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domingo, 13 de setembro de 2015

Como vencer manipuladores / Cafajeste / Canalha? - Estratégia anti-manipulação


O primeiro passo na manipulação é a identificação dos condicionamentos do outro. O segundo passo é a descoberta do agente desencadeador da ação mecânica. O terceiro passo é a instrumentalização desse condicionamento, a descoberta de situações em que o mesmo é útil aos propósitos do manipulador. Então basta ‘apertar os botões’ e as reações se desencadeiam sozinhas.

O Manipulador faz um levantamento dos condicionamentos comportamentais e dos objetos que exercem atração e repulsão em sua vítima. Então os utiliza conforme lhe for melhor.

Quando as reais intenções do manipulador são percebidas, sua imagem sofre um desgaste perante a vítima. Para recupera-la, este precisará agir como se o objeto de seu desejo fosse altamente desinteressante (isso te lembra alguma coisa de cafajestes, manipuladores e canalhas?) e, em seguida, dar continuidade aos atos encantadores (ou seja, é obrigado a dar alguns passos atrás, para que possa conquistar a confiança da pessoa novamente).

Na manipulação opera-se por alternância. Não se opõe força contra a força, mas ao contrário, se intensifica e instrumentaliza os fluxos de força existentes. A insistência em uma única direção produz um fluxo de força resistente na direção contrária. A lisonja e o carinho continuo e excessivo conduzem a irritação e ao fastio da vítima. A indiferença e o desprezo contínuos consolidam a frieza e o afastamento da vítima. De qualquer forma, a falta de equilíbrio nas atitudes, pode e irá gerar um desgaste que poderá ser irreversível. Essa é a razão do manipulador, não demonstrar totalmente um nem o outro.

O manipulador combina dialeticamente os opostos: toma atitudes encantadoras ao mesmo tempo em que simula desinteresse (mais a frente falaremos sobre a diferença entre tirar o livre arbítrio da pessoa e das pessoas que utilizam as mesmas táticas porém com a intenção de manter o livre arbítrio da pessoa – Essa é a diferença entre pessoas de bem e de pessoas dispostas a fazer o mal com outras pessoas por prazer e egoísmo). É muito importante compreender que todos nós somos manipuladores, a diferença se utilizamos o que sabemos para o bem ou se utilizaremos o que sabemos para o mal.

Um manipulador compreende que opor-se à satisfação do outro é torna-lo inimigo e favorece-la é torna-lo nosso amigo. Dar livre curso aos desejos alheiros é tornar a si mesmo de algum modo útil e necessário ao outro.

Contra os próprios desejos, a resistência dos seres humanos comuns é nula por não terem alcançado uma maturidade, mentalidade e adaptação ideais. Não se tem noticias de alguém que se torna inimigo de uma pessoa por ter sido auxiliada pela mesma na satisfação de seus desejos, sonhos, anelo e etc. Compreendemos assim, que este é um ponto fraco ao qual nunca se fecha totalmente e com frequência em pessoas simples, existem poucas barreiras. O que implica que aqueles que possuem poucas barreiras, são facilmente manipulados. Tal abertura à manipulação é utilizada pelos malfeitores expertos mas pode também ser aproveitada em casos justos nos quais precisamos nos defender, nos envolver ou ajudar alguém. A manipulação é utilizada por todas as pessoas, seja na conquista, na criação dos filhos, com os amigos e familiares, ao conquistar um trabalho, ao conquistar um companheiro(a), a questão é se utilizamos a manipulação de forma equilibrada ou utilizaremos para fazer o mal a alguém.

Uma vez excitada a paixão ou desejo, seu portador se mobiliza para satisfazê-la, atirando-se em direção ao objeto cobiçado como um bala de revolver em direção ao alvo. É algo absolutamente mecânico e irresistível, que até parece mágica para quem não compreende o que está se passando.

A Apoderação da vontade alheia

Todo comportamento humano apresenta reflexos ou reações no outro. Tudo o que alguém faz possui a intenção de provocar sentimentos, pensamentos e ações nas outras pessoas. Seja para manter o que tem, ou para conquistar o que deseja. Quando cumprimentamos alguém temos a intenção de fazê-lo crer que somos amigáveis e de sentir empatia, ou pelo menos, evitar que sinta antipatia. Aquele que escarnece de uma pessoa, quer induzi-la a se enfurecer ou a se sentir diminuída. O bandido que aponta um revólver para sua vítima, quer induzi-la a sentir medo. Queremos ostentar luxo para que os demais sintam admiração ou inveja. A mulher que exibe seu corpo quer provocar desejo. Todos esses comportamentos, e quaisquer outros comportamentos sociais, são intencionais e manipulatórios pois visam forçar o próximo a cair em estados emocionais específicos. O ser humano, ainda inconscientemente, não age sem segundas intenções. Isso não é, em si, mau, desde que não sirva como meio para prejudicar o próximo ou atingir fins egoístas e exagerados. As habilidades humanas devem ser empregadas para defesa legítima ou para o benefício.

Estava aqui pensando sobre a conquista, já que a mesma também é e faz parte de nossos comportamentos sociais ao qual tem o intuito de gerar emoções especificas, o que implica que a conquista/Sedução é um ato manipulador, ao qual pode ser usado tanto para o bem, quanto para o mau. Qualquer pessoa possuí a conquista e utiliza para conquistar o que deseja. Não importa quem seja.

A identificação dos rumos associados pelos fluxos libidinais de alguém permite estreitamente de afinidade simpática. Os fluxos libidinais são a fraqueza: amores, ódios, anelos e terrores. Uma vez identificadas as fraquezas, podem ser instrumentalizadas para a dominação.

A instrumentalização acontece principalmente pela fala mas também pela expressão fácil e pelas atitudes (dos quais tem enorme efeito sobre uma mulher na hora de conquista-la). Para roubar a vontade alheia, o manipulador precisa falar mal daquilo que a vítima detesta, elogiar aquilo que ela ama e dar-lhe segurança contra aquilo que teme (já parou para pensar nas pessoas e objetos que tem ao seu redor?). Deste modo, o fluxo libidinal é intensificado pela junção de fluxos libidinais s e cria-se uma cadeia magnética (a pessoa passa a buscar o que deseja, acreditando que está fazendo isso por vontade e desejo próprio).

A eficácia do poder magnético é diretamente proporcional à vontade impressa no ato. Se o manipulador agir com vacilação, o elemento passivo não será magnetizado o suficiente. Ao falar-se com intenso sentimento e concentração, imprime-se força à corrente magnética e está absorve os fluxos da vontade alheia (em outras palavras, a pessoa passa a se sentir conectada com aquele que se utiliza de tal discurso e passa a necessitar de quem discursa como objeto de satisfação pessoal e prazer – Exemplo, são os cantores famosos e a perseguição de seus fãs).

Em geral aquele que quer se apoderar da vontade de alguém, costuma primeiramente estreitar sua afinidade simpática com esse alguém, como fazem alguns vendedores. Para obter tal estreitamento, as paixões necessitam ser identificadas. Em seguida, se bendiz aquilo que a pessoa ama e maldiz o que a mesma detesta a fim de se encaixar perfeitamente na estrutura de suas paixões. Assim a afinidade simpática se estreita e se aprofunda até um ponto perigoso.

Uma vez que a cadeia esteja ativa, ou seja, que a simpatia tenha se aprofundado o manipulador se defronta com a dificuldade de controla-la. O controle é obtido ao se fazer o outro crer que realizará seus desejos ao adotar os comportamentos desejador pela pessoa. A palavra joga grande peso nesta etapa.

Uma vez que a vítima esteja aberta, em guarda baixa, é induzida a acreditar, através do dialogo, nas vantagens das atitudes que o manipulador quer que a mesma tome. Porém nada disso será possível se a vítima estiver fechada à influência. O isolamento simpático atrapalha totalmente este trabalho, e é portanto uma maneira de nos defendermos de manipuladores ou de atos manipuladores que possam nos prejudicar. Porém, uma pessoa que não compreende os atos manipuladores, não conhece a si mesma, e não possuí uma maturidade, mentalidade e adaptação em níveis ideais, a mesma se torna uma presa fácil, da qual é facilmente manipulada através das influências e daquilo que sente. Essa é a razão de cafajestes, canalhas, manipuladores, psicopatas, sociopatas, serem tão influentes com tais pessoas. Porém, cerca de 90% deles, são incapazes de quebrar as barreiras impostas por pessoas que sabem lidar com esses manipuladores.

Pessoas que acreditam em destino, príncipe encantado, que relacionamento tem que durar por muito tempo, que acreditam em destino, acreditam sem questionar em seus instintos, em amor a primeira vista, pessoas que são dependentes emocionais, inseguras, medrosas, tendem a serem as mais fáceis de serem enganados e com frequência são enganadas. As principais vítimas de canalhas e cafajestes, são pessoas inseguras que acreditam em um amor ideal. Que acreditam que aquilo que sentem é o que importa. Essas pessoas são fáceis de serem manipuladas. Por outro lado, manipuladores se afastam de pessoas que são capazes de desmascara-los e jogar melhor que eles. Essa é a razão da necessidade do manipulador buscar os mais fracos para satisfação pessoal.

O desejo mais intenso e profundo da alma de uma pessoa, por mais sublime, altruísta e maravilhoso que seja, é seu ponto fraco. Essa é a chave para sua perdição. Essa é a razão de trabalharmos e melhorarmos nossa maturidade, mentalidade e adaptação, da qual estaremos preparados para enfrentar os atos manipuladores e colocar barreiras impossibilitando ou dificultando que alguém chegue até o ponto fraco para utilizar nossa fraqueza contra nós. Não tem problemas tem pontos fracos, já que todos nós temos, o que realmente importa é ter a mentalidade correta para impedir que pessoas com segundas intenções, se aproveitem de nossos pontos fracos. É revestir com alguma armadura, aquilo que nos enfraquece. Se um inimigo acenar com a possibilidade de satisfazê-lo, incendiará sua paixão e poderá leva-lo para onde a pessoa quiser. Por este motivo as pessoas que nos agradam podem ser tão perigosas quanto as que nos desagradam. Pergunte-se, quais são seus desejos mais intensos e a resposta irá revelar os meios pelos quais sua vontade pode ser capturada e manipulada por alguém, tornando-o em escravo ou dependente do manipulador.

O Caráter auto-dominatório da manipulação

O processo dominatório é auto-propulsor. Na verdade, não é, em última instância, o manipulador que domina o outro: o elemento passivo é dominado por seus próprios complexos (defeitos e ego). Ao ativar suas fraquezas passionais, o criminoso apenas atua como simples agente facilitador e intensificador de um processo que já existia. Neste caso o manipulador é como um vendedor de casas, que tem clientes interessados em comprar uma casa. Tudo que ele tem que fazer é mostrar as casas, e os clientes decidiram qual comprar. Essa é a ideia de que o manipulador não domina, apenas atua sobre sua vítima, mas é a vítima (o elemento passivo) que gera em si tais necessidades.

Na manipulação, o manipulador não impõe caprichos, anelos e metas contra a vontade da vítima, mas ao contrário, confere às suas vontades, já existentes como uma utilidade. Não a força a ir contra si mesma: a joga de cabeça em seus próprios desejos, sonhos e loucuras. O manipulador será o objeto que oferecerá o prazer que a pessoa já possuí. Isto, quando utilizado de forma negativa, é um crime contra a pessoa, pois retira da mesma o libre arbítrio, transformando-a em escrava de si mesma para satisfazer a vontade daquele que a manipula. Dependentes emocionais são um ótimo exemplo de como aquilo que sentem, fica a mercê de quem está ao lado deles.

Para encontrar sentido nas tendências alheias é preciso imensa experiência com o trato humano e conhecimento da singularidade do elemento passivo. O manipulador descobre, nas tendências alheias, convergências com suas metas e não tenta impor, a partir de suas metas a tendência a ser excitada. Entretanto, tudo dependerá do objetivo. Se for sua intenção destruir ou abusar do próximo, o que infelizmente é o mais comum, algumas paixões específicas terão que ser ativadas. Nos casos em que a intenção é ajudar, outras serão as paixões excitadas. Ativar o gosto pela vida em um candidato suicida é uma boa ação. Utilizar para obrigar a pessoa fazer o que bem se entende, é uma má ação.

A partir de certos comandos específicos, as emoções impelem necessariamente as pessoas em certas direções. Para conduzi-las inconscientemente nessa mesma direção, basta que se conheça os comandos corretos e os aplique. A manipulação depende da aptidão de identificar as tendências que, inversamente à aparência, levem o elemento passivo ao encontro dos objetivos. Este é o ponto mais difícil. Uma vez que identificada a tendência correta, tudo flui facilmente mas o trabalho de identificação nem sempre é fácil, requer grande experiência com o trato humano e conhecimento da natureza especifica da pessoa a ser manipulada.

As principais paixões determinantes de um processo manipulatório são as aversões e os desejos. As aversões correspondem a medos e ódios; os desejos correspondem as cobiças, aos anelos e aos sonhos. Obviamente, todos os elementos psíquicos se entremeiam. As aversões promovem antipatia e os desejos promovem simpatia. A vítima sempre tende a crer mais facilmente naquilo que teme ou deseja. Aquilo que fica entre o temor e o desejo, geralmente é ignorado.

Contra as formas internas, sem um preparo adequado, as pessoas são indefesas. Não é necessário manipular tais pessoas de fora quando se sabe ativar os elementos internos que o levarão a meta almejada.

Respeitar o livre arbítrio do outro é permitir-lhe o direito de auto dominação, deixe-lo ser o que é e fazer o que quer. É respeitar os seus desejos ao invés de tentar fazê-los fluir contrário. Curiosamente, quando tal se verifica, a pessoa abre a oportunidade de ser dominada através de si mesma, infelizmente vulneráveis e expostos a menos que descubram e combatam tanto suas fraquezas, quanto enfrentem adequadamente aquele que a manipula.

Pode-se corromper as pessoas através de suas más inclinações (como acontece no crime organizado, corrupção, tráfico, vícios e etc). Para tanto, basta que o manipulador as acenda por meio de palavras e gestos. Felizmente, pela mesma via podemos regenerá-las. Entrar em sintonia com aquele que se pretende dominar é ser capaz das mesmas atitudes e falas as quais o mesmo está inclinado. A maleabilidade exigida se consegue apenas por meio de adquirir uma maturidade, uma mentalidade e uma adaptação ideal. Obviamente se estiver conscientes de nossas fraquezas, e nos encontrarmos em um ponto de ideal de equilíbrio, não cairemos nos atos encantadores dos manipuladores.

Lidando com pessoas perigosas, manipuladoras, complicadas e difíceis

 Ao lidarmos com pessoas extremamente perigosas, complicadas ou difíceis, temos que aprender a nos mover entre suas paixões. ‘Colocar-se na mesma corrente de pensamentos e emoções’, como escreveu Eliphas Lévi, é ser capaz de simular semelhança e convergência de propósitos. ‘Manter-se moralmente acima do mesmo’, é estar isolado da mesma influência e não ser atraído pelo mesmo objeto. Em outras palavras: simular um comportamento com o cuidado de não ser absorvido e dominado por este comportamento, reforçar as ideias do outro sem ser magnetizado por elas.

Tudo se resume em estar interiormente livre para permitir o curso das paixões alheias sem ser afetado e nem arrastado pela corrente que se cria, mas ao contrário, arrastando-a. Desta forma somos capazes de nos livrar em si, dos atos manipuladores da maioria das pessoas.

Os Maus necessitam do sofrimento dos bons para se satisfazerem. Empreendem imensos sacrifícios para prejudica-los e até mesmo se expõem a riscos. Quando não conseguem atingir este intento, muitos deles sofrem emocionalmente pois a energia maligna que criaram dentro de si não encontra receptáculo  fora e retorna ao seu ponto de partida, podendo inclusive provocar-lhes doenças, vícios, males e dependência emocional. É deste modo que os nos atormentam os maus.

Como vencer os manipuladores e pessoas perigosas

Uma pessoa que possuí uma maturidade, mentalidade e adaptação abaixo do ideal, sempre terá dificuldades em lidar com manipuladores e com outras pessoas. É inevitável que essas pessoas não possam fazer nada contra pessoas que estão em um degrau de conhecimento superior ao delas. Essa é justamente a fraqueza de pessoas simples de nosso cotidiano, ou seja, podem ser facilmente induzidas a fazerem o que um manipulador deseja e quer. 

A primeira forma de começar a enxergar as tendências de um manipulador é buscando conhecer como um manipulador age, pense e deseja. Da mesma forma que nossas fraquezas são nossos desejos e medos, um manipulador também tem seus desejos e medos, o que implica se a pessoa está tentando te manipular ou é porque você tem algo que ela quer ou porque ela tem medo de você.

O segundo passo é melhorar sua maturidade emocional e não deixar de buscar conhecimento para trazer equilíbrio para sua vida. O terceiro passo é ser capaz de se impor adequadamente sobre aqueles que tentam te manipular, desta forma limitando-os.

Uma vez que se compreende ou ao menos tenha em mente como certas tendências funcionam, somos capazes de nos afastar dos indivíduos que possuem segundas intenções e nos envolver com pessoas que realmente queiram um equilíbrio em suas relações.

Para despotenciar e confundir um manipulador hábil e deste modo nos defendermos, temos que alcançar uma maturidade, mentalidade e adaptação ideal. Ao fazê-lo, diminuímos e teremos maior controle sobre as reações mecanizadas e padronizadas, induzindo o manipulador ao erro. Ao nos estudar, o manipulador de vontades tirará conclusões errôneas a respeito de nossos padrões de ação e reação. Então ficará surpreso que não reagimos como ele havia previsto. Tentará repetir outras vezes mas sempre ficará desconcertado com a ausência de padrões reativos. O interessante é que uma vez que se compreende o padrão que um manipulador procura, é através desses padrões que podemos engana-los. Porém, não compreender tais padrões, permite que o manipulador passe pelas barreiras facilmente e conquiste seu objetivo.

Através de uma maturidade, mentalidade e adaptação ideal, impedimos que o manipulador penetre em nossa individualidade. Impede que o manipulador tenha poder sobre nós  e nos domine, fazendo-nos de escravos de sua vontade. Uma vez que o manipulador identifique nossas fraquezas, ele as excitará até níveis insuportáveis para que suas nefastas consequências se façam sentir. Em outras palavras, quanto maior for seu sofrimento e dor, maior será o prazer que o manipulador terá de suas ações.

Um erro muito comum que acontece com frequência, é que muitas pessoas acabam recompensando comportamentos negativos de forma positiva. Analisei o caso de uma mulher que era dependente emocional, e que o marido a traia com frequência, agredia verbalmente e fisicamente, utilizava o ciúmes para inibir que a mulher pegasse carona ou conversasse com outros homens, forçava o sexo sem consentimento, enfim, diversas ações negativas. O que obrigava o manipulador a manter esse comportamento negativo, era justamente que a esposa estava recompensando positivamente tais comportamentos negativos ao invés de puni-los.

Ao saber que estava sendo traída, ao invés de se impor e impedir qualquer próxima traição, a mesma pensava que se ela oferecesse um sexo melhor o marido preferiria a esposa ao invés da amante. Ao invés de punir o marido por destruir o vinculo de amizades, a esposa fazia justamente o que ele queria, ou seja se afastou de toda a família e amigos. Ao invés de punir o marido saindo de casa quando era agredida por ele, a mesma continuava debaixo do mesmo teto e fazendo tudo o que o manipulador pedia. Desta forma, o manipulador percebeu que poderia fazer o que quisesse que receberia sexo de qualidade, que receberia tudo na mão na hora que quisesse. Ou seja, a mulher estava motivando o manipulador a continuar com seus atos, fazendo-a sofrer cada vez mais e mais, aprisionando-a em um ciclo sem fim. Porém, este ciclo teve um fim quando algumas pessoas ajudaram essa mulher a abrir os olhos. Hoje ela está em um outro relacionamento equilibrado e sem sofrer como antes.

Conheci muitos homens e mulheres que sofriam na mão de seus companheiros. Alguns deles entraram em um grau de depressão muito profundo, e alguns deles cometerem suicídio. Por outro lado, a grande maioria conseguiu dar continuidade as suas vidas, compreendendo que certas coisas não poderiam mudar. Muitos deles torcem para que um dia o governo possua Leis puna tais manipuladores que destroem o bom andamento da vida de mulheres de pessoas.

Conclusões

As paixões, sem controle, torna o ser humano vulnerável. Os desejos são paixões e podem nos arrastar.

A mente do apaixonado está viciado através do amor. Do qual se o mesmo estiver envolvido com alguém que é manipulador, tentará ao máximo tirar o melhor da pessoa, implantando o sofrimento e a dor.

O apaixonado não é dono de si mesmo, suas ações não lhes pertence.

Não e licito tomar a iniciativa de manipular o próximo, com segundas intenções de o prejudicar. É licito utilizar a manipulação de forma equilibrada permitindo assim que a pessoa tenha seu livre arbítrio e faça o que deseja tendo consciência de suas escolha. Podemos utilizar a manipulação com a intenção de controlar alguém que utilize a manipulação para se aproveitar das pessoas.

Nem sempre as pessoas simpáticas querem o nosso bem e nem sempre querem o nosso mal. Nem sempre as pessoas antipáticas querem o nosso mal e nem sempre querem o nosso bem.

A força manipuladora flui no cotidiano. O livre arbítrio alheio deve ser preservado. Evitamos que nossas crenças sejam manipuladas por meio do correto ceticismo. A temperança, o equilíbrio, a serenidade e a sobriedade são muito mais recomendáveis do que a exaltação passional.


Não é possível vencer um manipulador, sem compreender as artimanhas da manipulação. Não se vence um manipulador, sem estar preparado para o enfrentar de acordo. 

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Fonte: Livros de Nessahan Alita (são 5 livros e pode encontrar todos online e totalmente gratuito). 
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2 comentários:

  1. Na veia! Sou abusada por
    não ter para aonde ir. Condições de pagar uma renda sozinha. Mas não abaixo a guarda só quando me é conveniente

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Item Reviewed: Como vencer manipuladores / Cafajeste / Canalha? - Estratégia anti-manipulação Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli