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sábado, 21 de junho de 2014

A Criação e Evolução de Deus - Parte III - A Dedução da existência de Deus


     A Dedução da existência de Deus

Muitas pessoas dizem que ‘Deus’ é um ser pessoal, que se preocupa com eles, que está com eles. Segundo o argumento da causa primária as pessoas ‘deduziram’ que este argumento é a favor da existência do Deus que eles acreditam ser verdadeiro. Em outras palavras a lógica deles funciona assim:

- Eu e mais de 3 Bilhões de pessoas, acreditamos em um Deus, e por incrível que pareça, todos os 2 Bilhões de Deuses existem, mesmo que seja necessário apenas um.

Este argumento é baseado no Argumento Pessoal. Como a Fé evidencia todos e Evidencia que Deus não existe (ateu) portanto a fé não é um argumento válido. Através da Fé, fantasmas existem, lobisomens existem, duendes existem, papai noel existe, a fé não é um argumento para se utilizar.

Deus é aceito como um entidade tanto Criadora do universo e também é utilizado como um Ser pessoal e Ideológico. Ou seja, Deus é dividido em três: Ideológico (como o deus cristão), Pessoal (inconsciente, crença, sentido de vida, emoções e sentimentos, são dirigidos para o Deus Ideológico assim criando uma crença pessoal com o Deus Ideológico, tornando  o Deus Ideológico não apenas ideológico mas pessoal também) e o Criador (que não tem ligação com o Deus Ideológico e nem com o Deus Pessoal).

A argumentação Teísta possuí alguns furos. Mesmo que você prove que o Deus Ideológico não existe, a pessoa iria dizer que ela acredita através da Fé em um Deus pessoal. Isso bastaria para acabar com a argumentação, mas quando você demonstra que o Deus Ideológico e o Deus pessoal não existem, eles correm para o Deus Criador. Muitos utilizam este argumento de último recurso como evidencia da existência do Deus Ideológico e Pessoal, do qual já foram demonstrados que não existem.

Eles raramente percebem isso. E então eles utilizam o argumento de último recurso: Se você não puder provar que Deus não existe, então o deus que eles seguem (aquele que você provou ser uma farsa) para eles é o verdadeiro e existe. Eles fazem um jogo com a palavra Deus da qual eles não estão ciente, e o fazem para justificar crenças injustificáveis. Que entra em outro ponto, a crença não é algo racional e sim emocional do qual tentam passar o que sentem como algo racional. O mesmo argumento é utilizado para conciliar Fé e razão, o que não foi feito até os dias de hoje.

Como pode ver este é um argumento, baseado na ignorância e não na razão. Perceba que a razão não diz nada sobre coisas que a razão não pode saber ou conhecer. Quando um teísta faz está afirmação, ele está sendo muito desonesto, pois ao não saber sobre algo, ele encontra um local para manter sua crença, mesmo que seja totalmente equivocada.

Toda vez que a razão não responder sobre algo, a religião vai colocar Deus ali, em outras palavras funciona assim:

Eu não Sei = Deus existe. A Razão e o conhecimento não explicam = Deus Existe. Toda vez que a razão não explica algo, a religião acha que tem o poder de explicar como eles desejam explicar.

A religião existe, porque a razão não pode explicar tudo, este argumento é conhecido como o Deus das Lacunas. Toda vez que não podemos explicar algo, para os religiosos foi Deus o responsável por aquilo. E assim funciona o Design Inteligente, a Fé, A crença em deuses ideológicos e pessoais, e assim por diante.

Eu não gosto de utilizar o termo Deus, prefiro o termo ‘Criador’, pois neste caso, a palavra criador pode ser referir não apenas a Deus mas também a:

- Uma estrutura no universo;
- Uma essência não inteligente;
- Uma essência inteligente;
- Uma entidade chamada Deus mas sem interesse no ser humano;
- Uma entidade chamada Deus mas com interesse no ser humano;

Como podemos ver o argumento da causa primária, não diz especificamente que Deus é a resposta adequada, este argumento aponta na direção de outras opções tão válidas quando a existência de Deus. Neste aspecto, qualquer teísta que se utiliza do argumento da causa primária, comete um erro na INTERPRETAÇÃO DO ARGUMENTO, ou seja, somente quando se tira o argumento de seu CONTEXTO, podemos afirmar que Deus existe e que este seria  justamente um dos Bilhares de Deuses existentes.

O que o teísta faz é bem simples: IGNORAR os outros Deuses, IGNORAR as outras possibilidades e através do argumento da IGNORÂNCIA baseado na INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA dizer que o Deus que eles seguem, existe.

Diferentemente de um Teísta que faz tal afirmação, qualquer pessoa que se utilize da RAZÃO E DA MATURIDADE PROVIDA DO CONHECIMENTO jamais faria tal afirmação.

Portanto quando um teísta disser que este argumento evidencia ou aponta na direção de deus, demonstre que existem diversas outras opções das quais NÃO EXISTE COMO NEGA-LAS.


Antes de um teísta dizer que deus existe por causa da Causa primária, ele deveria interpretar o texto (algo que se aprende na sexta séria) de forma coerente e não COMO ELE BEM QUISER.


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Item Reviewed: A Criação e Evolução de Deus - Parte III - A Dedução da existência de Deus Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli