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sábado, 21 de junho de 2014

A Criação e Evolução de Deus - Parte VIX - Deus Pessoal, Ideológico e o Criador do Universo / Conclusão

Deus Pessoal, Ideológico e o Criador do Universo

Os teístas se gabam da existência de deus. Utilizam diversos argumentos como se estes argumentos funcionassem. Eles cometem erros atrás de erros e nem percebem quantos erros estão cometendo.

Um desses erros é que eles não sabem separar os Deuses. Eles ainda não perceberam que o Criador do universo, não tem nada a ver com qualquer Deus pessoal e não tem nada a ver com os Bilhares de deuses criados pelos homens.

O raciocínio religioso funciona mais ou menos assim:

- Deus é uma coisa só. O deus que eu acredito baseado no cristianismo é o mesmo Deus que eu sinto de forma pessoa que existe, e ambos são o Criador do universo.

Para os religiosos, deus é uma coisa só. Isso porque baseado na limitação que eles possuem e como foram levados a acreditar, não são capazes de compreender de forma coerente a afirmação que os três são diferentes:

1.                      O Criador do universo, pode ser:

a) Uma estrutura no universo;
B) Extraterrestres;
C) Uma essência não inteligente;
D) Uma essência inteligente;
E) Uma entidade chamada Deus mas sem interesse no ser humano;
F) Uma entidade chamada Deus mas com interesse no ser humano;

Para os religiosos eles ignoram todas as demais, e aceitam a última como verdadeiro e única correta. Eles simplesmente IGNORAM todo o restante, para que o que eles acreditam continue a existir.

O primeiro problema é esse, para que eles aceitem que a F) está correta, eles devem demonstrar que todas as outras estão erradas, e a única forma de conseguirem isso é evidenciando deus e que este deus tem interesse no ser humano. Mas como você evidencia algo que não pode ou não quer ser evidenciado?

Pessoas honestas, humildes, que procuram a verdade, eles vão trabalhar incansavelmente até descobrirem qual dessas opções são verdadeiras ou não. O que um religioso faz, é o mesmo que um agnóstico faz ao escolher alguma das opções acima que não sejam o deus teísta. O Ateu, vai dizendo que a verdadeira é a A) ou B) e nega todo o resto.

O Ateu Agnóstico, vai analisar todas as 6 possibilidades, descartando a F), através de evidencias, provas, e razão.

2.                      O Deus pessoal

O Deus pessoal é um problema para os teístas. Eles misturam O Deus que eles seguem através de um livro ou qualquer outra coisa, com algo que se torna pessoal. Daí surge a Ideia de um Deus pessoal.

O problema é que este Deus pessoal pode ser facilmente explicado conhecendo o cérebro humano.

Nosso cérebro é capaz de criar crenças profundas ou não. Nosso cérebro direciona emoções que levam sentido, prazer, satisfação e felicidade para aquilo que se é acreditado. Nosso cérebro é capaz de criar um simulacro, ou seja, criar uma simulação de como algo seria sem esse algo ser o que se pensa ser na realidade.

É o mesmo que acreditar que um objeto é mágico, como uma pedra, mesmo que este objeto não tenha nada de mágico. Por isso que crianças se apegam a bonecos de pelúcia, bonecas, pedaços de pano, acreditam em amigos imaginários, tudo isso porque a criança entrou em um simulacro de como algo seria sem este algo existir ou ser real.

A diferença entre um adulto e uma criança é que, o adulto diz que a crença da criança é inadmissível, mas ele através de um simulacro acredita que deus seria algo que ele imagina ser, e o cérebro faz o restante naturalmente que é direcionar emoções, sentido, felicidade, conforto, esperança para aquilo que se é acreditado, de tal forma que fará o individuo acreditar que o que ele acredita é real, mas não passa de um processo em seu cérebro.

O mesmo trabalho que o cérebro teve a milhares de anos atrás, ele continua a fazer nos dias atuais. O cérebro faz o mesmo não importa no que seja acreditado. Fantasmas, duendes, fadas, Deus, o trabalho será o mesmo.

Esse trabalho é feito com todas as religiões, não importa qual deus seja acreditado.

Isso quer dizer que quando um mesmo objeto é utilizado para criar duas crenças que se contradizem, esse objeto possuí a mesma finalidade para ambos e não evidencia nada.

Se a fé é utilizada como forma de evidenciar deus, então todo ateu  que se utiliza da fé evidenciam que Deus não existe. Temos uma contradição clara, portanto a Fé não é um argumento válido para a existência de deus e nem para a inexistência de Deus.

Se o cérebro explica perfeitamente o porque acreditamos em um Deus pessoal ele também explica a não crença em um deus pessoal. Temos uma contradição clara. Portanto, o cérebro não é um argumento válido para a existência de deus ou não. Isso torna a Fé e o argumento pessoal inválidos, pois toda forma de crença, desde as mais simples como acreditar que sua mãe é sua mãe, até as mais complexas como acreditar no papai noel ou acreditar em deus, possuem um mesmo denominador em comum. Portanto, utilizar o argumento pessoal, não é um argumento válido para a existência ou inexistência de deus.

O cérebro explica que  essa crença em um Deus pessoal é criação da mente humana, da qual é direcionado sentido para o que se acredita, por causa desse fator que é inconsciente, o ser humano acredita de forma consciente que Deus exista.

A evidencia que posso oferecer é bem simples. A crença de uma criança em uma amigo imaginário, o medo do escuro, a crença de que um ursinho de estimação é algo mais do que simplesmente isso, todas essas crenças são semelhantes a de adultos em Deus. A descrença pode ser observada da mesma forma, um dia, você para de acreditar em papai noel, em amigos imaginários e cresce. Toda crença, não importa o quão grande seja, ou o qual pequena, não importa se mudou sua vida ou se não mudou em nada, todas as crenças podem ser explicadas por processos em seu cérebro, que são processos inconscientes. Portanto acreditar em Deus possuí o mesmo valor que acreditar em qualquer coisa. A diferença entre as crenças, como uma sendo mais importante ou tendo maior relevância que a outra, é baseada em uma intensificação emocional. Por exemplo, minha mãe tem maior valor do que qualquer outra mãe, isso porque eu criei vínculos  emocionais com minha mãe, e isso gerou a crença de que minha mãe é minha mãe e que sua mãe não é minha mãe. Mesmo que eu seja adotado, terei vínculos com a pessoa que me criou, mesmo essa pessoa não sendo minha mãe biológica.

Isso quer dizer que mesmo se Deus não exista, o ser humano criaria vínculos com algo que não existe, pois este algo existe em sua mente, criando vínculos, lhe fazendo acreditar que algo é alguma coisa, mesmo que não seja nada.

3.                      Os Bilhares de Deus

Se deus existe é necessário somente um. Isso implica que Bilhares de Deuses não existem.

Como o teísta ou religioso, raramente faz essa separação de deuses, para eles, o deus que eles acreditam é o verdadeiro e ponto final.

Eles não estão preocupados se os argumentos para a existência de deus apontam em uma única direção e não em Bilhares. Para eles que acreditam em Deus de forma pessoal, o que importa é o que eles sentem em relação a Deus e não se a Razão diz que é impossível Bilhares de Deuses existirem.
Aqui me lembro da guerra existente entre fé e razão, e está é uma evidencia clara de que Razão e fé são incompatíveis.

A razão diz assim: Não é necessário Bilhares de Deuses para criar o universo.

A Fé diz assim: O Meu deus criou o universo, os outros são falsos.

Perceba que a fé, ela nega qualquer outro argumento, desde que o argumento utilizado por quem diz ter fé, seja a favor da existência do deus que ele diz existir. Então, ele IGNORA o mundo a seu redor para viver em seu MUNDINHO criado pela Fé.

Qualquer pessoa que se utilize da fé, utiliza o mesmo argumento ou uma variação deste argumento, como por exemplo, dizer que sente que este é o deus verdadeiro. O sentir é algo totalmente do ser humano, qualquer emoção ou sentimento que seja direcionado a Deus, é algo que acontece em sua cabeça, e se for emoção, o sistema Límbico é o responsável por elas.

A razão dos teístas ignorarem todo o resto do mundo, é porque eles são guiados pela fé e por suas emoções. Utilizam a razão somente para aquilo que os convenha, e assim dizem que fé e razão não estão em conflito, mesmo ambas estando em conflito desde o inicio dos tempos.

Para que o que eles acreditem, venha a existir, eles estão dispostos a enfrentarem o mundo, mesmo que eles estejam totalmente errados. Pior do que morrer, é morrer pela causa errada ou morrer acreditando em uma mentira.

A conclusão que eu chego neste ponto é simples:

Até hoje não vi nenhum religioso que saiba separar o Criador do universo, de um deus pessoal e de um Deus Criado por alguma ideologia.

Por causa dessa não separação, eles confundem os argumentos para um criador como se fosse argumentos para defender aquilo que acreditam.

Quando eles são indagados sobre a existência de Deus, muitos deles apontam diversos argumentos que vão de encontro para o Criador e fogem totalmente de Um Deus pessoal e de Um Deus Ideológico.

Essa confusão teísta é mais uma demonstração de como eles são injustos e desonestos neste tipo de argumentação. Quando você nega que o deus dele exista, eles correm para a existência do Criador do universo e dizem:

- Ta vendo você não consegue provar que Deus não existe;

Eles dizem isso após você provar que o Deus ideológico dele não existe, então para justificar a existência do Deus ideológico, eles forçam a argumentação para uma área que eles mesmos desconhecem, justificando que está área prova o Deus que ele acredita.

Este tipo de argumento é chamado de Argumento de Último Recurso, é aquele argumento final que se estiver errado ou se for utilizado contra  a pessoa errada, tende a dar tudo errado. Mas se for utilizado contra a pessoa certa ou em uma determinada situação, tende a dar certo.

O problema é que qualquer pessoa que utilize da razão, que seja honesta e que busque a verdade, sabe que:

1.                      O Teísta acabou de confirmar duas coisas pra você: a) ele confirmou que o Deus ideológico que ele acredita não existe, e b) ele não sabe separar, nem diferenciar os Deuses como Criador, Ideológico e Pessoal.
2.                      O Teísta está utilizando o argumento do Último recurso;
3.                      Você sabe que ele está errado.

A partir do momento que se refuta o Deus ideológico, o Teísta se vê em uma encruzilhada. Ele raramente vai concordar com você de que o Deus ideológico não existe, por ele não se sentir confortável com a situação, então ele vai correr para as duas direções que lhe resta:

I.            Existência de um Criador, como desculpa para afirmar que o Deus que ele segue exista.

II.          Ele vai apelar para a Fé ou argumento Pessoal, através de um deus pessoal.

O primeiro se baseia em utilizar argumentos como o da primeira causa, da complexidade do universo. O problema com este argumento é que ele não afirma de nenhum forma que um Deus ideológico exista, este argumento afirma que:

a) Uma estrutura no universo;
B) Extraterrestres;
C) Uma essência não inteligente;
D) Uma essência inteligente;
E) Uma entidade chamada Deus mas sem interesse no ser humano;
F) Uma entidade chamada Deus mas com interesse no ser humano;

O Argumento para a existência de um Criador, se baseia nos pontos mencionados acima. Quando o teísta apela para este argumento, ele apenas aceita a letra F) como verdadeira e ignora o resto. Assim ele afirma, você não pode afirmar que Deus não existe. O problema é que nem ele pode afirmar o oposto, portanto o Deus ideológico dele continua a não existir, mesmo que ele lute dizendo o oposto.

Quando eles apelam para um deus pessoal, basta dizer que todas as pessoas acreditam em algo, e que toda crença possuí o mesmo processo em sua mente, através de seu inconsciente. A pessoa somente se dá conta de que esta acreditando em algo, quando este algo se torna consciente. Aqui terá que demonstrar que a fé é um argumento inválido e que o argumento pessoal evidencia qualquer coisa.

Já vou lhe avisar: Um teísta tende a não debater com a razão, por isso não tenha a intenção de o convencer, simplesmente deixe-o seguir o caminho que ele quiser, mas não se esqueça de deixar bem clara sua posição, principalmente para ele deixar longe a crença dele, de sua família e seus filhos, e que se ele quiser enganar alguém que vá, mas que somente irá conversar com ele se ele utilizar  a razão.

Lembre-se: As emoções demoram um tempo para acompanhar a Razão, eu demorei 3 anos até abandonar completamente a religião. Foram 3 anos. Emoções não age como a razão, pois se agisse, a demora de 3 anos que eu tive, não passaria de 10 segundos utilizando a razão.

Importante: Não se prenda a ideia de que os religiosos  vão sair de sua crença, compreenda que, quando mais intensificada é uma crença, quanto mais enraizada ela for, menos chances terá dessa pessoa se afastar de qualquer religião ou crença que ela tenha. Quanto menos emocional a pessoa for, essas pessoas podem sair facilmente de suas religiões ou largar crenças limitantes.

Mesmo que todas as evidencias estejam na mesa, mesmo que todos os pontos estejam conectados, mesmo que todo o quebra cabeça esteja montado, ainda sim, a pessoa negaria o que está oferecendo, pois ela está se baseando em um argumento emocional. Assim como as crianças tendem a fazer tudo para sempre receberem prazer e felicidade, elas não querem o oposto disso, então elas choram, fazem birra, fazem jogos psicológicos, tudo para obter as emoções de prazer e felicidade.

Quando você demonstra para um teísta que aquilo que ele acredita não existe, você não está apenas demonstrando a não existência daquilo que se é acreditado, mas sim, você está tirando o prazer e felicidade que são direcionados para essa crença.

Toda pessoa que saiu da religião, enfrentou o abismo da realidade. Muitas pessoas não sabem lidar com a realidade com suas próprias mãos, é por isso que mesmo que queira convence-los do contrario tendo todas as evidencias possíveis, eles ainda se manteriam na religião ou na crença que possuem, pois a crença deles não é baseado em evidencias e sim em emoções.

Se não fosse as emoções, eles seriam facilmente convencidos, mas como possuem vínculos com sua crença, muitos desses vínculos são inquebráveis.

Por isso eles não ligam se são declarados loucos, ignorantes ou cegos, para eles, o que eles sentem é real, é o mesmo que estar apaixonado, você não quer saber de outra pessoa a não ser que seja a pessoa que satisfaça sua paixão. A religião e a crença é a mesma coisa, eles não vão deixar aquilo que satisfaça as emoções que eles possuem, por isso eles dizem que nós somos loucos, que nós não vemos o que eles veem.

Perceba que, esse é um tipo de manipulação emocional comum, e se chama: Culpar o inocente.
Funciona da seguinte maneira:

Imagine que você tem uma namorada e essa namorada cometeu um erro contigo. Você vai conversar com ela e ela joga a culpa em você. Você se sente mal, acreditando que realmente fez algo para ela agir de forma ruim, quando você não fez nada.

Isso é o mesmo que o religioso faz.

Ele sabe que o que ele segue, caminha próximo a loucura, mas como ele não quer fazer tal declaração, a melhor defesa é o ataque, então eles invertem a situação, dizendo que você que não compreende o que ele acredita ou vê, que você é que está cego e que ele está vendo claramente.
O problema deste pensamento teísta é que ele é baseado na insanidade que se parece com a sanidade. Utilizando a Mentira que se parece com a verdade.

Essa justificação é bem comum. Um mentiroso pode ser facilmente desmascarados, pois toda mentira precede formas de confiança e conforto, enquanto, toda verdade, ignora qualquer forma de emoção que será gerada na outra pessoa. A mentira tem como o intuito fazer as pessoas acreditarem, a verdade tem como intuito em colocar por terra o que se acredita para que a verdade prevaleça.

Qualquer pessoa insana tentará passar por uma pessoa em sã consciência. Quanto mais essa pessoa se parecer com as outras pessoas, mais parecerá que é uma pessoa comum. Mas assim como a mentira a insanidade pode ser descoberta.

Eles tentam gerar conforto, prazer, felicidade, enquanto uma pessoa que se utiliza da verdade, não se importa se você irá se sentir confortável com ela ou não.


Obrigado por ler. Atenciosamente Gabriel Melo.



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