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quarta-feira, 2 de abril de 2014

A Irrelevância da fé e do argumento pessoal - Parte II

A Irrelevância da fé e do argumento pessoal - Parte I

Controle sobre a vida 

         Na Parte I, demonstramos que algumas pessoas sentem a necessidade que o caos em sua volta tenha alguma forma de ordem. Vamos continuar.

        Algumas pessoas sentem a necessidade que algo exista, para que sua existência, tenha sentido, controle, ordem, felicidade, prazer e satisfação. Ao analisarmos este caso, podemos notar como essa necessidade é poderosa. Em algumas culturas, o acreditar, como mencionado na Parte I, é direcionado para alguma filosofia, como o Cristianismo, Budismo, Islamismo, entre diversas outras formas de religiões que oferecem as mesmas razões como Ordem, Controle, Prazer, sentido de vida, felicidade e satisfação. Todas elas trabalham, e todas as pessoas no mundo, Ateus ou não, também procuram Ordem, Controle, Prazer, Sentido de vida, felicidade e satisfação.


         A ciência, hoje, já evidenciou que quando não estamos no controle de nossas vidas, ou no controle de situações da qual muitas vezes nos frustramos, a ciência demonstrou que começamos a enxergar e aceitar certas situações que jamais aceitaríamos se estivéssemos no controle. 

        O outro fator muito importante demonstrado pela ciência, é a capacidade de fazer associações que nosso cérebro tem. Um psicológico, quando criança, estava na casa de um amigo da qual a mãe tinha uma coleção de ovos, ele curioso, pegou um e quebrou. Nisso eles saíram da casa de seu amigo. Alguns dias depois a mãe de seu colega perguntou para todos os amigos de seu filho quem tinha quebrado o ovo, bem, como ele teve que responder essa pergunta, ele negou e jurou por deus que não tinha feito. Ele não se sentia bem com isso  e esse ocorrido ficou em sua cabeça o incomodando.

      Seu cérebro começou a associar o mundo a seu redor, com o ocorrido. Nas situações comuns do dia a dia, quando não iam bem, ele começava a imaginar que deus o estava punindo por mentir. Deixei este exemplo, com o intuito que compreenda que quando não estamos no controle, tendemos a ser  vítimas de enganações tanto através de nosso inconsciente e sem o controle também somos facilmente enganados por qualquer filosofia, ideologia ou religião.

        Neste sentido, já podemos traçar, que cerca de 80% das pessoas que estão dentro de uma religião, não estão simplesmente porque necessitam da ferramenta religião e deus para trazer o controle sobre suas vidas, normalmente o primeiro sinal de que a pessoa irá ser teísta se baseia em fatores bem mais comuns.

         O descontrole nos deixa em uma situação muito complicada e complexa. Nós vamos morrer,  não temos controle sobre isso, mas nosso cérebro não sabe o que é isso, de todas as formas ele irá tentar oferecer alguma coisa em troca para que essa questão possua um controle. Pessoas que possuem medo da morte, normalmente possuem uma maior tendência de serem teístas. O motivo disso é o controle sobre a vida que vem de saber que a morte não é o fim, mesmo que a morte seja o fim. Pessoas que tendem a possuir controle sobre suas vidas, tendem a não se incomodarem tanto com a ideia de que iremos morrer. Essas pessoas não se incomodam tanto com a ideia de que nossa vida é apenas um suspiro e nada mais.








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Item Reviewed: A Irrelevância da fé e do argumento pessoal - Parte II Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli