Essa crença limitante é
impressionante pois em muitos casos teremos que aceitar de primeira. O que mais
me interessa nem mesmo é a questão da primeira impressão ser a que fica, mas
como nosso cérebro processa essas informações e gera a crença através da
primeira impressão.
Pessoas que tentam a acreditar na
primeira impressão, tendem a cometer julgamentos precipitados. A pessoa pode se
envolver com um psicopata, manipulador, serial killer, assassinos, entre diversas
outras pessoas por causa da primeira impressão. O intrigante é que como tais
pessoas possuem uma maturidade abaixo do nível ideal, as pessoas que não geram
uma boa primeira impressão são vistas como chatas, perigosas e que devem ser
evitadas.
É justamente por causa deste tipo
de crença limitante que cafajestes e canalhas (sejam homens ou mulheres)
possuem tanto sucesso. Eles projetam uma primeira imagem que fará as pessoas
que aceitam a primeira impressão como verdadeira, que as fará se apaixonar por
eles sem de fato os conhecerem adequadamente. Através desta técnica cafajestes
e canalhas se camuflam no meio das pessoas e geram uma primeira impressão
excelente, desta forma conseguem manipular as pessoas como bem entendem.
As principais vítimas de cafajestes
e canalhas são pessoas que acreditam em amor a primeira vista, acreditam em
príncipe encantado, destino, ou em encontrar o homem ideal. Geralmente essas
pessoas são bem inseguras, vivem em uma zona de conforto a qual as impede de
evoluírem e acabam se tornando dependentes emocionais, o que é perfeito para
cafajestes, canalhas, narcisistas, psicopatas e etc. Tudo isso porque a pessoa
não sabe ver além da primeira impressão.
A primeira impressão também é
utilizada por criminosos, corruptos, que utilizam de uma imagem positiva e boa
para a sociedade, fazendo as pessoas acreditarem e necessitarem deles, desta
forma eles mantêm um comportamento negativo as escondidas ou em muitos casos,
de forma visível. Porém como muitas pessoas necessitam ou precisam de pessoas
assim, então possuem motivos para viverem com tais pessoas, mesmo que seja
prejudicial. Por exemplo, um dependente emocional pode aceitar traições,
humilhações, agressões físicas ou psicológicas, pelo fato de não conseguir
imaginar viver sem a pessoa e por isso irá se posicionar que lhe prejudique mas
que mantenha a pessoa que ama ao lado.
Eu mesmo, não sou fã de passar uma
ótima impressão logo de cara. Prefiro avaliar a situação e compreendê-la para
ver se vale apena ou não mostrar quem eu realmente sou. Isso ao mesmo tempo me
impede de me envolver com pessoas que são consideradas abutres, e ao mesmo
tempo permite-me saber ao menos um pouco, com quem estou me envolvendo.
Milhares de pessoas se preocupam demais em agradar as pessoas em passar uma primeira
impressão positiva, porém quando compreendemos que nossa primeira impressão que
tivemos sobre a pessoa estava equivocada, nos sentimos frustrados, chateados e
usados. Ficamos imaginando o quanto a pessoa foi falsa e duas caras (mesmo que
essa não tenha sido a intenção da pessoa, já que muitas pessoas tentam
impressionar para conquistar), e imaginamos o tempo que perdemos e o quanto
sofremos.
O interessante é que julgamos a
pessoa sem nos julgar primeiro. Isso implica que se soubéssemos que devemos avaliar
a pessoa até termos uma segunda impressão dela, evitaríamos muitos problemas.
Diversas de nossas necessidades nos impulsionam a aceitar a primeira impressão
como verdadeira e assim passamos a acreditar no que dizem, já que não teremos
motivos para ignorar ou não acreditar.
Quando alcançamos uma maturidade
ideal, somos capazes de compreender essa diferença ao se utilizar a primeira
impressão. Vale lembrar que uma pessoa que mostra que a segunda impressão que
temos é a mesma que a nossa primeira impressão, tais pessoas valem muito mais
do que aquelas que passam um ótima primeira impressão, porém a segunda
impressão contradiz a primeira. É como se a pessoa utiliza-se a primeira
impressão para conquistar o que deseja, e depois que conquistou mostra quem de
fato é.
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