorte
É possível morrer da miséria alheia: estados emo­ci­o­nais são como uma doença infec­ci­osa. Você pode achar que está ajudando a outra pessoa a não afundar, mas está apenas pre­ci­pi­tando a sua própria ruína. O infeliz por vezes atrai o infor­tú­nio sobre si mesmo, e irá atraí-lo também sobre você. Associe-se, em vez disso, a gente feliz e afortunada.
Lei Nº 11
Aprenda a manter as pessoas depen­den­tes de você
A fim de manter a sua inde­pen­dên­cia você precisa ser sempre requerido e desejado. Quanto mais as pessoas dependem de você, mais liberdade você tem. Faça as pessoas depen­de­rem de você para a sua feli­ci­dade e pros­pe­ri­dade, e não terá nada a temer. Nunca ensine-as o sufi­ci­ente para que possam viver sem você.
Lei Nº 12
A fim de desarmar a sua vítima, use de sin­ce­ri­dade e gene­ro­si­dade seletivas
Uma ini­ci­a­tiva sincera e honesta cobrirá dezenas de ini­ci­a­ti­vas deso­nes­tas. Gestos sentidos de sin­ce­ri­dade e gene­ro­si­dade fazem com que até mesmo as pessoas mais des­con­fi­a­das baixem a sua guarda. Uma vez que a sua hones­ti­dade seletiva tenha aberto um buraco na armadura delas, você será capaz de enganá-las e manipulá-las à vontade. Um presente dado na hora certa — um cavalo de Tróia — servirá para o mesmo propósito.
Lei Nº 13
Quando for pedir ajuda, apele para o interesse próprio da pessoa, nunca para sua mise­ri­cór­dia ou gratidão
Se você precisa da ajuda um aliado, não perca tempo lembrando-o da assis­tên­cia ou dos favores que prestou a ele no passado, porque ele encon­trará um modo de ignorá-lo. Ao invés disso, revele no seu pedido ou na aliança que propõe fazer com ele algo que beneficie pes­so­al­mente o seu inter­lo­cu­tor, e enfatize este ponto além de toda proporção. Ele res­pon­derá com entu­si­asmo quando vir que pode ganhar alguma coisa com a sua proposta.
Lei Nº 14
Pose como amigo, trabalhe como espião
Conhecer o seu oponente é de impor­tân­cia crítica. Use espiões a fim de obter infor­ma­ções que o mantenham um passo à frente dele. Melhor ainda: seja você mesmo o espião. Em encontros sociais apa­ren­te­mente ino­fen­si­vos, aprenda a sondar. Faça perguntas indiretas que levem as pessoas a revelarem as suas fraquezas e intenções. Não existe ocasião que não seja uma opor­tu­ni­dade para uma espi­o­na­gem habilidosa.
Lei Nº 15
Esmague o seu oponente por completo
Todos os grande líderes, desde o tempo de Moisés, souberam que um inimigo temido deve ser esmagado por completo (sendo que por vezes apren­de­ram isso da maneira mais difícil). Se uma brasa é deixada acesa, por mais debil­mente que arda, um incêndio acabará irrom­pendo. Perde-se menos com a ani­qui­la­ção total do que quando se pára no meio do caminho. Seu inimigo irá se recuperar e buscar vingança. Esmague-o, não somente no corpo mas também no espírito.
Lei Nº 16
Use a ausência a fim de maximizar respeito e importância
Cir­cu­la­ção em excesso faz o preço baixar. Quanto mais você é visto e ouvido, mais comum você aparenta ser. Se você já é parte esta­be­le­cida do grupo, afastar-se tem­po­ra­ri­a­mente dele fara com que você seja mais admirado e falem mais a seu respeito. Aprenda a se retirar. Gere valor através da escassez.
Lei Nº 17
Mantenha os outros em regime de terror iminente: cultive um ar de imprevisibilidade
Os seres humanos são criaturas de hábitos, e apre­sen­tam uma neces­si­dade insa­ciá­vel de encontrar fami­li­a­ri­dade nas ações das outras pessoas. A sua pre­vi­si­bi­li­dade confere a eles uma sensação de controle. Vire a mesa: seja deli­be­ra­da­mente impre­vi­sí­vel. Um com­por­ta­mento que aparenta não ter con­sis­tên­cia ou propósito os manterá deses­ta­bi­li­za­dos, e irão desgastar-se na tentativa de explicar as suas posturas. Levada ao extremo, essa estra­té­gia pode gerar inti­mi­da­ção e terror.
Lei Nº 18
Não construa for­ta­le­zas para se proteger: o iso­la­mento é perigoso
O mundo é perigoso e os inimigos estão em todo lugar, pelo que todos precisam se proteger. Uma fortaleza parece ser a solução mais segura. Porém o iso­la­mento expõe você a perigos maiores do que aqueles dos quais o protege — ele inter­rompe o seu acesso a infor­ma­ções valiosas e o trans­forma num alvo fácil e conspícuo. Melhor é circular entre as pessoas, encontrar aliados, misturar-se. É a multidão que irá protegê-lo dos inimigos.
Lei Nº 19
Saiba com quem está lidando: não ofenda a pessoa errada
Há muitos tipos dife­ren­tes de pessoas no mundo, e você nunca deve supor que todos reagirão da mesma forma às suas estra­té­gias. Engane ou supere estra­te­gi­ca­mente deter­mi­na­das pessoas e elas passarão o resto da vida buscando vingança; esses são lobos em pele de cordeiro. Portanto escolha suas vítimas e oponentes cui­da­do­sa­mente — nunca ofenda ou engane a pessoa errada.
Lei Nº 20
Não se com­pro­meta com ninguém
É o tolo que se apressa a tomar partido. Não se com­pro­meta com nenhum lado ou nenhuma causa que não sejam os seus. Mantendo sua inde­pen­dên­cia, você se tornará mestre dos outros — jogando as pessoas umas contra as outras e fazendo com que corram atrás de você.
Lei Nº 21
Banque o tolo para pegar um tolo: pareça menos brilhante do que realmente é
Ninguém gosta de se sentir estúpido perto dos outros. O truque é fazer com que suas vítimas achem que são espertas; não apenas espertas, mas mais espertas do que você. Uma vez con­ven­ci­das disso elas jamais sus­pei­ta­rão que você possa ter motivos ocultos.
Lei Nº 22
Use a tática da rendição: trans­forme fraqueza em poder
Quando você é mais fraco, não continue lutando como mera questão de honra; prefira se render. Render-se dá a você tempo de se recuperar, tempo de ator­men­tar e irritar o vencedor, tempo de esperar que o poder dele diminua. Não dê a ele a satis­fa­ção de lutar e derrotar você — renda-se antes disso. Ao oferecer a outra face você irá enfurecê-lo e perturbá-lo. Trans­forme a rendição num ins­tru­mento de poder.
Lei Nº 23
Concentre as suas forças
Economize forças e energias mantendo-as con­cen­tra­das no seu ponto mais forte. Você ganha mais encon­trando um veio rico e cavando mais fundo do que alter­nando entre diversos veios pouco profundos. A inten­si­dade derrota a amplitude todas as vezes. Ao procurar fontes de poder que possam elevá-lo, encontre um único patrono chave, a vaca gorda que lhe proverá leite por um longo tempo.
Lei Nº 24
Repre­sente o papel do cortesão perfeito
O cortesão perfeito está à vontade num mundo em que tudo gira ao redor de poder e habi­li­dade política. Ele dominou a arte da manobra indireta; ele bajula, submete-se a seus supe­ri­o­res e afirma seu poder sobre os outros de modo oblíquo e gracioso. Estude e aplique as leis da cor­te­sa­nia, e não haverá limite para até onde você podera ascender dentro da corte.
Lei Nº 25
Recrie a si mesmo
Não aceite os papéis que a sociedade impinge sobre você. Recrie a si mesmo forjando uma nova iden­ti­dade, uma iden­ti­dade que comande as atenções e jamais entedie a sua audiência. Seja o mestre da sua própria imagem, ao invés de deixar que os outros a definam por você. Incorpore arti­fí­cios dra­má­ti­cos em seus gestos e ações públicas; isso conferirá exu­be­rân­cia ao seu per­so­na­gem, e seu poder aumentará.
Lei Nº 26
Mantenha as mãos limpas
Você deve manter uma fachada exemplar de civi­li­dade e efi­ci­ên­cia: suas mãos não devem sujar-se jamais com ini­ci­a­ti­vas perversas ou lapsos de qualidade. Mantenha essa aparência de perfeição usando outras pessoas como bodes expi­a­tó­rios e bois de piranha, de modo a ocultar o seu envolvimento.
Lei Nº 27
Crie uma multidão cega de segui­do­res usando a neces­si­dade tipi­ca­mente humana de acreditar
As pessoas têm a esma­ga­dora neces­si­dade de acreditar em alguma coisa. Torne-se o ponto focal desse anseio ofe­re­cendo a eles uma causa, uma nova fé que possam seguir. Mantenha suas palavras vagas, mas cheias de promessa; enfatize o entu­si­asmo e relegue a um segundo plano a raci­o­na­li­dade e o bom senso. Dê a seus novos dis­cí­pu­los rituais que possam encenar e peça que façam sacri­fí­cios em seu favor. Com a lacuna deixada pelas religiões orga­ni­za­das e causas gran­di­o­sas, seu novo sistema de crenças lhe trará poder incalculável.
Lei Nº 28
Entre em ação com intrepidez
Se você está inseguro quanto a deter­mi­nada linha de ação, não dê início a ela. Suas dúvidas e hesi­ta­ções irão infectar a sua execução. A inse­gu­rança é perigosa; melhor entrar em ação com intre­pi­dez. Quaisquer erros que você cometer devido à audácia serão facil­mente cor­ri­gí­veis com mais audácia. Todos admiram o intrépido; ninguém honra o temeroso.
Lei Nº 29
Planeje cada passo até o final
O final é tudo. Planeje cada passo até ele, levando em conta todas as possíveis con­sequên­cias, obs­tá­cu­los e reversos de fortuna que podem anular os seus esforços e dar glória a outras pessoas. Pla­ne­jando até o final você não será sur­pre­en­dido pelas cir­cuns­tân­cias e saberá quando parar. Pensando adiante, conduza gen­til­mente a sua sorte e ajude a deter­mi­nar o futuro.
Lei Nº 30
Faça suas rea­li­za­ções parecerem coisa fácil
Suas ações devem parecer naturais e exe­cu­ta­das com faci­li­dade. Todo esforço árduo e prática envol­vi­dos nelas, bem como os arti­fí­cios enge­nho­sos a que você recorreu, devem ser ocultados. Quando agir, aja com espon­ta­nei­dade e fluidez, como se fosse capaz de fazer muito mais. Evite a tentação de revelar quão árduo é o seu trabalho, o que geraria apenas ques­ti­o­na­men­tos. Não ensine a pessoa alguma os seus truques, ou eles serão usados contra você.
Lei Nº 31
Controle as opções: faça com que os outros joguem com as cartas que você forneceu
Os melhores engodos são os que parecem dar à outra pessoa uma escolha: suas vítimas acham que estão no controle, mas são na verdade mari­o­ne­tes. Dê às pessoas escolhas que lhe sejam favo­rá­veis não impor­tando o que escolham. Force-as a escolher o menor de dois males, ambos os quais atendem o seu propósito.
Lei Nº 32
Jogue com as fantasias das pessoas.
Com frequên­cia a verdade é evitada por ser repug­nante e desa­gra­dá­vel. Nunca apele para a verdade e para a realidade, a não ser que esteja preparado para a indig­na­ção gerada pela desilusão. A vida é tão dura e penosa que pessoas capazes de engendrar romance ou conjurar fantasias são como oásis num deserto: todos se aglomeram ao redor delas. Há enorme poder em explorar as fantasias das massas.
Lei Nº 33
Descubra o calcanhar de Aquiles de cada um
Cada um tem sua fraqueza, uma fresta na muralha do castelo. Essa fraqueza é nor­mal­mente uma inse­gu­rança, uma neces­si­dade ou emoção incon­tro­lá­vel; pode também ser um prazer secreto. De uma forma ou de outra, é um ponto fraco que você pode usar em seu favor.
Lei Nº 34
Seja régio à sua maneira: aja como um rei para ser tratado como um
O modo como você se porta nor­mal­mente determina o modo como é tratado. Mais cedo ou mais tarde, parecer vulgar ou banal levará as pessoas a desrespeitá-lo. Um rei respeita a si mesmo e inspira o mesmo sen­ti­mento nos outros; agindo de forma régia e confiando nos seus poderes, você ficará parecendo estar destinado a portar uma coroa.
Lei Nº 35
Domine a arte da escolha do tempo certo
Nunca pareça estar com pressa; a pressa denuncia uma falta de controle sobre você mesmo e sobre o tempo. Dê sempre a impressão de ser paciente, como se estivesse certo de que as coisas se resol­ve­rão a seu tempo em seu favor. Torne-se um detetive do momento certo; fareje o espírito da época e as ten­dên­cias que irão alçá-lo ao poder. Aprenda a recuar quando a hora não for ainda a certa e a atacar de forma certeira quando ela chegar.
Lei Nº 36
Desdenhe das coisas que não pode ter: ignorar é a melhor vingança
Ao reco­nhe­cer publi­ca­mente um problema mesquinho você confere a ele exis­tên­cia e cre­di­bi­li­dade. Quando mais atenção dá ao seu inimigo mais poderoso você o torna, e um pequeno erro torna-se mais grave e mais visível quando você tenta consertá-lo. Às vezes é melhor deixar para lá. Se há alguma coisa que você quer e não pode ter, demonstre desprezo por ela. Quanto menos interesse você trans­pa­re­cer mais superior irá parecer.
Lei Nº 37
Crie espe­tá­cu­los cativantes
Imagens con­tu­den­tes e gran­di­o­sos gestos sim­bó­li­cos geram uma aura de poder — todo mundo responde a eles. Arquitete espe­tá­cu­los para as pessoas ao seu redor, cheios de imagens notáveis e símbolos radiantes que reforcem a sua presença. Ofuscado pelas apa­rên­cias, ninguém poderá perceber o que você está realmente fazendo.
Lei Nº 38
Pense como quiser, mas se comporte como os outros
Se você mostrar ser alguém que questiona a cultura dominante, osten­tando suas idéias não-convencionais e posturas não-ortodoxas, as pessoas vão achar que você só quer atenção e se acha melhor do que elas — e encon­tra­rão um modo de puni-lo por fazer com que se sintam infe­ri­o­res. É bem mais seguro se mesclar e abraçar o senso comum. Com­par­ti­lhe a sua ori­gi­na­li­dade apenas com amigos tole­ran­tes e com aqueles que saberão apreciar a sua singularidade.
Lei Nº 39
Agite a água para pegar o peixe
A ira e a emoção são estra­te­gi­ca­mente con­tra­pro­du­cen­tes: permaneça sempre calmo e objetivo. Mas se for capaz de irritar os seus inimigos e ainda assim per­ma­ne­cer calmo, você conquista uma vantagem decisiva. Deses­ta­bi­lize os seus inimigos; encontre uma fissura na vaidade deles através da qual você possa sacudi-los e manipulá-los.
Lei Nº 40
Rejeite a injeção na testa
O que é oferecido de graça é perigoso: nor­mal­mente envolve um engodo ou uma obrigação oculta. O que tem valor vale que se pague por ele. Ao pagar por tudo no seu caminho você se vê livre de gratidão, de culpa e de logro. Com frequên­cia também é sábio pagar o preço sem desconto — com a exce­lên­cia não se toma atalhos. Seja pródigo com seu dinheiro e mantenha-o cir­cu­lando, pois a gene­ro­si­dade é um sinal e um ímã de poder.
Lei Nº 41
Evite assumir o lugar deixado por um grande homem
O que vem antes parece sempre melhor e mais original do que o que vem depois. Se lhe couber subs­ti­tuir um grande homem, ou se você tiver um parente famoso, terá de realizar duas vezes o que eles rea­li­za­ram para conseguir superá-los em esplendor. Não se perca debaixo da sombra deles, nem fique preso a um passado pelo qual você não é res­pon­sá­vel: esta­be­leça seu próprio nome e sua própria iden­ti­dade assumindo um curso diverso. Livre-se do pai auto­ri­tá­rio, menos­preze a herança dele e ganhe poder brilhando à sua própria maneira.
Lei Nº 42
Atinja o pastor e as ovelhas se dispersarão
Uma série de per­tur­ba­ções pode com frequên­cia remontar à influên­cia de um único indivíduo — o agitador, o subal­terno, o enve­ne­na­dor da boa vontade. Se você der a pessoas assim espaço de manobra, outros sucum­bi­rão à sua influên­cia. Não espere até que os problemas gerados por eles se mul­ti­pli­quem, nem tente negociar com eles, pois são irre­di­mí­veis. Neu­tra­lize a sua influên­cia isolando-os e banindo-os. Atinja a fonte do problema e as ovelhas dele se dispersarão.
Lei Nº 43
Trabalhe o coração e as mentes dos outros
A coerção gera uma reação que com o tempo acaba tra­ba­lhando contra você. Para fazer com os outros caminhem na sua direção será neces­sá­rio seduzi-los. A pessoa que você seduz torna-se um leal peão a seu serviço, e para seduzir uma pessoa é preciso operar em suas fraquezas e psi­co­lo­gia. Abrande os resis­ten­tes mani­pu­lando suas emoções, tra­ba­lhando a partir do que amam e do que temem. Ignore os corações e as mentes dos outros e eles apren­de­rão a odiá-lo.
Lei Nº 44
Desarme e enfureça através do efeito espelho
O espelho reflete a realidade, mas é também a fer­ra­mente perfeita para gerar engano. Quando você espelha a postura dos seus inimigos, fazendo exa­ta­mente o que fazem, eles não tem como descobrir a sua estra­té­gia. O efeito espelho zomba deles e os humilha, levando-os a reagir de forma exagerada. Ao espelhar a psiquê de seus anta­go­nis­tas você os seduz com a ilusão de que com­par­ti­lha dos valores deles; ao espelhar as ações deles, você ensina-lhes uma lição. Poucos resistem ao poder do efeito espelho.
Lei Nº 45
Pregue a neces­si­dade de mudança, mas nunca reforme muita coisa de uma vez
Em termos abstratos todos entendem a neces­si­dade de mudança, mas num nível cotidiano as pessoas são criaturas movidas pelo hábito. A inovação em excesso é trau­má­tica e acabará gerando revolta. Se você assumiu recen­te­mente uma posição de auto­ri­dade ou se é alguém de fora tentado formar uma base de poder, deve pavonear o seu respeito pelo modo tra­di­ci­o­nal de se fazer as coisas. Se alguma mudança for neces­sá­ria, faça com que fique parecendo ser a melhoria branda de alguma tradição.
Lei Nº 46
Nunca dê a impressão de ser perfeito
Parecer melhor do que os outros é sempre perigoso, porém ainda mais perigoso é dar a impressão de não ter quaisquer defeitos ou fraquezas. A inveja gera inimigos silen­ci­o­sos. É inte­li­gente exibir oca­si­o­nal­mente algum defeito e confessar vícios ino­fen­si­vos, a fim de desviar a inveja e parecer mais humano e acessível. Apenas deuses e mortos podem parecer perfeitos com impunidadade.
Lei Nº 47
Não ultra­passe o alvo que esta­be­le­ceu; na vitória, aprenda o momento de parar
A hora da vitória é com frequên­cia o momento mais perigoso de todos. No calor da vitória a arro­gân­cia e o excesso de confiança podem levá-lo a ultra­pas­sar o alvo que você havia esta­be­le­cido ini­ci­al­mente, e ao ir longe demais você faz um número maior de inimigos do que aqueles que derrota. Não deixe que o sucesso lhe suba a cabeça. Não há subs­ti­tuto para a estra­té­gia e um pla­ne­ja­mento cuidadoso; esta­be­leça um objetivo e, ao alcançá-lo, pare.
Lei Nº 48
Abrace a fluidez
Ao assumir uma forma, ao abraçar um plano visível, você se torna vul­ne­rá­vel ao ataque. Ao invés de assumir uma forma que o seu inimigo possa apreender, mantenha-se adaptável e fluido. Aceite o fato de que nada é certo e de que nenhuma lei é fixa. O melhor modo de se proteger é ser fluido e informe como a água. Nunca aposte na esta­bi­li­dade e numa ordem duradoura. Tudo muda.
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Item Reviewed: AS 48 LEIS DO PODER Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli