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quarta-feira, 2 de abril de 2014

A Irrelevância da fé e do argumento pessoal - Parte IV

A Irrelevância da fé e do argumento pessoal - Parte IV

A Rotina

          Outro fator muito importante que colabora para o descontrole e da falta de prazer e satisfação na vida do individuo é a rotina.

          A Rotina nos atinge em todas as áreas de nossas vidas, no trabalho, em casa, e em como decidimos levar a vida. Isso é comum. Mas a rotina é um dos fatores que levam diretamente ao descontrole de nossa emoções se não estivermos preparados para enfrentar a rotina.

          Pessoas que não compreendem a importância da rotina para trazer maturidade, normalmente possuem imaturidade em diversas áreas de sua vida. Sem querer se tornam pessoas complicadas de lidar.

          Como estamos falando sobre religião, crença em deus, essas coisas, é onde nos basearemos para falar o que a rotina faz com muitas pessoas no teísmo.

          Eu conheço uma grande variedade de pessoas, que estavam fora de qualquer religião ou ideologia, e um dia, está pessoa, percebeu que nada a seu redor fazia sentido. Muitas dessas pessoas saiam para beber, curtir a vida como nunca antes, e um dia essa pessoa parou e percebeu que não era aquilo que ela queria. Após algum tempo dentro da mesma rotina, a pessoa percebeu que as coisas não eram mais como antigamente era. E isso fez, essas pessoas entrarem em alguma religião ou em alguma forma de ideologia muito parecida com a ideologia religiosa.


          Eu gosto de analisar diversos fatores aqui. O principal é a imaturidade sobre emoções e sobre descontrole emocional (aquilo que gera o vazio emocional, que nada mais é como antes, o que gera a necessidade de se reencontrar). Pelo fato da pessoa não ter conhecimento sobre isso, elas buscam formas de que o controle sobre suas vidas volte, ou seja, o que elas buscam é alguma ferramenta da qual faça a pessoa ter as mesmas sensações que elas tinham antes de dizerem o que acabei de comentar acima.

          Muitas pessoas saem para se redescobrirem, experimentar novas coisas, como muitos filmes e documentários demonstram. Muitas pessoas vão para a natureza, fazem viagens, conhecem novos lugares, experimentam diversas coisas, mas muitas dessas pessoas chegam em casa e continuam a se sentirem da mesma maneira que saíram. Outras pessoas, por sentirem um pouco de satisfação, prazer e felicidade, acreditam que é justamente aquilo que precisam para trazer o controle sobre suas vidas, então elas fazem as mesmas coisas diversas vezes, mas no final novamente era algo passageiro e não demora muito para que essa nova rotina ofereça o mesmo descontrole de antes.

          Quando a pessoa descobre que as coisas não estão melhorando, não está funcionando como a pessoa queria, o descontrole aperta muito mais. Neste caso gosto de fazer uma analogia ao vicio em drogas ou melhor na tentativa de pessoas de largarem as drogas. A pessoa começa com um passo que ela acha que é o melhor, que irá trazer uma saída, em muitos casos a pessoa tem uma recaída e pelo fato de ter uma recaída, ela não pensa que aquilo faz parte do processo, ela começa a pensar que o problema está com ela.

          É isso que acontece com pessoas que tendem a buscar soluções a curto prazo para problemas em relação as emoções e de descontrole.

          A partir deste momento, do qual a pessoa praticamente não tem mais cartas na manga. É onde ela está atirando para todos os lados no escuro. Qualquer ferramenta que apareça que traga o controle, e a faça se sentir como antes, não importa se é certo ou errado, essa pessoa irá se agarrar a essa nova realidade de tal forma a fazer tudo o que for preciso para que ela tenha o controle de sua vida, não importa se ela morra no caminho errado.

            Quero que perceba que isso é algo bem comum, e trata algo que é comum e pertence ao ser humano. 







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Item Reviewed: A Irrelevância da fé e do argumento pessoal - Parte IV Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli