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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Parte II - Entrando nas Objeções a Teoria do Big Bang




Entrando nas Objeções a Teoria do Big Bang

         Algumas pessoas dizem que a ciência é um método de fazer perguntas à natureza. Se isto é verdade então podemos dizer , que as pessoas que defendem o Big Bang, não aceitam um NÃO como resposta!

         Nas últimas duas ou três décadas, a teoria do Big Band tem se tornado  cada vez mais ESPECULATIVA. Espera-se de uma teoria científica previsões definidas que podem ser testadas por observações. Se as observações refutam as previsões, supõe-se que a teoria foi refutada e que deveria ser modificada ou abandonada.

         Na ciência trabalhamos a partir de observações. De observações empíricas que começam no aqui e no agora, trabalhando então para frente e para trás. O Big Bang começa de fórmulas matemáticas, de deduções, que começam da origem do universo e tentam prever, por tentativa, as coisas que vão se suceder.

         Este é o mesmo enfoque matemático que levou 2000 anos atrás  ao desenvolvimento do universo de Ptolomeu. Um universo, é claro, que estava com seu centro na terra, com os planetas orbitando ao redor da terra e com as estrelas em uma esfera cristalina.

         O que essas teorias tem em comum, é que elas tentam derivar como deve ser o universo, baseado nos princípios perfeitos que podemos desenvolver e então tentam ajustar o universo a este esquema perfeito.

         Contudo o que tem acontecido aos longos dos anos é que sempre que surgem observações que não concordam com as previsões da teoria do Big Bang, a teoria cria uma nova suposição, que não é testada de forma alguma, que não é baseada na física convencional e simplesmente assume que isto tem de ser verdade. O problema com isto é que tende a desenvolver mitos, e não ciência. Isto gera uma fé religiosa na qual nada do mundo real, do mundo observável, pode contradizer a fé nesta estrutura, no Big Bang. Isto condena todo o trabalho científico. O motivo pelo qual a ciência tem sido útil para os seres humanos é que ela nos permite prever a natureza de tal forma que podemos utilizar a natureza de forma previsível na tecnologia. Abandonar este enfoque, que tem nos servido tão bem, e seguir a ideia de que podemos deduzir a partir de perfeitos princípios matemáticos como tem de ser o universo é abandonar o método científico.

         A ideia do Big Bang que se originou no inicio do século 20, está tão difundida hoje em dia porque te uma conexão profunda com a criação bíblica. Em vez de dizer que o universo foi criado por deus de quatro a seis mil anos atrás, dizem que agora foi criado ou surgiu a dez ou vinte bilhões de anos atrás. Assim, para a maioria das pessoas e também para muitos cientistas, podem ver uma conexão entre a criação bíblica e o ponto de vista científico do Big Bang.

         Hoje em dia a maioria dos físicos e astrônomos, acredita e trabalha sob o ponto de vista da teoria do Big Bang. De acordo com esta teoria todo o universo originou-se a partir do anda, entre 10 e 20 Bilhões de anos atrás, num Fiat Luz, num momento de ‘criação’. Não havia nada antes disso e então surgiu todo o universo, expandindo-se, crescendo e nossa galáxia e a vida surgiram desta grande explosão ocorrida no passado. Sempre tive problema com este ponto de vista, porque ele é de certa forma contrário aos princípios da física, aos princípios mais básicos da física, que estão relacionados com a conservação da matéria e de energia.

         Vamos encarar este problema.

         Em toda a história da astronomia , o progresso surgiu de novas observações e de confronto destas observações novas com teorias passadas, contradições e confirmações; contradições levam a um novo progresso e a mudanças nas teorias.


         Na cosmologia padrão do Big Bang você tem  o que eu chamo de uma série de epiciclos.


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Item Reviewed: Parte II - Entrando nas Objeções a Teoria do Big Bang Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli